domingo, 30 de novembro de 2008
BALADA MIX - é tudo bacana, menos o atendimento
Pois bem, hoje tanto eu quanto ele já tínhamos comido mas como na minha casa a festinha da churrasqueira não nos deixou ficar no apartamento de modo que pudéssemos conversar, tamanho era o volume do som, sugeri a ele um lugar que gosto muito com comidinhas leves, sucos naturais, o Balada Mix.
O Balada Mix era aqui na Barra, um localzinho pós praia pequenininho. O sucesso o levou há pouco tempo pra uma casa maior, na Érico Veríssimo. Tá lindo. Com um ar de restaurante de beira de praia, mas praia assim como Cancun (nunca fui, mas imagino isso), algum lugar descolado da Bahia, enfim...
Adoro ir lá com amigos, tem muuuuuuuita gente bonita. O cardápio é natureba ma sos sanduíches e omeletes são ótimos. Os sucos idem, mas cuidado ao escolher o sabor. Naturais, da própria fruta, hoje eu tomei um de tangerina que estava um escândalo de bom e outro de maçã que parecia um purê. Pra quem não entendeu: estava ruim.
Mas não sei se já virou coisa do destino, por estar com o Léo, apesar de tudo isso, dessa aura de praia, de gente sarada e que se cuida e etc, o atendimento... ah, o atendimento. Uma lástima.
Pedimos sucos e Leo um hambúrguer. O sanduíche veio antes dos sucos!!!
Leo pediu catchup e só chegou depois de eu pedir de novo e lá pelo último bocado. Pedi depois um omelete e quando veio , pedi uma cesta de pães. Veio também lá pelo final e ruim.
A nossa sorte foi que nesse momento veio um gerente atencioso. Perguntou se podia retirar o prato do omelete, que eu havia acabado, e eu disse que sim, incluisve poderia tirar tudo, inclusive o suco de maçã e os pães, que estavam péssimos e eu não ia comer. Falei meio descrente, mas naõ é que o moço me ofereceu outro suco e pediu desculpas?! E me trouxe o de tangerina que era o certo a pedir! E desde esse momento, tudo passou a fluir melhor.
Enfim, quando disse ao Leo que iria escrever no blog sobre o atendimento - que nem ia tirar foto da comida pq meu foco era outro - ele me alertou: mas o gerente trocou seu suco sem vc pedir! É verdade. Por esse gesto de recuperação do Balada Mix, fica aqui registrado que ainda volto lá!
Por que sou brasileira e não desisto nunca!
bjs
HAJA ESTÔMAGO!
sábado, 29 de novembro de 2008
O CARURU DA FAMILIA ALMEIDA SANTOS
Estou tão feliz!
Há séculos, desde a estréia desse blog, peço aos meus amigos - meus leitores - que mandem colaborações para A Boca: críticas de lugares que foram, histórias de culinária da família, enfim, tudo o que está acerca desse espaço dedicado aos prazeres da gastronomia.
Enfim, recebi a primeira colaboração, de um amigo querido, Alexandre!
Ganhei uma bronquinha no comentário do último post e aí fui checar meu email. Não estava na caixa de entrada, por isso demorei a ver o email que ele mandou, tão carinhoso e bem escrito, como era de se esperar dele. O cara faz tudo no capricho , até fotos me mandou.
Ele escreve sobre uma história que já havia me contado, num almoço de trabalho, que eu adorei saber e com a qual me identifiquei muito. Aqueles pratos de família que reúnem todos em torno da preparação. É uma festa! Na minha família também fazemos muito isso: é o festival do milho no início do ano, a pizzada, o molho da feijoada de aniversário do meu pai (eu contei como é isso na minha casa e daí sugiu a história que eu publico abaixo - qq dia, dou a receita desse molho da minha mãe), as comidas do Natal, etc.
Vale MUITO a pena ler. É sobre o caruru da família Almeida Santos. Eu como boa baiana enrustida, amei!
Divirta-se! E comente depois! Com vcs, Alexandre:
Lá em casa, a tradição do caruru começou com minha falecida avó sergipana, muito antes de eu nascer, e tem sido continuada pela minha mãe. De tão trabalhoso, o prato é preparado apenas uma vez no ano, para o almoço do Sábado de Aleluia. É feito a muitas mãos, quantas estiverem disponíveis, levando até três dias para ficar pronto. É um verdadeiro mutirão familiar, que reforça nossos laços e resulta em momentos de inigualável êxtase para o paladar e o olfato.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
OSVALDO - O rei da batida
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
SALADA MONTADA - parte III, as receitas
Como faz parte do nosso dia-a-dia a tal salada montada, dedico esse espaço para algumas "receitas", algumas opções de saladas pra neguinho não ter que pensar na hora de pedir. Estou atendendo a pedidos!
Hoje eu montei uma salada bem diferente e fiquei super satisfeita. Como pedi pra entregar na sala, não fotografei, mas ficou boa, acreditem.
Vamos lá, então (coloquei até nomes especiais nas saladas):
SALPICÃO DE FRANGO ESPECIAL
- brócolis
- champignon
- milho (eu nem gosto, mas ficou bom!)
- frango
- batata palha
- massa parafuso
- soja
- cenoura ralada
- molho rosê
GRÃOS E KANI
- soja
- cevadinha
- trigo
- tomate
- palmito
- kani
- azeitona
- rúcula
- se tiver, manga
- molho Victoria
PRESUNTO E OVO
- brócolis
- rúcula
- presunto
- ovo cozido
- abacaxi
- palmito
- quejo minas
- salsinha
- soja
- molho Molho golf
VERDE E CARNE
- alface americana
- rúcula
- brócolis
- beringela em conserva
- tomate seco
- carne desfiada
- palmito
- melão
- queijo ralado
- nozes
- molho mostarda
Bom, por enquanto é isso.
Experimentem e me falem se deu certo
bjs
sábado, 22 de novembro de 2008
SOS MIOJO
Podem dizer o que quiser, mas Miojo tem seu lugar. Lógico que não precisa colocar aquele pózinho que vem dentro pois é ó. Aí, é desespero mesmo. Hoje tive forças pra abrir um molho de tomate pronto (outra sorte quando vi que tinha) e picar umas boas lascas de um bom parmesão que estava na geladeira. Uma regada de azeite extra virgem e o Miojo me desceu quase que como um abraço. Na falta de comida de mãe - que a minha tá longe - foi uma saída e tanto.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
SALADA MONTADA II - A REVANCHE
se não lembram, cliquem aqui para ver.
Pois bem, ainda não me livrei dela e pelo contrário, ela tem feito muito parte do meu dia-a-dia....
Hoje, resolvi até clicar pra mostrar... Foi minha "escolha" de hoje...
No começo, parece apetitosa. Casada com uma quiche então, é o supra-sumo da liberdade, da combinação. Mas prova. Prova que vc vai ver que no fim é tudo igual.
Mas bem, andam me pedindo alguns macetes pra quem não tem como fugir dessa opção, um kit de sobrevivência... Vamos lá:
- tente se desapegar dos ingredientes que mais gosta. Isso faz de fato que a salada fique sempre muito igual.
- quanto mais ingredientes você escolhe, menos sabor tem. Essas saladas têm 15, 20, 30 opções de ingredientes, mas no fundo se vc escolhe o máximo das opções, nada vem em quantidade suficiente pra que você sinta o gosto.
- quando escolher alface, não opte pela rúcula. A menos que você queira uma salada rica em folhas de fato. Se você optar por duas folhas, parace que as pessoas que montam entendem que você quer é isso mesmo: muita folha e uma pitada do resto.
- Descobri que brócolis (apesar de eu não gostar desse brócolis pequeno que hj em dia se usa muito) é um ingrediente que se vc não misturar muitas folhas nas opções, dá uma encorpada boa na salada.
- Se nas opções tiver soja, trigo, cevadinha - como tem lá onde almoço - varie cada dia uma coisa dessas. É bom, dá um "croc" diferente na salada.
- se você escolher um molho mais "ralo", opte por misturar ovo cozido na salada. o Ovo dá uma cremosidade maior na textura da mistura.
bom, crianças, é isso. Espero ter ajudado aos desesperados. Também estou em busca, descobrindo os caminhos para viver nesse mundo maravilhoso das opções.
bjs
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
ARROZ ARBORIO - não tem jeito, tem que ser italiano
- risoto de carne seca
- risoto de camarão
E mais do que comer, adoro fazer risotos. É uma terapia. Você pode inventar várias versões, o preparo é cuidadoso, é uma receita que todo mundo adora, super eclético (a depender da sua invenção, claro). Mas um bom risoto tem seus segredos. E eu só aprendi mesmo na prática.
Vamos a alguns segredos:
- uma colherada generosa de manteiga no final de tudo garante a textura aveludada do arroz
- refogar a cebola no começo com manteiga em vez de azeite também ajuda. Se bem que nesse caso, é bom pingar um pouco de azeite pra não deixar a manteiga escurecer
- o vinho branco como primeiro líquido de cozimento do arroz, em temperatura ambiente, faz toda diferença no cheiro e no gosto do risoto
- Antes de colocar o primeiro líquido de cozimento, deixe o arroz "fritar" um pouco na cebola e na manteiga
Além dessas dicas, com certeza há várias outras. Mas uma é ESSENCIAL: o arroz! Precisa ser arborio ou carnarole (eu particularmente prefiro o arborio) e precisa ser italiano! Já testei outras versões, tipo Tio João e não rola! Dentre as marcas italianas, tem também as minhas preferências. Esse da foto, De Cecco, é muito bom. Tem um, San Frediano, não é uma Brastemp, não. Quebra um galho, mas De Cecco é melhor. E pode ser um pouco mais caro, mas não arrasa todo o trabalho no final. Pensa nisso.
Não tem jeito, no risoto não dá pra economizar no arroz e no parmesão. Nada de comprar aqueles de saquinhos. Uiiii. Credo.
bjs
domingo, 16 de novembro de 2008
RISOTO DE CAMARÃO COM LIMÃO
Juntei umas coisinhas que tinha aqui e o resultado foi um risoto de camarão nada mal. Olha a delícia aí ao lado.
sábado, 15 de novembro de 2008
EXPAND - mais que uma loja de vinhos
Conheci o Expand da Barra ontem, na cia da Paula - com quem, como eu já disse, já já terei de dividir a autoria desse blog. Já tinha visto o cardápio da loja do Shopping Leblon e me pareceu muito extenso, com muitas opções, mas tudo tinha "cara" de apetitoso. Eis que veio o convite dessa jovem gourmet e lá fomos nós. Sexta à noite, depois de uma semana louca de trabalho, merecia um vinho de primeira e uma comida boa.
No restaurante da Expand Barra, o cardápio é mais enxuto. Cerca de 10 opções de prato principal, se nem isso. Entradas tem várias: frias, quentes, tábuas e etc. Escolhemos começar com uma tábua de queijos pequena. Enquanto ela não chegava, descemos na loja escolher nosso vinho! Essa é parte playground do jantar. É uma delícia você poder entre tantas garrafas, conversar com o rapaz da loja até chegar naquele que regaria as delícias por nós escolhidas.
Decidimos que queríamos um branco ou rosê. Eis que ele começou a nos apresentar a vários mas quando chegou em um francês (Se não me engano, é Chateau du Michelle) que segundo ele, tinha cheiro de lichia... hummm... pegou a mulherada pelo laço. Escolhemos ele.
De volta ao salão - pequeno e com uma acústica que não é das melhores - saboreamos nossa tábua com 5 tipos diferentes de queijos - bem gostosos - enquanto nosso vinho gelava. Não demorou muito e ele veio, bem geladinho, numa temperatura maravilhosa. Papo vai e papo vem, demos cabo de tudo da tábua, até mesmo das nozes e passas brancas salpicadas por ali.
Cardápio em mãos, escolhemos nossos pratos: Paula foi no habitual camarão com arroz de maçã e eu me joguei num Haddock com alcaparras e batata cozida. HUmm... Que saudade de comer Haddock. E esse, quando chegou, me deu a garantia que fiz o melhor pedido. Fiquei na dúvida entre o Haddock, o Cherne ou o Carré de javali, mas ao saborear o Haddock, todo questionamento se foi. Aquele sabor forte do peixe, em harmonia total com a batata cozida ( que parece um acompanhamento insosso mas é o ideal), estava puro deleite.
Enquanto jantávamos, o garçom nos trazia algumas provas de outros vinhos e foi bem atencioso. Gostei.
No final, o único senão da noite (além da acústica), ficou por conta da carta de sobremesas que achei pobre. Eram apenas 3 opções: creme brullè, petit gateau ou Cheesecake. Eu gosto das 3 coisas (menos do petit gateau) mas a irreverência do gosto daquele Haddock não merecia terminar a noite com tamanha previsibilidade. Não escolhemos nada. Pedi ao garçom que me trouxesse apenas umas trufinhas que acompanham o café e foi o que bastou: estavam sensacionais.
Por fim, um último comentário: não é um lugar muito em conta. O prato sai em torno de 40 a 50 reais. Juntando mais todo o resto, a conta não fica lá muito trivial. Mas vale a pena. Saí satisfeita.
Ah! Outra observação: o site da EXpand é fraaaaco.... é legal pra quem procura a loja, mas não há nada dos restaurantes...
Cotação do Expand Barra: colher de sopa!!!
E VOCÊ, não quer me contar uma empreitada sua em algum restaurante do Brasil ou do MUndo??? MANDA PRA MIM!!! VEJA COMO CLICANDO AQUI.
bjs
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
DA GRAÇA - o boteco é uma graça e os petiscos também
Acabei de chegar de um restaurante aqui na Barra, lugar novo que conheci a convite da Paula - a quem daqui a pouco terei de dividir uma co-autoria nesse blog.
Mas peço licença para falar desse local depois, amanhã, pois hoje quero homenagear, atrasado, uma grande amiga, querida, que eu adoro muito, a Nat.
Foi aniversário dela na última quarta, dia 12. E fomos nós, a convite dela, comemorar no Da Graça, no Horto. Nunca havia ido, mas senti que a maioria das pessoas que trabalham comigo, ao que Nat sugeriu o local como ponto de encontro, ficaram animados, eram locais por ali.
Cheguei com fome pois nesse dia quase não almocei. Em plena Pacheco Leão, a mesa reservada era na rua, mas de onde se ouvia o som ao vivo tocado no bar. Um som que a meu ver, não combina muito com o local. Quase desanimado. Mas que o som era de qualidade, isso era. Também, pudera! Sete Reais de couvert artístico!. Sim, vá preparado.
Voltando ao que interessa, os comes do Da Graça. Cheguei com Paula e Roichman (esse da foto ao lado, com a vedete do lugar, a pizza de tapioca) dispostos a experimentar. Fomos de petiscos e fizemos um rodízio. Para completar nossa fome, Luiza se juntou ao grupo pra que não fizéssemos feio. "Quero ver isso no blog", pedia a aniversariante.
Começamos com a pizza de tapioca recheada de carne seca. É o que mais sai. Mas achamos todos a massa muito dura. É preciso comer na mão por que faca ali não vai. Fomos pro bolinho ana maria, de aipim recheado de ovas de salmão. Pra mim, foi o top de tudo o que comi. É interessante a mistura, os gostos se fundem e as bolinhas das ovas explodem na sua boca.
Depois, pedimos a trouxinha de shimeji mas estávamos crente que eram trouxinhas mesmo. Não, era uma única trouxa, de alumínio, com shimeji dentro, como nos japoneses da vida. Gostoso, mas a gente estava preparado pro novo, que não veio.
Fomos então de samoosa, um pastel assado recheado de couve e gorgonzola. Me pareceu apetitoso. E era, bem saboroso. E olha como veio lindo, com folhas de couve cortadas em forma de trevo de 4 folhas. Uma Graça mesmo!
Fiquei na vontade de partir para o rolinho very well, mas as pessoas da mesa quiseram dividir um prato principal que era o arroz de jasmin, com camarão, manga e ervas. Um único prato com 4 garfos. Foi uma festa. E foi bom. Bem picante, a manga um pouco verde ficou num contraste bom, mas o camarão era pequeno demais, parecia meio congelado. Achamos até saboroso, mas caro pro que veio.
Terminamos por ali mesmo, adoçando a vida com um pedaço de bolo da Parmê, que a Nat trouxe. Nat, foi ótimo poder estar com você no seu aniversário, fazendo parte dessa mesa de amigos que você juntou. Obrigada pelo privilégio.
Conclusão do Da Graça: bom, bonito e não tão barato assim. Por conta do camarão pequeno e do couvert artístico, cobrado no susto, sem estar especificado no cardápio e pelo valor alto (convenhamos, sete reais???!!!), colher de chá para ele!
Para o niver da Nat, colher de sopa das grandes!!!!
bjs
terça-feira, 11 de novembro de 2008
BERINGELA É MARA!
Minha família inteira AMA beringela.
Pra não dizer que é a família inteira, meu irmão mais novo, Rodrigo, não gosta. Mas esse não gosta de nada a não ser pizza, parmegiana e batata frita.
Por gostar tanto de beringela, minha mãe criou várias maneiras de fazer essa delícia. Mas a novidade do momento é uma beringela que meu pai aprendeu a fazer.
Meu pai não é lá dado à culinária. É como eu, tem paladar apurado. Mas fazer mesmo? Hummm.... Não é a dele. Eis que um amigo italiano deu pra ele essa receita. E em vez de pedir pra minha mãe fazer, ele mesmo resolveu colocar a mão na massa. Ops, na beringela. E virou um evento. Por que a beringela é descascada, curtida, temperada e não sei mais o quê. Um auê na cozinha de dona Genésia. Mas vale a pena! E como vale!
Para o evento no final de semana no sítio, fiquei sabendo que ele estava preparando essa beringela, que normalmente comemos como entrada, acompanhada de pãozinho ou torrada. Leva alcaparras, hortelã (que faz toda diferença), manjericão, muito azeite (dos bons), vinagre, cebola, pimenta vermelhinha, etc. É BOM demais.
Vou descolar a receita com ele e divido com vcs, ok?
bjs
RESULTADO DA ENQUETE - Combinações explosivas
Inspirada na polêmica do post sobre gororobas, misturas explosivas, perguntei pros meus leitores:
Você é chegado numa combinação explosiva, quando o assunto é comida, tipo Mamão com requeijão?
Dos 16 votos que consegui, 2 das 4 opções de resposta ficaram bem "pau a pau".
Vamos lá:
37 % (6 votos) - sim e não escondo de ninguém
6% (1 voto) - sim mas e uma coisa íntima
25% (4 votos) - não, mas se insitirem eu provo
31% (5 votos) - não, desse mal eu não morro
As pessoas são radicais nesse assunto, não?
Comente!
bjs
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
COMIDA DE MÃE
Sem negar nossa veia italilana, todas as comemorações da nossa casa são em volta de uma mesa. Os quitutes são um show à parte e muitos deles contam com uma super produção na elaboração. Falemos da beringela do meu pai no post de amanhã e vcs verão.
Hoje falarei do cuscus da minha mãe. Sou louca por esse cuscus paulista e minha tia Nilce sempre fez pra mim. Quer dizer, não sei se era pra mim mas foi ela quem me viciou nisso e é uma de suas especialidades. Além de tudo, é bom acreditar que ela fazia pensando em mim. Minha mãe depois começou a fazer também e vou dizer: é irresistível. Pois quando cheguei no sítio esse final de semana, lá estava aquela delícia me esperando. Recepção nota 10!
O da minha mãe é leve, sem sardinha (que geralmente tem nesse tipo de cuscus mas como minha mãe não gosta, não coloca), com bastante palmito, azeitona e tomatinho cereja. Maravilha. E além de tudo, fica lindo! (de novo, a foto não ajuda muito pois ainda não investi num celular novo). Enfim, comi o que tinha direito e o que não tinha, para guardar bem na minha memória esse gostinho que só tenho de vez em quando, quando minha mãe - que mora em São Paulo - resolve me agradar!
Melhor ainda ficou pois foi acompanhado de um vinho de colônia (aprendi com meu pai esse final de semana que é assim que se chamam os vinhos feitos pelas famílias italianas, em casa. Em Tietê, cidade onde nasceram meus pais e onde é o sítio, o que mais tem é italiano. Consequentemente, o que mais tem é vinho de colônia, uma delícia. E não é "sangue de boá", não...).
Me diz você agora: comidinha de mãe, é ou não é um pecado de bom??? A sua tem alguma especialidade? Me conta! OU manda a receita pelo meu email (lutezoto@gmail.com) que eu posto aqui.
bjs
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
NO MANGUE - Viva o camarão!
O pastelzinho do No Mangue - esse é o nome do bat local - é tão bom que as pessoas quando querem ir lá, não falam "ei vamos ali tomar um chopp". Nem os homens. O convite fica mais irrecusável quando apela-se para ele, o famoso pastelzinho do No Mangue.
O local é especializado em peixe e frutos do mar. Carro chefe da casa? Camarão! Então, hoje, eu enfiei o pé nele mesmo! Sentei e a mesa já estava formada: André, Alex, Guilherme (eita menino falante, sô!), Anne e Cris. Descem dois, descem mais! Abri os trabalhos matando a saudade do pastel de camarão e do de camarão com catupiry. Redundância mesmo! Hummmm... Que reencontro maravilhoso! "Você não mudou nadinha, hein?". hehe.
Logo chegam Camila e Juliana. Não sei como elas comem - e não foram um ou dois pastéis só, não! - já que não param a boca contando história! Eu que ia dar só uma passadinha, fui ficando e ouvindo as aventuras. Quando Camila disse que ia contar uma coisa em detalhes....
Então, peraí. Vai ter de vir mais coisa pra Lulu aqui! Olhei o cardápio e algo me chamou a curiosidade: "moquequinha". Pedi, de camarão, lógico! Eis que surgiu, que delícia. Um cheiro inebriante que todos na mesa ficaram de olho. Pinguei uma pimentinha da casa e me deu até calor! Mas valeu! Embaixo desse verdinho aí da foto vcs não imaginam o que tem de camarão!
A foto aí é só uma referência (tirei com meu celular e prometo a vcs que pelo bem desse blog, vou trocar meu aparelho por um que tenha uma câmera bala!).
A cada colherada, as histórias ficaram cada vez mais engraçadas. Nem sei se foi obra da pimenta, do camarão ou se as meninas são assim mesmo! ;-)
Só sei que mais uma vez o No Mangue, apesar do cheirinho que deixa na sua blusa e na sua pele, foi como sempre aquela saideira merecida e saborosa.
Se você precisa de mais infos sobre o No Mangue, vão algumas:
- vira e mexe é possível avistar um famoso, um artista da Globo. Afinal, o projac é logo ali.
- o ambiente é agradável, apesar do cheirinho, como eu já disse. Só que é bom saber: do lado de fora, você atura um cantor, um violão E um microfone! Do lado de dentro, é daqueles lugares que investem na TV ligada na Globo. Como nós tínhamos Camila e Juliana, a pobre novela não resistiu e nem foi páreo para elas.
Momento cobrança agora: Camila e Juliana - estou esperando as colaborações de vcs, com suas críticas, pelo meu email. Meus leitores me cobrarão!!!
Cotação: colher de sobremesa! Aquela volta sem erro!
bjs!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
GOROROBA x OUSADIA
Além da polêmica, o comentário do meu querido Alex - que está super assíduo aqui! - também me fez correr pro computador. Há uma diferença do refinamento e da ousadia para a gororoba, entendem? Um frango ao molho de chocolate - como citou meu amigo - dá água na boca. E claro que aqui generalizo. Por que tem pessoas com paladar mais infantil que poderia dizer "eca". Mas de forma geral, é uma coisa que apetece. E como! Mas se eu disser que misturo chocolate com feijão e como de colherzinha, acho que a coisa muda de figura. OU não? Chocolate é como leite condensado: é bom de qualquer jeito. Mas tudo tem limite. Esse é o ponto do post.
Requeijão é delicioso, mas com mamão, jura? Assim, pegar um pedaço de mamão e comer na mesma colherada do requeijão? Substituir o limãozinho e o açúcar do acabate e colocar farinha??? Não que uma fafora de abacate acompanhada de algo exótico num tempero mexicano deixasse de me apatecer, mas assim, comendo puro em cima da pia... sei não.
Enfim, minha gente, sou MEGA a favor das misturas, do exótico, do diferente. Mas não da gororoba - que tem seu lugar ali na intimidade! Que fique bem claro!!!
Mais polêmicas? Comentem! A-DO-RO!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
COLABORAÇÃO - EU QUERO A SUA!
Fica aqui oficializado o que tenho dito a vários amigos - que por enquanto são os meus leitores: eu quero a colaboração de vocês!
Como? Se você foi a algum restaurante e quer me mandar uma crítica, aqui você pode! E deve!
Ou me mandar um post sobre um assunto afim do "Boca", senta aí, escreve e parte pro abraço!
O email é o seguinte:
lutezoto@gmail.com
Eu juro que dou o crédito dos meus incríveis colaboradores.
E aí?
EU ADMITO!
Quando eu era pequena, comia arroz com vinagre (aquele temperadinho da salada), limão ou manga com sal e também curtia a mistura do meu pai de feijão com catchup.
É isso. Bem breve. Eu admito!
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
MAMÃO COM REQUEIJÃO???
Por que gostar de comer é muito mais do que comer de tudo. Meu irmão Renato come de tudo, desde pequeno, mas a gente sempre brincou com ele que se der pedra, ele traça. É do tipo que almoça, depois come um biscoitinho e arremata com uma banana.
Eu, ao contrário, se vou a um quilo, olho tudo o que tem antes e formo o prato na minha cabeça, em harmonia, pra não acontecer de misturar arroz com macarrão ou pegar frango e um pouquinho de carne moída. Vixe!
Justamente por ter um paladar apurado é que não tenho aquelas coisas que um monte de gente tem que adora umas combinações estranhas. Olha só:
Paula - a moça da Bugatti - adora mamão com requeijão! Hã???? Mamão com que? Sim, requeijão.
Foi só ela me contar isso que me lembrei de Nanda e as baianas todas que amam ( e me ensinaram) comer sorvete com leite Ninho (mas isso fica bom mesmo).
Fazendo uma enquete rápida, descobri algumas outras esquisitices: feijão com pão, abacate com farinha e pizza com leite e Nescau! Essa última é da minha prima Camila, que arremata com leite e Nescau qualquer coisa! Churrasco, feijoada, etc. As outras duas pérolas vem na "nordestinidade" da Soraya.
E Você? Como lida com esse assunto gastronômico?
VOTA na minha enquete ali do lado!!!
E comente aqui que adoro ler todos os comentários que postam no "Boca".
bjs
domingo, 2 de novembro de 2008
RESULTADO DA ENQUETE: atendimento é tudo!
A primeira que abri me mostrou que todo mundo reclama, mas só eu levo a fama! Quando a coisa não está certa, o povo mete a boca no trombone mesmo, e dai? Deixei mais uns dias aberta e o que mudou foi que a segunda opção - falar ao garçom o que está errado mas sem insistir - ganhou mais adeptos que antes.
Já a segunda enquete que propus ficou um impasse. Perguntei se você volta uma outra vez ao restaurante com uma comida ótima e atendimento péssimo:
1- sim, o que me importa é a qualidade da comida
2- sim, mas não sem antes reclamar
3- não. que adianta boa comida se a gente se estressa pra ser servido?
Dos 17 votantes, 47% ficaram com a opção 2 (8 votos), outros 47% com a 3 (8 votos) e apenas 5% com a opção 1 (um voto)!
Sei que meu universo de 17 votos está longe de ser uma boa amostragem, mas é significativo e expressa que o pessoal quer é ser bem atendido! E olha, meu blog não é paulista. Então, nada de dizer que só em São Paulo a "turma" - como brinca uma amiga minha - é exigente com atendimento. Nada disso. Acho bom os estabelecimentos abrirem bem o olho!
bjs e aguardem a próxima enquete. Vem amanhã, pra acompanhar um post engraçado. Não perde.
sábado, 1 de novembro de 2008
GEPETTO - BOM PARA CRIANÇADA
Meu irmão Renato, finalmente, veio me visitar. Ele mora em São Paulo e há muito esperava uma visita dele com meu sobrinho Lucas. Hoje foi o dia.
A programação foi completa e pensando no Lucas, que tem 7 anos, fomos logo pela manhã para o Haras Pegasus (bom, não era tão de manhã assim. Acordamos super tarde, tomamos um super café e aí, quando saímos já era início da tarde. Mas enquanto não almoço, ainda é de manhã). Ele ama cavalos e quando vem ao Rio, nem lembra da praia que fica há poucos metros da minha casa. Chega aqui e já fala: "quando vamos ao haras?".
Depois do haras, resolvemos parar para comer ali em Vargem Grande. Me lembrei que sempre quis ir ao Gepetto (sempre ouvi falar bem e quando eu cobria celebridades, sabia que era um lugar frenquentado pela Xuxa! Tinha curiosidade....) e ao passar na frente me veio à cabeça: filé à parmegiana. Hummmm... Deixei todos com água na boca e fomos nós: meu irmão, Lucas, Soraya e minha prima Camila, completando a tchurma animada.
Entramos e procuramos um lugar ao fundo do restaurante sem bem saber porquê. No que nos aproximávamos, fomos percebendo: o local é ideal para crianças. Tem um parque cheio de brinquedos, enorme, onde as crinças brincam à vontade enquanto os pais estão no salão. Bom para os pequenos por que têm onde se distrair e fazer novos amigos (meu sobrinho saiu de lá já com 2) e bom para os frequentadores por não ficarem num salão barulhento pelos decibéis a mais típicos daqueles que ainda não chegaram aos 12 anos. No fundo do parque, tem um lugar com galinhas, galos, patos e até um pavão que deu seu show particular. Tudo cercado, claro.
Bom, sobre a comida, o filé a parmegiana estava muito a contento. Não era um dos melhores que já comi mas tem seu lugar. Nas porções para acompanhar, escolhemos arroz, fritas e brócolis, mas em vez das fritas chegou uma farofa de ovo IRRESISTÍVEL. Não teve como recusar a pobrezinha. E, graças que não o fizemos por que era uma das melhores coisas da mesa. Depois da festança, experimentamos o sorvete, artesanal, feito pelo Gepetto. Bom, mas se quer uma dica, vá no de creme.
Conta amiga, restaurante para família, bem simples, mas que volto quando estiver procurando um lugar democrático. O programa Haras + Gepetto acabou uma excelente pedida de um sábado nublado.
Cotação: colher de sobremesa
VIVA O MOLHO DE TOMATE
Além disso, os amigos vão a restaurante comigo e ao final me dizem: "quero ver o que você vai escrever no blog".