domingo, 30 de novembro de 2008

BALADA MIX - é tudo bacana, menos o atendimento

Hoje, encontrei um amigo, aquele que deu início a esse blog, o Léo. Lembram? Cheguei de um restaurante que eu tinha ido com ele e como o serviço não foi bom, estava querendo externar toda minha opinião, já que o gerente resolveu nos ignorar. Ali começou oA Boca Nervosa.

Pois bem, hoje tanto eu quanto ele já tínhamos comido mas como na minha casa a festinha da churrasqueira não nos deixou ficar no apartamento de modo que pudéssemos conversar, tamanho era o volume do som, sugeri a ele um lugar que gosto muito com comidinhas leves, sucos naturais, o Balada Mix.

O Balada Mix era aqui na Barra, um localzinho pós praia pequenininho. O sucesso o levou há pouco tempo pra uma casa maior, na Érico Veríssimo. Tá lindo. Com um ar de restaurante de beira de praia, mas praia assim como Cancun (nunca fui, mas imagino isso), algum lugar descolado da Bahia, enfim...


Adoro ir lá com amigos, tem muuuuuuuita gente bonita. O cardápio é natureba ma sos sanduíches e omeletes são ótimos. Os sucos idem, mas cuidado ao escolher o sabor. Naturais, da própria fruta, hoje eu tomei um de tangerina que estava um escândalo de bom e outro de maçã que parecia um purê. Pra quem não entendeu: estava ruim.


Mas não sei se já virou coisa do destino, por estar com o Léo, apesar de tudo isso, dessa aura de praia, de gente sarada e que se cuida e etc, o atendimento... ah, o atendimento. Uma lástima.

Pedimos sucos e Leo um hambúrguer. O sanduíche veio antes dos sucos!!!

Leo pediu catchup e só chegou depois de eu pedir de novo e lá pelo último bocado. Pedi depois um omelete e quando veio , pedi uma cesta de pães. Veio também lá pelo final e ruim.


A nossa sorte foi que nesse momento veio um gerente atencioso. Perguntou se podia retirar o prato do omelete, que eu havia acabado, e eu disse que sim, incluisve poderia tirar tudo, inclusive o suco de maçã e os pães, que estavam péssimos e eu não ia comer. Falei meio descrente, mas naõ é que o moço me ofereceu outro suco e pediu desculpas?! E me trouxe o de tangerina que era o certo a pedir! E desde esse momento, tudo passou a fluir melhor.

Enfim, quando disse ao Leo que iria escrever no blog sobre o atendimento - que nem ia tirar foto da comida pq meu foco era outro - ele me alertou: mas o gerente trocou seu suco sem vc pedir! É verdade. Por esse gesto de recuperação do Balada Mix, fica aqui registrado que ainda volto lá!

Por que sou brasileira e não desisto nunca!

bjs

HAJA ESTÔMAGO!


Queria fazer aqui uma homenagem ao meu irmão mais velho, Renato.
Foi aniversário dele na sexta, dia 28, e eu não pude estar com ele.
Quando foi niver do meu irmão mais novo, Rodrigo, escrevi aqui lembrando um pouco do seu gosto gastronômico que pra resumir não passa de parmegiana e pizza.
Já do Renato, é fácil: ele come de tudo! Mas quando digo de tudo, é de tudo mesmo!
Claro que o paladar dele é treinado. Desde pequeno teve como referência a comida da minha mãe que não é brincadeira, não. Até hj, do alto de seus trinta e lá vai, ele não pode começar a comer uma comida da minha mãe sem dizer rapidamente: "Mãe, tá uma delícia!". Não é à toa que ele é o queridinho dela.
Mas quando digo que ele come de tudo, é tudo ao mesmo tempo agora.
Sempre brincamos com ele que Renato é o tipode cara que começa com um enroladinho de queijo e presunto, vai pro biscoito recheado, almoça e depois rebate tudo com uma bananinha. Não que ele seja guloso. Não é isso, mesmo. É que ele não tem problemas com as misturas, com a ordem da coisa, como eu tenho. Muito diferente de mim.
Quando eu vou a um restaurante por quilo, olho tudo o que tem e depois venho fazendo meu prato, de forma que eu já mentalizei o que vou colocar, com coisas que combinam entre si. Não pego um pouquinho de cada coisa. Não como na mesma refeição carne e peixe.
E Você, como é? Comente.
Ah! RE!!! Parabéns!!!!!!!!!!!!!!
bjs

sábado, 29 de novembro de 2008

O CARURU DA FAMILIA ALMEIDA SANTOS

Gente!
Estou tão feliz!
Há séculos, desde a estréia desse blog, peço aos meus amigos - meus leitores - que mandem colaborações para A Boca: críticas de lugares que foram, histórias de culinária da família, enfim, tudo o que está acerca desse espaço dedicado aos prazeres da gastronomia.
Enfim, recebi a primeira colaboração, de um amigo querido, Alexandre!

Ganhei uma bronquinha no comentário do último post e aí fui checar meu email. Não estava na caixa de entrada, por isso demorei a ver o email que ele mandou, tão carinhoso e bem escrito, como era de se esperar dele. O cara faz tudo no capricho , até fotos me mandou.

Ele escreve sobre uma história que já havia me contado, num almoço de trabalho, que eu adorei saber e com a qual me identifiquei muito. Aqueles pratos de família que reúnem todos em torno da preparação. É uma festa! Na minha família também fazemos muito isso: é o festival do milho no início do ano, a pizzada, o molho da feijoada de aniversário do meu pai (eu contei como é isso na minha casa e daí sugiu a história que eu publico abaixo - qq dia, dou a receita desse molho da minha mãe), as comidas do Natal, etc.

Vale MUITO a pena ler. É sobre o caruru da família Almeida Santos. Eu como boa baiana enrustida, amei!
Divirta-se! E comente depois! Com vcs, Alexandre:


"Toda família tem seus hits gastronômicos – aquele suflê que só a mamãe faz tão bem, o bolo de chocolate da titia, o cozido da vovó, o peixe assado que o papai só faz no Natal. São referências saborosas e aromáticas que nos acompanham por boa parte da vida, capazes de resgatar recordações gostosas e de nos proporcionar alegria, sensação de acolhimento e de pertencimento a um grupo, emoções que não conseguimos traduzir em palavras. Isso já é muita coisa, mas há pratos que vão bem além disso. Eu me refiro àquela receita que não é apenas uma tradição familiar, mas uma instituição sólida, cujo preparo mobiliza toda a família, com o poder de unir, de atrair parentes que moram longe, de aniquilar qualquer desavença doméstica. Nem toda família tem essa comida-evento. A minha, felizmente, tem. E ela se chama caruru.


Lá em casa, a tradição do caruru começou com minha falecida avó sergipana, muito antes de eu nascer, e tem sido continuada pela minha mãe. De tão trabalhoso, o prato é preparado apenas uma vez no ano, para o almoço do Sábado de Aleluia. É feito a muitas mãos, quantas estiverem disponíveis, levando até três dias para ficar pronto. É um verdadeiro mutirão familiar, que reforça nossos laços e resulta em momentos de inigualável êxtase para o paladar e o olfato.
Caruru nem precisa dar tanto trabalho.
Acontece que o caruru da minha família não é um caruru qualquer.

Para início de conversa, a receita pede seis quilos de quiabo, para dar conta de deliciar tantos parentes e familiares atraídos pelo feitiço do prato. Todo esse quiabo tem que ser picadinho, bem pequenininho. Mas tem que picar manualmente, com a faca. Triturar no processador não dá certo, porque o quiabo vira uma gosma e a receita vai por água abaixo. Picar seis quilos de quiabo leva um dia inteiro. É o início do ritual: quatro ou cinco pessoas que se amam põem-se a conversar longamente em torno de uma mesa, enquanto fazem cortes verticais e horizontais em centenas de quiabos, até encher um grande caldeirão.


Depois vêm os seis quilos (ou mais) de camarão, que precisam ser limpos e descascados. Não é pouca coisa.

Mas o mais difícil talvez seja a confecção do leite de coco. Isso mesmo: não usamos aquele leite de coco vendido em garrafinhas. Preferimos extrair o leite de forma artesanal. Por quê? Porque não é a mesma coisa. O sabor é outro. Vários cocos secos são comprados, quebrados, retirados da casca e ralados bem fininhos. Feito isso, o coco ralado é banhado em água fervente sobre uma grande peneira e espremido com as mãos, para que o caldo branco, espesso e gorduroso escorra.
O processo é repetido algumas vezes, até o coco ralado virar bagaço e obtermos um panelão de leite.
O tempero é uma alquimia exótica que só minha mãe sabe fazer da maneira "certa". Inclui castanha de caju, amendoim salgado, gengibre, coentro, pimenta do reino, a casca triturada do camarão e azeite de dendê. Cada item é levado ao caldeirão no momento certo. O cozimento demora horas.
E o aroma? Meu Deus! O aroma é construído aos poucos. Começa com um reles cheiro de quiabo cru e vai se transformando. Passa pelo odor marítimo de camarão, se mistura com o aroma doce de castanha e coco, arde com as especiarias e termina em uma apoteose olfativa torturante e prazerosa regada a dendê.

O acompanhamento perfeito é arroz branco. E mais nada. Porque nada pode ofuscar o sabor dessa preciosidade. Apesar de que o almoço do Sábado de Aleluia, lá em casa, também é feito de bacalhau ensopado e feijão de leite de coco. Por isso que a Semana Santa é para mim tão importante quanto o Natal."
Alexandre

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

OSVALDO - O rei da batida

Paula é uma amiga chique. Já mencionei a moça outras vezes nesse blog pois é uma ótima cia de restaurantes e aventuras gastronômicas. Me apresentou o Bogati e o Expand, ambos na Barra.

Ontem, ela fez aniversário (paulinha, parabéns!!!). E convidou os amigos pra tomar uma batidinha no Osvaldo. Paula é uma moça, além de chique, surpreendente. Se você filmar o tipo, jamais diria que seu aniversário seria comemorado lá - local que eu não conhecia apesar de ser muito curiosa de tanto ouvir falar da sua especialidade: as batidas.

Fomos nós. Chegando, quase que passo batido - ops - reto. Paula e a minha primeira vista daquela esquina não combinavam: boteco sem glamour (nem aquele glamour de boteco pé sujo, de azulejos.. nem isso), simples, mesas com aquelas toalhas plásticas já meio engorduradas, cardápio "impegável", salgadinho servido naquela travessinha de alumínio riscado do tempo, batida servida no copinho americano (esse sim, um charme).

Aí que conheci o lado "chinelinho rasteira" de Paula... Mesmo com um jeans da moda e uma blusa esvoaçante, ela fez o lugar. Tá certo que já meio "altinha" de 6 copinhos de batida, ela ia e vinha, colocando um som na juke box do "Osvaldo". Gente animada, coxinhas, bolinhos de queijo e linguiça aterrissando na mesa. Em suma, o Osvaldo me pareceu ser aquele lugar que é o que você quiser: bom pra comemorar aniversário descontraído, bom pra bater papo, bom pra desopilar do trabalho, bom pra uma paradinha rápida, enfim. Só não sei se é bom pra paquerar, mas a Luíza jura que já iniciou um flerte lá. Bom, mas é a Luiza...

Falando da batida, realmente ela tem seu lugar: não é daquelas batidas grossas, que enjoam. Alcóolica na medida certa (pra Paula a medida passou um pouquinho). Quem conhecia bem jurava que é igual sempre. Que nunca mudou. Não sei foi aquela lei famosa, mas lá pelas tantas uma batida veio com um cheiro meio de cachaça. Reclamação feita, tudo voltou ao normal. Na hora de escolher o sabor, todos foram unânimes: coco! Ok. Mas na segunda quis variar. Tive que insistir, mas me indicaram maracujá. Pedi. Quando veio, chamei o garçom e pedi pra trocar pela de..... coco! Realmente, não tem igual. Fiquei nela o resto da noite.

Sobre os petiscos, esse não é o forte de lá. Quem está de regime, só caldinho de feijão, segundo a Luiza. No mais, é salgadinho mesmo, fritura. A coxinha é boa. A bolinha de queijo, nem tanto. A Linguiça chama a atenção, vem acebolada. AH! A empada é ótima. Derrete na boca! Pronto, empada é a melhor pedida de lá.

Fim de noite, fomos todos felizes pra casa. Pela Paula e pelos momentos agradáveis. O Osvaldo é o coadjuvante sem egos para qualquer ocasião onde o que interessa é curtir os amigos.




cotação do A Boca: colher de chá




segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SALADA MONTADA - parte III, as receitas

Ok, ok.

Como faz parte do nosso dia-a-dia a tal salada montada, dedico esse espaço para algumas "receitas", algumas opções de saladas pra neguinho não ter que pensar na hora de pedir. Estou atendendo a pedidos!

Hoje eu montei uma salada bem diferente e fiquei super satisfeita. Como pedi pra entregar na sala, não fotografei, mas ficou boa, acreditem.

Vamos lá, então (coloquei até nomes especiais nas saladas):

SALPICÃO DE FRANGO ESPECIAL
- brócolis
- champignon
- milho (eu nem gosto, mas ficou bom!)
- frango
- batata palha
- massa parafuso
- soja
- cenoura ralada
- molho rosê

GRÃOS E KANI
- soja
- cevadinha
- trigo
- tomate
- palmito
- kani
- azeitona
- rúcula
- se tiver, manga
- molho Victoria

PRESUNTO E OVO
- brócolis
- rúcula
- presunto
- ovo cozido
- abacaxi
- palmito
- quejo minas
- salsinha
- soja
- molho Molho golf

VERDE E CARNE
- alface americana
- rúcula
- brócolis
- beringela em conserva
- tomate seco
- carne desfiada
- palmito
- melão
- queijo ralado
- nozes
- molho mostarda

Bom, por enquanto é isso.
Experimentem e me falem se deu certo

bjs

sábado, 22 de novembro de 2008

SOS MIOJO

Eu hoje não estou 100% não....
Não sei o que é. Um pouco desanimada, com dor de cabeça e, pra ajudar, vi um filme - "Ponte para Terabitia" - que me fez chorar RIOS e RIOS. LITROS e mais LITROS de lágrimas nesse sábado nublado e meio chuvoso que faz no Rio de Janeiro. Alguém aí já viu esse filme??? É lindo demais. Eu adorei. Mas é de chorar de fazer barulho, de precisar de uma caixa de Kliness do seu lado. E eu não tinha a tal caixinha.... Foi no lençol mesmo, minha gente. Estaria eu muito sensível?

Juntando tudo, eu estava meio blue, como o Rio de Janeiro hoje.... Nesses dias, a vontade de comer é pouca, a inspiração para fazer algo digno de um sábado idem e aí, quando a fome bate (pq não tem jeito, pra mim ela sempre bate) me sinto confortada quando abro o armário e tenho um Miojo lá, dizendo pra mim: "pode vir que eu te dou carinho e conforto".

Podem dizer o que quiser, mas Miojo tem seu lugar. Lógico que não precisa colocar aquele pózinho que vem dentro pois é ó. Aí, é desespero mesmo. Hoje tive forças pra abrir um molho de tomate pronto (outra sorte quando vi que tinha) e picar umas boas lascas de um bom parmesão que estava na geladeira. Uma regada de azeite extra virgem e o Miojo me desceu quase que como um abraço. Na falta de comida de mãe - que a minha tá longe - foi uma saída e tanto.

O que? Vocês ainda estão falando do molho de tomate pronto??? Quem nunca abriu uma latinha dessas, ora! E existem uns bons hoje no mercado. Gosto da linha Pomarola Mais, da Knnor, e indico. Tem de azeite e manjericão, de azeite e salsinha e hoje experimentei um de ricota (que de ricota mesmo não tem nada mas é gostosinho). Uma latinha dessas - da boa - no armário é sempre uma solução quando não se está com inspiração pra fazer o molho na hora e quando a receita não corre risco. Com Miojo,por exemplo, é ótimo.

E Você, tem alguma receita boa de Miojo? Manda pra mim, que eu publico.



bjs

PS: To achando vcs todos muito preguiçosos. Já pedi a colaboração de todos por email e nunca recebi nada. Ou minha moral tá baixa - olha lá como fala comigo hoje, hein - ou vcs estão mesmo preguiçosos.







quarta-feira, 19 de novembro de 2008

SALADA MONTADA II - A REVANCHE

Gente, não sei se vocês estão lembrados de um post que fiz falando sobre a liberdade das saladas montadas....
se não lembram, cliquem aqui para ver.

Pois bem, ainda não me livrei dela e pelo contrário, ela tem feito muito parte do meu dia-a-dia....
Hoje, resolvi até clicar pra mostrar... Foi minha "escolha" de hoje...

No começo, parece apetitosa. Casada com uma quiche então, é o supra-sumo da liberdade, da combinação. Mas prova. Prova que vc vai ver que no fim é tudo igual.

Mas bem, andam me pedindo alguns macetes pra quem não tem como fugir dessa opção, um kit de sobrevivência... Vamos lá:

- tente se desapegar dos ingredientes que mais gosta. Isso faz de fato que a salada fique sempre muito igual.
- quanto mais ingredientes você escolhe, menos sabor tem. Essas saladas têm 15, 20, 30 opções de ingredientes, mas no fundo se vc escolhe o máximo das opções, nada vem em quantidade suficiente pra que você sinta o gosto.
- quando escolher alface, não opte pela rúcula. A menos que você queira uma salada rica em folhas de fato. Se você optar por duas folhas, parace que as pessoas que montam entendem que você quer é isso mesmo: muita folha e uma pitada do resto.
- Descobri que brócolis (apesar de eu não gostar desse brócolis pequeno que hj em dia se usa muito) é um ingrediente que se vc não misturar muitas folhas nas opções, dá uma encorpada boa na salada.
- Se nas opções tiver soja, trigo, cevadinha - como tem lá onde almoço - varie cada dia uma coisa dessas. É bom, dá um "croc" diferente na salada.
- se você escolher um molho mais "ralo", opte por misturar ovo cozido na salada. o Ovo dá uma cremosidade maior na textura da mistura.

bom, crianças, é isso. Espero ter ajudado aos desesperados. Também estou em busca, descobrindo os caminhos para viver nesse mundo maravilhoso das opções.

bjs

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ARROZ ARBORIO - não tem jeito, tem que ser italiano

Risoto é uma delícia. Em pouco tempo de blog, já postei dois posts sobre risotos que fiz, um inclusive foi ontem. Se quiserem conferir, cliquem aqui:
- risoto de carne seca
- risoto de camarão

E mais do que comer, adoro fazer risotos. É uma terapia. Você pode inventar várias versões, o preparo é cuidadoso, é uma receita que todo mundo adora, super eclético (a depender da sua invenção, claro). Mas um bom risoto tem seus segredos. E eu só aprendi mesmo na prática.

Vamos a alguns segredos:

- uma colherada generosa de manteiga no final de tudo garante a textura aveludada do arroz
- refogar a cebola no começo com manteiga em vez de azeite também ajuda. Se bem que nesse caso, é bom pingar um pouco de azeite pra não deixar a manteiga escurecer
- o vinho branco como primeiro líquido de cozimento do arroz, em temperatura ambiente, faz toda diferença no cheiro e no gosto do risoto
- Antes de colocar o primeiro líquido de cozimento, deixe o arroz "fritar" um pouco na cebola e na manteiga

Além dessas dicas, com certeza há várias outras. Mas uma é ESSENCIAL: o arroz! Precisa ser arborio ou carnarole (eu particularmente prefiro o arborio) e precisa ser italiano! Já testei outras versões, tipo Tio João e não rola! Dentre as marcas italianas, tem também as minhas preferências. Esse da foto, De Cecco, é muito bom. Tem um, San Frediano, não é uma Brastemp, não. Quebra um galho, mas De Cecco é melhor. E pode ser um pouco mais caro, mas não arrasa todo o trabalho no final. Pensa nisso.

Não tem jeito, no risoto não dá pra economizar no arroz e no parmesão. Nada de comprar aqueles de saquinhos. Uiiii. Credo.

bjs

domingo, 16 de novembro de 2008

RISOTO DE CAMARÃO COM LIMÃO

Finalmente estou com um celular que tem uma cãmera poderosa!!! E hoje, como não fui a nenhum restaurante pra testar a nova belezura, mesmo estando sozinha pra comer, fui pra cozinha!

Juntei umas coisinhas que tinha aqui e o resultado foi um risoto de camarão nada mal. Olha a delícia aí ao lado.

Bom, nenhum grande segredo. Hummm... na verdade, teve sim. Vamos a eles:

- substitui o vinho como primeiro líquido do cozimento do arroz por saquê. Era o que tinha aqui em casa e ficou bom a beça. Depois, pra acompanhar na hora de comer, misturei saquê geladinho com suco de uva. Ficou bom, acreditem.

- como queria fazer um risoto com base forte de parmesão - que ralei na hora - deixei o camarão já cozido curtindo num pouco de limão, azeite e pimento do reino. Quando o risoto ficou pronto, depois da colher de manteiga final, misturei o camarão. Deu aquele azedinho do limão sem tirar a predominância do queijo.

Tudo pronto, fiz o prato e registrei com meu celular novo. Aprovaram?

sábado, 15 de novembro de 2008

EXPAND - mais que uma loja de vinhos

Uma pena que eu não estava com uma câmera fotógrafica e por pior que seja meu celular (isso é coisa do passado pois hoje consegui um ma-ra-vi-lho-so) ele estava sem bateria. A minha estréia no restaurante da Expand - loja de vinhos das melhores do Rio - merecia ser registrada.

Conheci o Expand da Barra ontem, na cia da Paula - com quem, como eu já disse, já já terei de dividir a autoria desse blog. Já tinha visto o cardápio da loja do Shopping Leblon e me pareceu muito extenso, com muitas opções, mas tudo tinha "cara" de apetitoso. Eis que veio o convite dessa jovem gourmet e lá fomos nós. Sexta à noite, depois de uma semana louca de trabalho, merecia um vinho de primeira e uma comida boa.

No restaurante da Expand Barra, o cardápio é mais enxuto. Cerca de 10 opções de prato principal, se nem isso. Entradas tem várias: frias, quentes, tábuas e etc. Escolhemos começar com uma tábua de queijos pequena. Enquanto ela não chegava, descemos na loja escolher nosso vinho! Essa é parte playground do jantar. É uma delícia você poder entre tantas garrafas, conversar com o rapaz da loja até chegar naquele que regaria as delícias por nós escolhidas.

Decidimos que queríamos um branco ou rosê. Eis que ele começou a nos apresentar a vários mas quando chegou em um francês (Se não me engano, é Chateau du Michelle) que segundo ele, tinha cheiro de lichia... hummm... pegou a mulherada pelo laço. Escolhemos ele.

De volta ao salão - pequeno e com uma acústica que não é das melhores - saboreamos nossa tábua com 5 tipos diferentes de queijos - bem gostosos - enquanto nosso vinho gelava. Não demorou muito e ele veio, bem geladinho, numa temperatura maravilhosa. Papo vai e papo vem, demos cabo de tudo da tábua, até mesmo das nozes e passas brancas salpicadas por ali.

Cardápio em mãos, escolhemos nossos pratos: Paula foi no habitual camarão com arroz de maçã e eu me joguei num Haddock com alcaparras e batata cozida. HUmm... Que saudade de comer Haddock. E esse, quando chegou, me deu a garantia que fiz o melhor pedido. Fiquei na dúvida entre o Haddock, o Cherne ou o Carré de javali, mas ao saborear o Haddock, todo questionamento se foi. Aquele sabor forte do peixe, em harmonia total com a batata cozida ( que parece um acompanhamento insosso mas é o ideal), estava puro deleite.

Enquanto jantávamos, o garçom nos trazia algumas provas de outros vinhos e foi bem atencioso. Gostei.

No final, o único senão da noite (além da acústica), ficou por conta da carta de sobremesas que achei pobre. Eram apenas 3 opções: creme brullè, petit gateau ou Cheesecake. Eu gosto das 3 coisas (menos do petit gateau) mas a irreverência do gosto daquele Haddock não merecia terminar a noite com tamanha previsibilidade. Não escolhemos nada. Pedi ao garçom que me trouxesse apenas umas trufinhas que acompanham o café e foi o que bastou: estavam sensacionais.

Por fim, um último comentário: não é um lugar muito em conta. O prato sai em torno de 40 a 50 reais. Juntando mais todo o resto, a conta não fica lá muito trivial. Mas vale a pena. Saí satisfeita.

Ah! Outra observação: o site da EXpand é fraaaaco.... é legal pra quem procura a loja, mas não há nada dos restaurantes...

Cotação do Expand Barra: colher de sopa!!!

E VOCÊ, não quer me contar uma empreitada sua em algum restaurante do Brasil ou do MUndo??? MANDA PRA MIM!!! VEJA COMO CLICANDO AQUI.

bjs

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

DA GRAÇA - o boteco é uma graça e os petiscos também



Acabei de chegar de um restaurante aqui na Barra, lugar novo que conheci a convite da Paula - a quem daqui a pouco terei de dividir uma co-autoria nesse blog.


Mas peço licença para falar desse local depois, amanhã, pois hoje quero homenagear, atrasado, uma grande amiga, querida, que eu adoro muito, a Nat.


Foi aniversário dela na última quarta, dia 12. E fomos nós, a convite dela, comemorar no Da Graça, no Horto. Nunca havia ido, mas senti que a maioria das pessoas que trabalham comigo, ao que Nat sugeriu o local como ponto de encontro, ficaram animados, eram locais por ali.


Cheguei com fome pois nesse dia quase não almocei. Em plena Pacheco Leão, a mesa reservada era na rua, mas de onde se ouvia o som ao vivo tocado no bar. Um som que a meu ver, não combina muito com o local. Quase desanimado. Mas que o som era de qualidade, isso era. Também, pudera! Sete Reais de couvert artístico!. Sim, vá preparado.


Voltando ao que interessa, os comes do Da Graça. Cheguei com Paula e Roichman (esse da foto ao lado, com a vedete do lugar, a pizza de tapioca) dispostos a experimentar. Fomos de petiscos e fizemos um rodízio. Para completar nossa fome, Luiza se juntou ao grupo pra que não fizéssemos feio. "Quero ver isso no blog", pedia a aniversariante.


Começamos com a pizza de tapioca recheada de carne seca. É o que mais sai. Mas achamos todos a massa muito dura. É preciso comer na mão por que faca ali não vai. Fomos pro bolinho ana maria, de aipim recheado de ovas de salmão. Pra mim, foi o top de tudo o que comi. É interessante a mistura, os gostos se fundem e as bolinhas das ovas explodem na sua boca.




Depois, pedimos a trouxinha de shimeji mas estávamos crente que eram trouxinhas mesmo. Não, era uma única trouxa, de alumínio, com shimeji dentro, como nos japoneses da vida. Gostoso, mas a gente estava preparado pro novo, que não veio.


Fomos então de samoosa, um pastel assado recheado de couve e gorgonzola. Me pareceu apetitoso. E era, bem saboroso. E olha como veio lindo, com folhas de couve cortadas em forma de trevo de 4 folhas. Uma Graça mesmo!


Fiquei na vontade de partir para o rolinho very well, mas as pessoas da mesa quiseram dividir um prato principal que era o arroz de jasmin, com camarão, manga e ervas. Um único prato com 4 garfos. Foi uma festa. E foi bom. Bem picante, a manga um pouco verde ficou num contraste bom, mas o camarão era pequeno demais, parecia meio congelado. Achamos até saboroso, mas caro pro que veio.


Terminamos por ali mesmo, adoçando a vida com um pedaço de bolo da Parmê, que a Nat trouxe. Nat, foi ótimo poder estar com você no seu aniversário, fazendo parte dessa mesa de amigos que você juntou. Obrigada pelo privilégio.



Conclusão do Da Graça: bom, bonito e não tão barato assim. Por conta do camarão pequeno e do couvert artístico, cobrado no susto, sem estar especificado no cardápio e pelo valor alto (convenhamos, sete reais???!!!), colher de chá para ele!


Para o niver da Nat, colher de sopa das grandes!!!!


bjs

terça-feira, 11 de novembro de 2008

BERINGELA É MARA!


Minha família inteira AMA beringela.


Pra não dizer que é a família inteira, meu irmão mais novo, Rodrigo, não gosta. Mas esse não gosta de nada a não ser pizza, parmegiana e batata frita.


Por gostar tanto de beringela, minha mãe criou várias maneiras de fazer essa delícia. Mas a novidade do momento é uma beringela que meu pai aprendeu a fazer.

Meu pai não é lá dado à culinária. É como eu, tem paladar apurado. Mas fazer mesmo? Hummm.... Não é a dele. Eis que um amigo italiano deu pra ele essa receita. E em vez de pedir pra minha mãe fazer, ele mesmo resolveu colocar a mão na massa. Ops, na beringela. E virou um evento. Por que a beringela é descascada, curtida, temperada e não sei mais o quê. Um auê na cozinha de dona Genésia. Mas vale a pena! E como vale!

Para o evento no final de semana no sítio, fiquei sabendo que ele estava preparando essa beringela, que normalmente comemos como entrada, acompanhada de pãozinho ou torrada. Leva alcaparras, hortelã (que faz toda diferença), manjericão, muito azeite (dos bons), vinagre, cebola, pimenta vermelhinha, etc. É BOM demais.


Vou descolar a receita com ele e divido com vcs, ok?


bjs

RESULTADO DA ENQUETE - Combinações explosivas

Mais uma enquete que se fecha.
Inspirada na polêmica do post sobre gororobas, misturas explosivas, perguntei pros meus leitores:
Você é chegado numa combinação explosiva, quando o assunto é comida, tipo Mamão com requeijão?

Dos 16 votos que consegui, 2 das 4 opções de resposta ficaram bem "pau a pau".
Vamos lá:

37 % (6 votos) - sim e não escondo de ninguém
6% (1 voto) - sim mas e uma coisa íntima
25% (4 votos) - não, mas se insitirem eu provo
31% (5 votos) - não, desse mal eu não morro

As pessoas são radicais nesse assunto, não?

Comente!
bjs

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

COMIDA DE MÃE

Fiquei o final de semana sem postar nada por que estava num evento em família, no interior de São Paulo. Mas fui com a certeza que teria muito assunto pra nós aqui no Blog pois os encontros da família Tezoto são sempre regados!

Sem negar nossa veia italilana, todas as comemorações da nossa casa são em volta de uma mesa. Os quitutes são um show à parte e muitos deles contam com uma super produção na elaboração. Falemos da beringela do meu pai no post de amanhã e vcs verão.

Hoje falarei do cuscus da minha mãe. Sou louca por esse cuscus paulista e minha tia Nilce sempre fez pra mim. Quer dizer, não sei se era pra mim mas foi ela quem me viciou nisso e é uma de suas especialidades. Além de tudo, é bom acreditar que ela fazia pensando em mim. Minha mãe depois começou a fazer também e vou dizer: é irresistível. Pois quando cheguei no sítio esse final de semana, lá estava aquela delícia me esperando. Recepção nota 10!

O da minha mãe é leve, sem sardinha (que geralmente tem nesse tipo de cuscus mas como minha mãe não gosta, não coloca), com bastante palmito, azeitona e tomatinho cereja. Maravilha. E além de tudo, fica lindo! (de novo, a foto não ajuda muito pois ainda não investi num celular novo). Enfim, comi o que tinha direito e o que não tinha, para guardar bem na minha memória esse gostinho que só tenho de vez em quando, quando minha mãe - que mora em São Paulo - resolve me agradar!


Melhor ainda ficou pois foi acompanhado de um vinho de colônia (aprendi com meu pai esse final de semana que é assim que se chamam os vinhos feitos pelas famílias italianas, em casa. Em Tietê, cidade onde nasceram meus pais e onde é o sítio, o que mais tem é italiano. Consequentemente, o que mais tem é vinho de colônia, uma delícia. E não é "sangue de boá", não...).

Me diz você agora: comidinha de mãe, é ou não é um pecado de bom??? A sua tem alguma especialidade? Me conta! OU manda a receita pelo meu email (lutezoto@gmail.com) que eu posto aqui.

bjs

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

NO MANGUE - Viva o camarão!

Hoje, depois de trabalhar muiiiiito - essa semana está puxada! - o povo do "sirvussu" resolveu parar num restaurante que tem nas redondezas da roça onde trabalhamos, ali em Curicica, para lavar um pouco a alma: "ei, vamos ali comer um pastel?".

O pastelzinho do No Mangue - esse é o nome do bat local - é tão bom que as pessoas quando querem ir lá, não falam "ei vamos ali tomar um chopp". Nem os homens. O convite fica mais irrecusável quando apela-se para ele, o famoso pastelzinho do No Mangue.

O local é especializado em peixe e frutos do mar. Carro chefe da casa? Camarão! Então, hoje, eu enfiei o pé nele mesmo! Sentei e a mesa já estava formada: André, Alex, Guilherme (eita menino falante, sô!), Anne e Cris. Descem dois, descem mais! Abri os trabalhos matando a saudade do pastel de camarão e do de camarão com catupiry. Redundância mesmo! Hummmm... Que reencontro maravilhoso! "Você não mudou nadinha, hein?". hehe.

Logo chegam Camila e Juliana. Não sei como elas comem - e não foram um ou dois pastéis só, não! - já que não param a boca contando história! Eu que ia dar só uma passadinha, fui ficando e ouvindo as aventuras. Quando Camila disse que ia contar uma coisa em detalhes....

Então, peraí. Vai ter de vir mais coisa pra Lulu aqui! Olhei o cardápio e algo me chamou a curiosidade: "moquequinha". Pedi, de camarão, lógico! Eis que surgiu, que delícia. Um cheiro inebriante que todos na mesa ficaram de olho. Pinguei uma pimentinha da casa e me deu até calor! Mas valeu! Embaixo desse verdinho aí da foto vcs não imaginam o que tem de camarão!

A foto aí é só uma referência (tirei com meu celular e prometo a vcs que pelo bem desse blog, vou trocar meu aparelho por um que tenha uma câmera bala!).

A cada colherada, as histórias ficaram cada vez mais engraçadas. Nem sei se foi obra da pimenta, do camarão ou se as meninas são assim mesmo! ;-)

Só sei que mais uma vez o No Mangue, apesar do cheirinho que deixa na sua blusa e na sua pele, foi como sempre aquela saideira merecida e saborosa.

Se você precisa de mais infos sobre o No Mangue, vão algumas:
- vira e mexe é possível avistar um famoso, um artista da Globo. Afinal, o projac é logo ali.
- o ambiente é agradável, apesar do cheirinho, como eu já disse. Só que é bom saber: do lado de fora, você atura um cantor, um violão E um microfone! Do lado de dentro, é daqueles lugares que investem na TV ligada na Globo. Como nós tínhamos Camila e Juliana, a pobre novela não resistiu e nem foi páreo para elas.

Momento cobrança agora: Camila e Juliana - estou esperando as colaborações de vcs, com suas críticas, pelo meu email. Meus leitores me cobrarão!!!

Cotação: colher de sobremesa! Aquela volta sem erro!
bjs!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

GOROROBA x OUSADIA

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Sob o forte risco de ser tachada como uma gourmet careta - coisa que eu não sou e tenho várias testemunhas - achei por bem fazer uma ressalva ao post "mamão com requeijão" que foi bastante polêmico.

Além da polêmica, o comentário do meu querido Alex - que está super assíduo aqui! - também me fez correr pro computador. Há uma diferença do refinamento e da ousadia para a gororoba, entendem? Um frango ao molho de chocolate - como citou meu amigo - dá água na boca. E claro que aqui generalizo. Por que tem pessoas com paladar mais infantil que poderia dizer "eca". Mas de forma geral, é uma coisa que apetece. E como! Mas se eu disser que misturo chocolate com feijão e como de colherzinha, acho que a coisa muda de figura. OU não? Chocolate é como leite condensado: é bom de qualquer jeito. Mas tudo tem limite. Esse é o ponto do post.

Requeijão é delicioso, mas com mamão, jura? Assim, pegar um pedaço de mamão e comer na mesma colherada do requeijão? Substituir o limãozinho e o açúcar do acabate e colocar farinha??? Não que uma fafora de abacate acompanhada de algo exótico num tempero mexicano deixasse de me apatecer, mas assim, comendo puro em cima da pia... sei não.

Enfim, minha gente, sou MEGA a favor das misturas, do exótico, do diferente. Mas não da gororoba - que tem seu lugar ali na intimidade! Que fique bem claro!!!
Mais polêmicas? Comentem! A-DO-RO!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

COLABORAÇÃO - EU QUERO A SUA!

Caros leitores,

Fica aqui oficializado o que tenho dito a vários amigos - que por enquanto são os meus leitores: eu quero a colaboração de vocês!

Como? Se você foi a algum restaurante e quer me mandar uma crítica, aqui você pode! E deve!
Ou me mandar um post sobre um assunto afim do "Boca", senta aí, escreve e parte pro abraço!

O email é o seguinte:
lutezoto@gmail.com

Eu juro que dou o crédito dos meus incríveis colaboradores.
E aí?

EU ADMITO!

Gente, eu preciso admitir uma coisa em relação ao post de ontem: eu acho que também gosto - ou já gostei muito - de umas misturas esquisitas. O comentário da Fernanda no post me fez refletir...

Quando eu era pequena, comia arroz com vinagre (aquele temperadinho da salada), limão ou manga com sal e também curtia a mistura do meu pai de feijão com catchup.

É isso. Bem breve. Eu admito!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

MAMÃO COM REQUEIJÃO???

Se é uma coisa da qual posso ter certeza é que meu paladar é apurado.
Por que gostar de comer é muito mais do que comer de tudo. Meu irmão Renato come de tudo, desde pequeno, mas a gente sempre brincou com ele que se der pedra, ele traça. É do tipo que almoça, depois come um biscoitinho e arremata com uma banana.

Eu, ao contrário, se vou a um quilo, olho tudo o que tem antes e formo o prato na minha cabeça, em harmonia, pra não acontecer de misturar arroz com macarrão ou pegar frango e um pouquinho de carne moída. Vixe!

Justamente por ter um paladar apurado é que não tenho aquelas coisas que um monte de gente tem que adora umas combinações estranhas. Olha só:
Paula - a moça da Bugatti - adora mamão com requeijão! Hã???? Mamão com que? Sim, requeijão.
Foi só ela me contar isso que me lembrei de Nanda e as baianas todas que amam ( e me ensinaram) comer sorvete com leite Ninho (mas isso fica bom mesmo).

Fazendo uma enquete rápida, descobri algumas outras esquisitices: feijão com pão, abacate com farinha e pizza com leite e Nescau! Essa última é da minha prima Camila, que arremata com leite e Nescau qualquer coisa! Churrasco, feijoada, etc. As outras duas pérolas vem na "nordestinidade" da Soraya.

E Você? Como lida com esse assunto gastronômico?
VOTA na minha enquete ali do lado!!!
E comente aqui que adoro ler todos os comentários que postam no "Boca".

bjs

domingo, 2 de novembro de 2008

RESULTADO DA ENQUETE: atendimento é tudo!

Gente, além de adorar essa brincadeira do blog, estou amando abrir as enquetes e mais que isso: estou me surpreendendo com elas!

A primeira que abri me mostrou que todo mundo reclama, mas só eu levo a fama! Quando a coisa não está certa, o povo mete a boca no trombone mesmo, e dai? Deixei mais uns dias aberta e o que mudou foi que a segunda opção - falar ao garçom o que está errado mas sem insistir - ganhou mais adeptos que antes.

Já a segunda enquete que propus ficou um impasse. Perguntei se você volta uma outra vez ao restaurante com uma comida ótima e atendimento péssimo:

1- sim, o que me importa é a qualidade da comida
2- sim, mas não sem antes reclamar
3- não. que adianta boa comida se a gente se estressa pra ser servido?

Dos 17 votantes, 47% ficaram com a opção 2 (8 votos), outros 47% com a 3 (8 votos) e apenas 5% com a opção 1 (um voto)!

Sei que meu universo de 17 votos está longe de ser uma boa amostragem, mas é significativo e expressa que o pessoal quer é ser bem atendido! E olha, meu blog não é paulista. Então, nada de dizer que só em São Paulo a "turma" - como brinca uma amiga minha - é exigente com atendimento. Nada disso. Acho bom os estabelecimentos abrirem bem o olho!

bjs e aguardem a próxima enquete. Vem amanhã, pra acompanhar um post engraçado. Não perde.

sábado, 1 de novembro de 2008

GEPETTO - BOM PARA CRIANÇADA


Meu irmão Renato, finalmente, veio me visitar. Ele mora em São Paulo e há muito esperava uma visita dele com meu sobrinho Lucas. Hoje foi o dia.

A programação foi completa e pensando no Lucas, que tem 7 anos, fomos logo pela manhã para o Haras Pegasus (bom, não era tão de manhã assim. Acordamos super tarde, tomamos um super café e aí, quando saímos já era início da tarde. Mas enquanto não almoço, ainda é de manhã). Ele ama cavalos e quando vem ao Rio, nem lembra da praia que fica há poucos metros da minha casa. Chega aqui e já fala: "quando vamos ao haras?".

Depois do haras, resolvemos parar para comer ali em Vargem Grande. Me lembrei que sempre quis ir ao Gepetto (sempre ouvi falar bem e quando eu cobria celebridades, sabia que era um lugar frenquentado pela Xuxa! Tinha curiosidade....) e ao passar na frente me veio à cabeça: filé à parmegiana. Hummmm... Deixei todos com água na boca e fomos nós: meu irmão, Lucas, Soraya e minha prima Camila, completando a tchurma animada.

Entramos e procuramos um lugar ao fundo do restaurante sem bem saber porquê. No que nos aproximávamos, fomos percebendo: o local é ideal para crianças. Tem um parque cheio de brinquedos, enorme, onde as crinças brincam à vontade enquanto os pais estão no salão. Bom para os pequenos por que têm onde se distrair e fazer novos amigos (meu sobrinho saiu de lá já com 2) e bom para os frequentadores por não ficarem num salão barulhento pelos decibéis a mais típicos daqueles que ainda não chegaram aos 12 anos. No fundo do parque, tem um lugar com galinhas, galos, patos e até um pavão que deu seu show particular. Tudo cercado, claro.

Bom, sobre a comida, o filé a parmegiana estava muito a contento. Não era um dos melhores que já comi mas tem seu lugar. Nas porções para acompanhar, escolhemos arroz, fritas e brócolis, mas em vez das fritas chegou uma farofa de ovo IRRESISTÍVEL. Não teve como recusar a pobrezinha. E, graças que não o fizemos por que era uma das melhores coisas da mesa. Depois da festança, experimentamos o sorvete, artesanal, feito pelo Gepetto. Bom, mas se quer uma dica, vá no de creme.

Conta amiga, restaurante para família, bem simples, mas que volto quando estiver procurando um lugar democrático. O programa Haras + Gepetto acabou uma excelente pedida de um sábado nublado.

Cotação: colher de sobremesa

VIVA O MOLHO DE TOMATE


Essa brincadeira de blog está muito divertida. O que começou quase como um desabafo, está sendo muito comentado entre meus amigos e isso me motiva mais a cada dia. Chego em casa e já não me permito mais deixar um dia sem um novo post pra dividir com todo mundo.

Além disso, os amigos vão a restaurante comigo e ao final me dizem: "quero ver o que você vai escrever no blog".
Ontem fui comer uma pizza com a Paula, fofa e querida que trabalha comigo. Ela passou pra me pegar e achei que estávamos a caminho da Capricciosa - nós sempre nos encontramos por lá aos domingos, cada uma com um grupo, por acaso. No meio do caminho, ela sugere: "Você conhece a Bugatti?". Como eu não conhecia, ela tomou o rumo do local a fim de me apresentar. Achei divertido.
De cara, escolhemos um vinho e antes da pizza, ela local, me disse: "Nossa! vamos pedir a mussarela de búfala a milanesa? É muito bom!". No começo, fiquei receosa e confesso que do cardápio de entradas foi o que menos me chamou a atenção. Me fez remeter a provolone a milanesa, que eu odeio. Mas encarei a sugestão, apesar de a frase seguinte da Paula ser: "aqui tem um sushi maravilhoso". Hummm.... Vcs leram o post anterior a esse? Sei não...
Bom, a entrada chega. E a surpresa foi boa: a mussarela a milanesa é o de menos nessa entrada pois ela vem boiando num molho denso de tomate, muito saboroso. E - acho que vocês ainda não sabem - eu sou tarada por molho de tomate! E por que sou tarada por isso, sou chata também pois conheço um bom molho de tomate. Olha a foto aí da tal entrada. Não traduz muito do prato pois foi tirada de um celular! E eu tirei depois que já tínhamos começar a comer. Mas já dá uma idéia.
Comemos depois a pizza e apesar de ser muito boa também, a nota do post fica mesmo com o molho de tomate da Bugatti. MUITO bom!
Cotação da Bugatti: colher de sobremesa.
Mas para o molho de tomate: colher de sopa! a Primeiro do Boca Nervosa.
bjs