sábado, 18 de julho de 2009

PASTELÃO DO MALUF - VALE POR UM ALMOÇO

Estive com a família em Campos do Jordão.
Passamos um sábado de sol na cidade e, como sempre, é uma delícia. Ninguém sabe bem porque é um delícia já que não há muito o que se fazer a não ser andar pelas ruas, entrar nas lojas, comer chocalate e comer. Ah! e comer também.
Sendo assim, entre uma andada e outra pelas ruas do centro, antes do almoço, eu e meu irmão ficamos curiosos com um local lotado, pequeno, intitulado "Pastelão do Maluf".










Os paulistas da trupe me disseram que era famoso. Aí mesmo que eu quis provar. Arranjei um sócio e fui lá ver qual é. Ainda bem. Pois o pastel é imenso! Vale por um almoço!!!
Isso que vc está vendo na foto é um pastel só, partido ao meio!


Pedimos o sabor tradicional: do Maluf, que significa carne com ovos.
E a referência do nome Maluf é o do próprio, o político, aquele que rouba mas faz, enfim, sr. Paulo Maluf. O cara está em todas as fotos, estampado com destaque na fachada da pastelaria. Mesinhas disputadas à tapa na calçada colaboram com o burburinho.

Funciona assim: vc vai no caixa e faz seu pedido. A moça te dá um papel com uma senha. Aí vc fica esperando sua vez. Pedido a pedido, saem bandejas e mais bandejas. Me senti até mal de estar ali esperando um só pastel porque o povo quando vai, pede logo de monte, pro almoço mesmo.
Foi uma experiência e tanto comer o tal pastel. A Massa é muito crocante, sequinha (sem gordura sobrando da fritura) e o recheio é sem miséria. Vai até as pontas do pastel, fique tranquilo.

Bom, com essas, o próximo ano já está resolvido na família: em vez de almoçar naqueles restaurantes caros de Campos, vamos de Pastelão do Maluf!!! É nóis!!!!

Cotação A BOca: colher de sopa pro pastelão do Maluf!!!

Nota: na fachada, além de mil fotos do Maluf, há o registro de vários famosos. Porém, alguns deles, nem o dono sabe o nome. E isso não é problema. Veja aí o menino da Malhação. Afinal, qual o nome dele mesmo??????



















KIBE OU QUIBE?

Eu adoro comida árabe. Gosto de todas as especilidades, dos temperos azedinhos, do hortelã, enfim.

Tem alguns restaurantes dos quais gosto muito, mas o disparado pra mim é o Arábia, de São Paulo. O tempero lá é libanês e eu acho tudo uma delícia. O Almanara voltou a viver e recentemente estive almoçando lá e também tive uma boa experiência. E mais barata, claro. Aqui no Rio, quando trabalhava em Botafogo, comia sempre no Rio Sul, ali no Seu Nacib. É honesto, preço bom e não faz feio.

De qualquer forma, não há, mesmo nessas casas consagradas, kibe (ou seria quibe) mais gostoso que o de forno da minha prima, Haidê.

Haidê é daquelas "come quieto". Cozinha super bem, tem um tempero delicioso, caprichado, na medida, mas não faz alarde de seus dotes. Não sei se é porque minha mãe sempre ocupa o posto na cozinha ou sei lá o quê.
O fato é que sempre que ela aporta aqui em casa pra uma temporada carioca, eu peço e imploro por seu quibe de bandeja, no forno. É divino. Fofo, com batante hortelã, molhadinho, não muito alto, croconte em cima , enfim, DOS DEUSES. E quando ela faz, lógico, sempre faz a ais para que eu possa congelar e comer aos poucos quando estou alone.
Além do quibe (ou Kibe???), ela faz um tabule azedinho de limão na medida, tudo bem picadinho. E ainda um arroz com aletria que, como diz meu irmão Rodrigo, custaria 5 vezes mais num restaurante.
Vou ajoelhar pela receita da Haidê para poder compartilhar com vcs, ok?
Aliás, a filha dela tá sempre olhando o blog, sendo assim: Camila, vai lá no email do blog e manda pra mim, vai?

bjs


sexta-feira, 17 de julho de 2009

AI, QUE PREGUIÇA....

Queridos,
Ando sumida, ne?
É vero, ando meio preguiçosa.
Mas amanhã eu juro que volto pra contar umas coisinhas, tá?
Tem restaurante novo do Troisgros, chocolate Montanhês, pastelão do Maluf (esses dois de Campos do Jordão), quibe da Haidê e bolo de aniversário! Muita coisa! To mega atrasada.
Amanhã eu volto.
Fica de olho.
bjs

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A REVOLTA DA FIAMMETA

Nunca pensei que meu blog, um dia, seria alvo de polêmica!
E como é interessante essa coisa da internet. Do nada, vc sai do anonimato e pessoas que vc não conhece te comentam!
Em janeiro desse ano, escrevi um post sobre a Fiammeta. Tasquei o pau, mas acreditem: foi justo.
Eis que só nos últimos dias, já recebi 3 comentários sobre o tal post! Fiquei até feliz em ver que há quem goste do azul e quem goste do amarelo....
Tá. Confesso: um dos 3 era de um amigo. Mas ele achou o post procurando pelo endereço da pizzaria no Google! Eu estou na primeira página do Google, minha gente!

Bom, felizinha que estou, quero responder meus colegas que enobreceram o A Boca:

Paulo: Eu estou que nem a sua mulher: não passo nem na porta. Qdo passo, faço cara de nojinho sabe? Nosso dinheiro não é capim, nao é mesmo?

Rodrigo: Pode até ser que mude a qualidade de filial pra filial. Mas de qq modo, eu não me arriscaria em qualquer uma outra. Por enquanto, acho melhor a gente ir se encontrando no Ráscal mesmo, que por sinal tem uma ÓTIMA pizza! Provei outro dia e é muito boa! Comi a de abobrinha e a Romana , com aliche. Massa crocante no ponto, nem grossa nem fina, muito gostosa.

Giovanna: adorei seu comentário mas deixa eu te dizer: o equívoco foi grande mesmo! E TRES vezes!!! Um equívoco incomoda muita gente, mas dois equívocos incomodam incomodam muito mais. Três então... incomodam, incomodam, incomodam muito mais!

É, gente. Pra quem quer boa pizza na Barra: Capricciosa (das fininhas, mas é gostosinha), Ráscal e em agosto, se Deus quiser, BRÁZ!!!!
Ah! Tem a Bugatti também!

domingo, 7 de junho de 2009

VIVA O CAMARÃO DA MORANGA DA MINHA MÃE!!!

Fazia muito tempo que minha mãe não vinha pro Rio ficar uns dias comigo.
Finalmente, ela está passando uma temporada comigo.
Além de fazermos coisas legais juntas, ela faz meus pratos preferidos e o que gosto que não necessariamente o resto da família gosta.

Uma das primeiras coisas que peço: camarão na moranga! O dela é um deleite, uma maravilha, um manjar dos deuses. O catupiry é na medida, o gosto da moranga é equilibrado bem como o do camarão.

Ela diz que dá trabalho. por isso, faz só pra poucas pessoas, com uma moranga desse tamanho da foto, no máximo.
Ela tem algumas dicas:

- começa que ela não escolhe moranga (hahaha) pois diz que não tem tanto gosto. Ela faz com essa abóbora rajadinha (não é a camboxan - como escreve isso??? - nem a moranga amarela).
-Primeiro, ela tira a tampa e limpa por dentro, tirando toda semente. Bota numa panela com água - até a metade da panela - pra dar uma pré cozida, sem cozinhar demais. Ela tem que ficar al dente, o garfo tem que entrar com dificuldade. Pra não ficar dura por cima, pode-se virar e cozinha com a boca pra baixo na água um pouco.

- com o camarão já preparado a seu gosto (ela faz ocm um pouco de tomate), hora de montar a abóbora. Forra a abóbora dentro toda com catupiry, caprichando na base e nas laterais tb. Depois, coloca o camarão, uma camada de catupiry por cima e a tampa da abóbora. Passa um pouco de manteiga em volta da abóbora e bota no forno.
- um pedaço de papel alumínio embaixo, entre a abóbora e a forma, vai bem pra não sair o fundo depois de cozida.

Fica um desbunde!!!!!!! Vivas mil!!!






com um vinho branco, é colher de sopa, de sei lá mais o que, na certa!

BUENOS AIRES 2, A MISSÃO

Dando continuidade à colaboração do meu irmão ao Boca Nervosa, mais um capítulo de seu final de semana gastronômico em terras portenhas.

"... Como dois bons de garfo, depois do nosso regado e substancioso café-da-manhã, eu e Camila já estávamos preocupados com o que iríamos nos deliciar no almoço! Sonhando, desde os primórdios do planejamento da viagem, com uma gigantesca, saborosa e suculenta carne argentina, já chegamos no bairro da Recoleta atentos aos estabelecimentos.

Logo no comecinho do bairro, próximo ao cemitério, há uma série deles. Ficamos meio desconfiados dos locais. Garçons ficavam na porta entregando panfletos com promoções, tentando chamar nossa atenção, ensaiando um "portunhol"... deu a impressão de restaurantes "pega-turista". Sabe aqueles restaurantes enganação, caros e comida mais ou menos ... onde vc só encontra o seu vizinho de poltrona do avião?

Como não tínhamos indicação, ficamos com medo de desperdiçar a tão sonhada refeição em um restaurante meia-boca, cair numa roubada ... Foi quando nos deparamos com o Hotel Alvear (O Copacabana Palace de Buenos Aires). Entramos na caruda e fomos atrás do Concierge. E dále portunhol: "Sr. queremos comer la mejor carne de Argentina. Donde recomiendas (hahaha)?".

"El Mirassol", disse sem delongas.

O El Mirassol fica em baixo de um viaduto...viaduto classudo, acredite! Cheio de restaurantes lindos!! E bora comer!!

De entrada pedimos uma porção de presuto crú (jamon crudo, para os íntimos... hahaha)! Delícia! Para beber, vinho argentino (mais uma vez, Norton. E dessa vez, sugerido pelo maître).
Foi quando chegou a hora da difícil escolha. Que carne pedir?? Bife de Tira, Lomo, Bife de Chorizo, Ojo de Bife, bla, bla, bla!! O garçom, muuuito atencioso, nos explicou, com paciência, tentando nos traduzir, os diferentes cortes de carne.

Por fim, nos recomendou duas - O bife de chorizo e o Ojo de Bife - 400 g cada!! Para que pudéssemos dividir, ele nos trouxe um corte por vez. Para acompanhar, batatas espanholas (batatas fritas, tipo chips, estufadinhas).










Primeiro, o Ojo de Bife!!! Senhooorrrrr!!! A altura da carne...macia, no mesmo ponto por inteiro, difícil de esquecer.Com o molhinho chimichurri então e as batatas..nhnanahanaha!!!
O Ojo de Bife era suficiente para nós dois, massss como já tínhamos pedido o Bife de Chorizo... E Quem está na chuva é para se molhar ... fizemos o sacrifício. Outra Delícia! Perfeita também!!




Espaço para a sobremesa??...desculpem, guerreiros, mas nem tanto. Não deu!!
Uma refeição dessas, em um restaurante neste estilo em São Paulo, com vinho, entrada, não sairia por menos de R$250,00/R$300,00 por pessoa. Lá? R$60 !!

Para o El Mirassol Colher de feijão não, Churrasqueira de Parrilla. "
Rodrigo, dá uma olhada na sugestão do Nico, no post anterior. FIca pra próxima aventura!

sábado, 30 de maio de 2009

DELEITE EM TERRAS PORTENHAS

Mais uma participação do meu colaborador especial e irmãozinho, Rodrigo!! Adorei. Não vejo a hora de passar um final de semana lá!

"Bancados pelo A Boca Nervosa, escolhemos como ponto inicial de nossa aventura internacional um fim de semana em Buenos Aires. Sem rodeios, vamos ao que interessa.O destaque da culinária portenha não sabemos se fica para a qualidade das refeições ou para o preço...assustadoramente barato!! Custo benefício PERFEITO!
Dra. dona do blog, nos dê uma licencinha...sabemos que esse não é um blog de viagens, mas, neste caso, não tem como não falar do nosso tour gastronômico sem mencionar algumas dicas do local!

Acreditem, pode parecer estranho, mas um final de semana Top em Buenos Aires (champagne, carnes e mais carnes e muitooo vinho) pode sair muito mais barato do que um "finde pindaiba" no Rio ou em São Paulo (cineminha e pizza delivery)!!! Sabendo aproveitar a quantidade de promoções de passagens aéreas, milhas e afins, chega-se lá quase de graça em apenas 2h20 de voo. Menos tempo do que demoramos para cruzar a Marginal Tietê para chegar no aeroporto (não é exagero...foram 3 horas...hahaha)!!

Como as experiências foram muitas, iremos dividir em capítulos... "O CAFÉ DA MANHÃ...desayno para os muchachos"

Como os que nos conhecem já sabem, somos clientes de carteirinha do Hotel Ibis (rsrs) - cuja diária não inclui café da manhã. Ruim para alguns, para nós excelente negócio....diárias mais baratas e a oportunidade de conhecer as delícias locais da redondeza. Ao invés de gastar seu tempo e apetite com aqueles cafés todos iguais, estilo internacional de hotel, vá atrás do que a cidade tem de melhor!!!

Acordamos e saímos à procura de algo para comer na Avenida de Mayo...Na nossa peregrinação, fizemos uma super descoberta...Queridos, no meio do caminho tinha uma adega, tinha uma adega no meio do caminho...!!! Infelizmente não anotamos o nome e o número exato do local, mas podemos dar como referência o Café Tortone (todo mundo lá conhece). Fica quase em frente. Lá, além de bebidas por um preço bem legal, há um refrigerador, o que nos possibilitou tomar de bate e pronto uma champagne bem geladinha. Para os que ficam acanhados em andar com um garrafão na mão, eles vendem aquelas garrafas menorzinhas.

Compramos uma para cada um (R$5,00 cada - marca Norton) e fomos brindar na cidade...Delíciaaaa!!! Sim, era de manhã, umas 10h....hahaha...a desculpa era que era o aniversário da Mila...Foi ótimo, já estávamos bem felizes antes...depois então...!!! rsrs

Pertinho da adega e do café Tortone encontramos uma casa de empanadas (que eles também chamam de "casa de pizzas". Confira a foto da La Continental, bem conhecida em Buenos Aires).




Pedimos, para começar, uma de carne e uma de presunto e queijo...PERFEITAS!!! Massa fininha e crocante, bem recheadas e quentinhas...huuuummmmm!!! Que carne saborosa!!! Repetimos e repetimos!! Como já eram quase 11h (rsrs) pedimos um chopp Quilmes para acompanhar. Depois, claro, não podia faltar um docinho para completar (apesar do local chamar "casa de pizzas", é uma espécie de padaria).
Infelizmente não gravamos o nome da iguaria que comemos. Parecia um alfajor, só que com massa folhada e recheada com doce de leite argentino. Precisa fala mais??? Sim, o valor da conta!! R$ 10,00 para os dois!!!

Assim, muito bem alimentados, continuamos nosso passeio pela capital portenha..."

A seguir, próximos capítulos... xau !

domingo, 24 de maio de 2009

RISOTO - NOVA RECEITA

Há alguns dias que eu quero cozinhar, mas sozinha, cadê a disposição? Nisso sinto falta de SP, onde as pessoas, os amigos, se frequentam mais.

Hoje, na nostalgia, arregacei as mangas e fui pro fogão! E foi ótimo! Aqueles dias de som alto na sala, eu com uma taça de vinho ao lado, e sem nenhuma pressão pra fazer algo que surpreenda convidados. Nesses dias, meu risoto costuma ficar imbatível. Primeiro, por que não há pressa. Segundo porque faço pouco. E aí, enquanto eu como, ligo pra minha mãe pra contar, afinal não me aguento! E meu risoto de hoje estava bom demais. Tanto que fiquei meio trilili com o vinho, dancei na sala, nem liguei de lavar a louça.

O risoto estava ficando tão lindo que fotografei os passos - não os de dança e sim os da receita - e vou dividir com vcs.

Eu tinha gorgonzola em casa. O primeiro ingrediente do risoto, então, estava decidido. Como acho que gorgonzola e tomate super combinam, fiz um molho bem concentrado de tomate. Quando bati o olho no shimeji dentro do armário, pronto! Estava tudo decidido.















Primeiro, refoguei a cebola na manteiga (com um fio de azeite).


Com a cebola dourada, juntei o arroz arbóreo e deixei que fritasse um pouquinho.

Para fazer as vezes do vinho, que libera o amido do arroz e faz com que o risoto fique aveludado, como não tinha vinho branco aberto, experimentei um pouco de tequila (ficou muito bom!). Joguei na panela e deixei evaporar.

Comecei a colocar o caldo de legumes, aos poucos, para que o risoto fosse cozinhando também aos poucos. Usei também a água que hidratou o shimeji aqui para cozinhar o arroz.

Quando o arroz estava começando a cozinhar mas ainda bem cru por dentro, coloquei o molho de tomate para que cozinhasse tb o arroz.

Quando o arroz estava no ponto (aquele al dente, levemente durinho dentro), coloquei o queijo e misturei bem, até derreter. Não esperei derreter tudo, não. Deixei uns pedacinhos.

Desliguei o fogo e coloquei uma boa colher de manteiga.
Em seguida, o shimeji hidratado. Misturei tudo muito bem e tampei a panela.

Dica: o risoto é bom de comer na hora. Mas desde o momento em que vc tampa a panela, deixe uns 5 minutinhos descansando, antes de servir.

PRONTO! A consistência dele ficou maravilhosa. Note que eu não coloquei parmesão para dar a liga. O gorgonzola já é um queijo bem cremoso e vai dar uma textura boa no seu risoto, sem precisar misturar o gosto desses dois queijos tão fortes. Também não coloquei sal, não precisa.

Na hora de comer, reguei um bom azeite. E comi degustando um vinho barato, que comprei no Zona Sul. É da Toscana e é bem leve, pouco encorpado. Bom geladinho num dia como hj de sol.



Bjs!

COUSCOUS MARROQUINO

Fui numa delicatessem que tem aqui na Barra, no Loft, e me perdi nas coisas gostosas que tem lá. Massas e risotos de várias marcas, especiarias e etc.
Não resisti a um couscous marroquino, fabricado na França, e fiz outro dia como manda um dos livros de Jamie Oliver. Ele sugere que, para fazer o couscous como salada, vc não precisa cozinhar e sim apenas hidratar.

Deixei um punhado de molho, então, e rapidamente os grãos incham. E fica de fato muito bom! Além de gostoso, charmoso, é prático. Só não sei se engorda. Alguém sabe?

E couscous é bom pois vai com tudo, como os vestidos pretos basiquinhos e o me amado risoto. VC olha o que tem na geladeira, no armário e coloca tudo dentro. Claro que com alguma noção, ne?

Vejam: essa salada abaixo eu fiz com alface, alcachofra, tomate, manga e pepino em conserva. Ficou muito bom. Mas melhor ainda ficou um outro que não tirei foto: couscous, ameixa seca picadinha, castanha do pará em fatia fininha, queijo minas, tomate, azeite e limão.

Enfim, couscous marroquino é um super aliado naquela hora que vc quer algo gostoso e rápido!

Vc tem alguma receita? Manda pra mim

SANDUÍCHE CAPRICHADO

Eu já disse aqui que à noite, quando resolvo jantar sanduíche, nunca me contento com um misto quente apenas. Eu sempre tento incrementar.


Esse aí, eu caprichei.


Quem sabe você não se inspira?!

Veja o que tem nele:
- uma fatia de pão integral

- cream cheese light

- queijo minas

- peito de peru

- permesão

Monta, coloca no forno e voilà.



Pra salada:

alface, tomate e alcachofra. Temperei só o alface com azeite e mostarda dijon.



Fica a dica!

bjs

sábado, 16 de maio de 2009

AI, QUE SAUDADE DA ESPANHA

Quando eu fui pra Barcelona passar uns meses, eu estava sem trabalho e precisando respirar novos ares. Como gostava de cozinhar, achei que na Europa poderia trabalhar num restaurante e i aprendendo a cozinhar profissionalmente. Fui pra Marbella, no sul da ESpanha, a uma hora de Málaga. Lá trabalhei num restaurante, lavando pratos e foi muito legal. o Chef já sacou que eu estava ali pra passar uma chuva e viu que eu tinha interesse. Ao contrário do que fazia com os outros que trabalhavam na cozinha, ele me dava todos os mariscos do mediterrâneo para experimentar. Fora as paellas, saladas e outras coisas mais que ele fazia pro nosso almoço ou jantar.

Depois de um mês em Marbella, fui pra Barcelona onde fiquei mais uns 3 meses. Lá não trabalhei em restaurante, mas degustei todas aquelas delícias catalãs: tortillas, paellas e uma coisa que eu adorava: pão com tomates. Lá, eles pegam o tomate, que é muito suculento, cortam ao meio, esfregam na baguete. Depois, regam azeite (o espanhol é meu preferido). É uma delícia.
E as tortillas, bom, essas eu comia sempre na escola por que era barato muito bom. As tortillas espanholas são feitas com ovos e batatas. E nessa minha última viagem a Salvador, pude matar um pouco as saudades do meu tempo em Barcelona!

Num domingo que não queríamos gastar muito dinheiro, fomos almoçar no restaurante do clube Espanhol. Mais família e simples, impossível! Rolava até um pianinho e os mas idosos encantados com o músico.

As meninas que conhecem bem o lugar e sabem o que é bom lá já fizeram os pedidos: de entrada Tortillas e de prato principal polvo com batatas! A tortilla estava como eu gosto: com os ovos mal passados, ainda molhadinhos.UMA DELÌCIA!










Jà o polvo..... apesar do aspecto meio estranho ( a pele meio grudenta), estava muito saboroso! Polvo de verdade! Como as meninas falaram: ele levou muita porrada pra estar molinho daquele jeito! Eu, pra ser honesta, gosto do polvo um pouco mais firme. O do Soho, que é servido com páprica, é divino!




Mas valeu muito a experiência. Comi bem e de fato, a conta foi muito honesta.

Cotação a Boca: colher de chá pro almoço, colher de sobremesa pra tortilla.

bjs

terça-feira, 12 de maio de 2009

DONANA - CAMARÃO DE PRIMEIRA!

Numa cidade turística como Salvador, só vai ter o prazer de conhecer a cozinha da Donana quem for ciceroneado por um local, como Graças a Deus eu sou.

Escondido num puxadinho em Brotas, não dá nem pra explicar como se chega lá. Ar condicionado não existe e o local é o que se chama de pé sujo. Mas a comida....... Quer comer camarão dos grandes e no ponto, com fartura e barato??? Descole um soteropolitano bem informado e vá lá.


Para almoçar numa sexta no Donana, chegue até 12h. Nós não chegamos e amargamos numa fila de espera. Mas vale cada gota de suor provocado pelo calor. A casquinha de siri de lá é imbatível. Sem muitos temperos, você come a carne do siri mesmo, podendo dar um toque a mais com a pimentinha caseira que é muito boa.

Para almoçar, o tradicional camarão a joel. Apenas um serviu quatro pessoas! Ele é cozido no ponto certo e vem com tomate fresco e temperos. Acompanha arroz, farofa e pirão. Não dá pra explicar como é bom esse camarão. Simplesmente, não dá! Só dá pra dizer: amigo, dá um jeito e vai lá.

Cotação do A Boca para o Donana: colher de sopa, concha de feijão e o que mais vier

bjs

JOHN JOHN - COMO É BOM SER SURPREENDIDO

Dando continuidade às minhas resenhas gastronômicas baianas, tive uma grata surpresa nessa minha última estadia em Salvador. Minha amiga Fernanda já falava bastante de um lugar no Comércio chamado John John. Em plena quinta feira, fomos almoçar lá, eu, ela é Gisa. As duas têm uma loja ao lado do elevador Lacerda e dali dá pra ir andando.

A confusão das ruas do comércio quase estavam me fazendo desacreditar no restaurante que Nanda falava tão bem. Mas ainda bem que caminhei com fé. Na rua Estados Unidos, a fachada do John John lembra aqueles lugares de Londres, Paris. Toldo vermelho, vitrine de vidro, estreito. Lá dentro, mesinhas altas, engravatados dos escritórios, cozinha aparente, música ambiente, e boa, garçons mega gentis e gente boa. O cardápio é enxuto mas atende e muito bem.

Do couvert à sobremesa, passando pelo ótimo vinho branco servido em taça, o Jon Jon é um oásis. Um talharim mediterrâneo com frutos do mar (lula, polvo e camarão) no molho branco com creme de leite fresco. Me ofereceram molho ao sugo, caso preferisse. Pedi à parte pois queria ver como era o prato original, mesmo gostando muito mais de molho de tomate. Nanda e Gisa foram de picadinho com farofa de banana. Os dois pratos estavam deliciosos e super bem apresentados, cheirosos.

De sobremesa, dividimos uma torta folhada de morango, brigadeiro branco e chantili. UMA COISA!!!

O John John serve também café da manhã e segue do almoço até às 20h, passando pelo café da tarde e happy hour.

Cotação A BOca: colher de sopa!
Eu volto, torcendo pra boa experiência se repetir.

OBS: desculpem a falta de fotos desse lugar tão gostoso e recomendado. Fui só com o cartão, deixando tudo na loja das meninas, inclusive o celular! Não me perdoarei!

terça-feira, 28 de abril de 2009

LAFAYETTE - A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA

Tem certas exeriências que de tão maravilhosa é melhor você não repetir e manter a magnitude da primeira vezna memória. Gastronomicamente falando, então, nem se fala! Encontrar um bom restaurante é tão dífícil quanto encontrar um bom restaurante que mantenha a qualidade de forma constante, fazendo valer a sua opção de voltar ali e a não a de tentar uma nova possibildade. Eu so conhecida por ser fiel às coisas que gosto. E isso inclui cabeleireiro, loja de roupas e... restaurante, claro.

Pois bem, dado tal contexto, falemos de minha segunda ida ao Lafayette, fino local de Salvador, onde passei uma chuva (literalmente) semana passada.

A minha primeira ida ao Lafayette foi no meu anivesário, dia de iemanjá, que caiu justamente num dia de carnaval, ano passado. Odia estava lindo, céu azul, mar igualmente azul, e o restaurante é privilegiado por sua localização. FIca na Bahia Marina, sobre o mar daBahia de Tods os Santos. Amigos, roskas deliciosas, entradas fantásticas e os pratos, um melhor que o outro. Foi um troca-troca pois queríamos provar todos.

Eu comi um risoto de camarão VG ao limão (divino), meu irmão comeuum peixe com purê de banana da terra que era um escândalo, havia uma massa com camarão tb muito boa. A variedade do cardápio com pitadas inusitadas e criativas me fez ficar muito animda de voltar uma segunda vez. Fechamos com sobremesas que não se come em qualquer lugar. Eu escolhi um suflê de bananada com calda de catupiry que era de comer ajoelhado, com pedacinhos do doce no meio do suflê fofo. Foi um super aniversário, astral, regado a uma cozinha que em Salvador cada vez mais se apresenta.
Falemos pois da minha segunda vez no Lafayette, semana passada, num jantar de sexta feira, com minha amiga Gisa. Ao chegar, estava tão cheio que a espera pelas mesas na varanda (é o mais legal mesmo) quease nos fez desistir. Mas nos ofereceram o salão com ar condicionado e topamos. Só tinha a gente no salão, que era ok, dava para ver a vista mas há coisas que preciso registrar:
- o ar condicionado estava pingando formano pocinhas no piso de madeira, na passagem entre as mesas.
- havia pessoas pssando com vassoura pelo sãlão
- E o garçom... Bom, realmente não foi o mis atencioso baiano que eu encontre. Gisa até comentou: "acho que ele está bravo com o restaurante ou com a vida".
Sentadas, pedimos uma taça de vinho branco e os bolinhos de aipim com camarão. OBA! Tudo continuava igual, pensei. Delicioso, macio, saboroso e com a pimentinha então....













Bom, fomos aos pratos. Já olhando o cardápio o achei mais básico, menos impressionante do que da primeira vez. Peixe com legumes???Á procura de algo mais diferente, fui no risoto de lagosta com manteiga de trufa. Gis escolheu o camarão empanado com risoto de legumes. Meu prato estava muito gostoso. Talvez o risoto pudesse estar um pouco menos cozido mas estava brilhante, aveludado e a lagosta muito boa.





Apesar de toda a demora e lentidão no serviço (esse achei realmente péssimo), estava ainda feliz como uma criança e pedi meu suflê de bananada! Depois de horas, veio! Sem graça. Lotado de canela em cima. Sem banana. O gosto erade açúcar, apenas. E canela. E a calda, era um leitinho, de tão ralo e sem gosto. Pedi uma porção de catupiry a parte, para ver se melhorava. Nada. Me trouxeram mais da mesma calda insossa. Deixei tudo de lado. Não comi mais, disse que não tinha gostado e mesmo assim, me cobraram quando chegou a conta, salgada.

Fui embora do Lafayette tendo degustado uma boa comida mas não comemorei e nem de longe repeti aquela fabulosa experiência anterior. Uma pena.

Cotação do Lafaette que já foi colher de sopa... Agora, eu poria uma colher de sobremesa, pois o custo benefício nao valeu.
bjs

segunda-feira, 27 de abril de 2009

BARGAÇO - BELA RECEPÇÃO NA BAHIA

Ao chegar em Salvador, semana passada para uma temporada de folgas acumuldas, em pleno feriado de 21 de abril, na hora do almoço, meu estômago estava roncando.

Nanda e Gisa foram me buscar no aeroporto e minha recepção foi regada à comida típica baiana no Bargaço.

Apesar de muito falado entreminhas amigas, eu nunca tinha ido lá. Para comer comida baiana, sempre fui ao Iemanjá.
Conhecendo o Bargaço, mudei minha preferência. Logo de cara, casquinha de siri e uma roska de caju. Dupla mais que perfeita. Depois, Gisa pediu camarão de entrada e eles vieram imensos! Delícia!

Como prato principal, pedimos um ensopado de polvo e camarão, com arroz e pirão.








Pedi à parte uma porção de vatapá, para equalizar o dendê na veia!

A cada garfada eu pensava: "que recepção! que bom que estou na Bahia!".

O Bargaço me conquistou. Passei o dia sem conversa com o dendê nem com a comida pesando, como costuma acontecer. Vale cada centavo!

Cotação A Boca: colher de sopa!

se for a Salvador, eu recomendo!

bjs!

domingo, 26 de abril de 2009

NOTÍCIAS DA BAHIA

meus caros e queridos 10 leitores...

Estou de volta da temporada baiana e tenho muitas novidades!
Vou dar algumas boas sugestões de Salvador, essa cidade linda e que te pega definitivamente pelo estômago.

Tive uma não tão boa segunda experiência no Lafayette, comi um camarão dos deuses e barato no pé sujo Donana, conheci e me fartei de dendê no Bargaço e fui apresentada a um Oasis no deserto que é o Jon Jon, na região do Comércio.

Tô aqui preparando, não sai daí (quer dizer, sai sim, volta amanhã) que eu rechear esse blog de resenhas gastronômicas. Enquanto isso, já vai respondendo a enquete ali ao lado que vai me ajudar muito!

bjs!!!

COQUEIRO VERDE - passeio pode, paella não pode!

Mais uma vez, meus colaboradores quase oficiais, Rodrigo e Camila, mandam novidades. É um restaurante em Angra dos Reis. Veja só. Acho que vale o passeio....

bjs

"Feriado, e os paulistas aqui (Rô, carioca fake, é sul são caetanense) foram para Ilha Grande...
Da Ilha nem precisamos falar...MARAVILHOSA!!! Para quem não punha os pés lá há 12 anos, a estrutura atual da vila do Abraão surpreende. Cheia de restaurantes, bares, pousadas...
Mas o destaque, o qual gostaríamos de compartilhar aqui no seu blog, fica para o restaurante Coqueiro Verde (Saco do Céu - Angra dos Reis).

O restaurante vale pelo conjunto da obra...só se chega - pelo menos para os mais preguiçosos - de barco!!! São 40 minutos de "viagem" sob a luz das estrelas...Lindo!!! Não é a toa que o local se chama "SACO DO CÉU"!!! Sugestão para os que desejam ir, sente em uma das mesas do lado de fora do restaurante. Ficam em um gramado de frente para uma prainha. Já, se vc for realmente abonado, melhor ainda, fique em seu iate, pois o restaurante faz entregas a bordo... "boatboy"!!! (p.s. Aceitamos convites)

Para se ter uma ideia, quem estava ancorado na baía era Amyr Klink e seu poderoso barco Parati II. Sensacional !

Tudo seria perfeito se não fosse pela comida...hahaha. Pedimos uma paella (preço bem salgado).

Ruim não estava, mas paella não era nem aqui nem na Espanha, e muito menos na Ilha Grande! Parecia mais uma sopa de arroz no tomate com frutos do mar. Comível, pero no paella!!! Já as caipirinhas estavam show... não é à toa que na viagem de volta as estrelas ficaram bem mais brilhantes!! Hahaha

O passeio foi tão gostoso que mesmo a comida não sendo lá essas coisas faremos novamente quando voltarmos à Ilha !! Fiquemos só nas caipirinhas!!

Barco - R$30 (p/ pessoa)
Paella - R$99 (p/ 2 pessoas)
Caipivodka - R$18 (CADA)Caipirnha - R$ 10

Para a comida, colher de chá.Para o passeio, colher de sobremesa categoria Brigadeiro (hahahahaha, mais uma invenção dos correspondentes)

bjusss"

segunda-feira, 20 de abril de 2009

QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA

Pessoas amadas, meus 10 leitores queridos,
Estou ausente, eu sei. O trabalho anda me cosumindo de um jeito que já disse que se eu fosse casada, já tinha dado desquite.
Mas agora consegui umas folgas e vou pra terra mais swingueira e temperada do Brasil!!! Salvador!!!! E prometo que de lá virão posts deliciosos, recheados e apetitosos pra vcs.
Aguardem!!!!!!

bjs

sábado, 11 de abril de 2009

A MELHOR COXINHA DO BRASIL (por Rodrigo)

"Sabe quando vc gosta muito, mas muito mesmo de uma coisa?
Pois é, a Mila (não a chame de Camila, pois ela fica uma fera) é apaixonada por muitas coisas, e a maioria de suas paixões envolve um garfo, uma faca e cia.

No topo de sua lista não está o namorado, mas sim a coxinha de galinha (ela diz que come "coxinha de frango" e que "de galinha" é coisa de carioca - como quem manda aqui sou eu, ficaremos com "de galinha").

A figuraça resolveu eleger a melhor coxinha de SP. Demos início, assim, à nossa peregrinação. E haja gasolina e perna. Ah, e muitas calorias. Para encurtar a conversa, vamos logo ao ranking atual.

Ocupando a primeiríssima posição (e aí a figuraça diz que tb ocupa as segunda e terceira posições, de tão boa q é), a coxinha do Jig's.

Descrição da iguaria: frita na hora, muito importante. Supercrocante por fora, macia por dentro (queridos, ela está gemendo neste instante... gordinha), a massa parece ser um tanto quanto amanteigada, frango muito bem temperado e catupiry na medida certa. Vale a pena, é perfeita.
E para completar, a coxinha é servida em grande estilo ladeada por uma trouxinha de pastel frito encarapitada em delicioso molho picante.

Colher de sopa extra large. Ou melhor, acabamos de criar uma nova categoria no seu blog (oh gentinha intrometida): concha de feijão para a coxinha do Jig's.

Ah, o Jig's, aqui em Sampa, é facilmente encontrado nos melhores shoppings.
Ranking atual da melhor cozinha do Brasil:
1) Jig's
2) Jig's
3) Jig's
4) Frangó
5) Cristallo
6) Ofner
7) Padosa Benjamin Abrahão
8) Velloso

Depois falaremos mais sobre as demais coxinhas, aqui relacionadas.ok?
Bjuuuuuuuuus Rudrigu e Camila..
ops, Mila
A seguir cenas dos próximos capítulos"

Notas da autora deste blog:
- Camila, ou Mila, é irritantemente magra. Mas boa de garfo, é super bem vinda no A Boca
- a concha de feijão eu também já dei para o caruru de Luciana, cozinheira da minha amiga Baiana Adriana. Vou oficializar a categoria para aquelas coisas realmente imperdíveis.
- eu também A-DO-RO coxinha!!!!

bjs

CANOLI JUVENTINO

Meu irmão Rodrigo é também, assim como eu, jornalista.

Ficou empolgado com a participação dele no post abaixo, sobre o rigatoni recheado, e me mandou uma crítica sobre uma iguaria italiana que descobriu num refúgio de São Paulo. Leiam que é muito bom. Além do doce parecer ser uma delícia, o programa completo me pareceu muito inusitado.
Ah, sim. Uma tradução antes: Insana é a forma carinhosa como ele me chama. Vai saber porque...
Com vcs, Rodrigo, meu colaborador quase oficial.
bjs

"No sábado passado, 4 de abril, descobri ao mesmo tempo um programão e uma pérola da culinária paulistana.Você sabe o que é canoli??

Pois então, vamos ao programa. Convencido por amigos, todos descendentes de italianos, fui assistir ao jogo do Juventus (tradicional time da Mooca, reduto italiano de São Paulo, atualamente na rabeira da 2a divisão do campeonato paulista). O estádio, para quem não sabe, é minúsculo e fica na famosa Rua Javari.

Futebol a parte, já que falamos aqui de culinária, a mais saborosa atração desse programa é o famoso canoli juventino.
Canoli é um tradicional doce italiano, em formato de caneloni, tubo folheado e recheado de creme ou chocolate. Uma delícia.

No intervalo da peleja, para você ter uma idéia, a disputa pelos famosos canolis é insana (ops, olha vc aí, Insana). Basta dizer que haviam novecentas pessoas no estádio, e o tiozinho que comercializava a saborosa iguaria italiana vendeu 350 unidades, nos 15 minutos do intervalo.

Acho que não é preciso dizer que além de ser famoso e concorrido, é uma delícia.
Insana, este foi nosso debut em grande estilo no seu blog.

Rodrigo e Camila
Baciosssss"

sexta-feira, 10 de abril de 2009

RIGATONI RECHEADO DA CAMILA E DO RODRIGO

Dando início às participações aqui no blog, meu irmão mais novo, Rodrigo, resolveu arregaçar as mangas.

Num sábado à noite, ele e a namorada resolveram cozinhar para meu irmão mais velho, Renato, e a namorada dele, Soraya. Registraram o momento e me enviaram receita e fotos para publicar aqui no A Boca. Quanta Honra!

Isso seria normal não fosse pelo fato de que Rodrigo tem um paladar bom mas de cozinha mesmo, não entende patavinas. De uns tempos pra cá, anda querendo dar uns pitacos no fogão... Que será que acontece?! Piora ainda se eu disser que até bem pouco atrás, quem fazia o prato dele era minha mãe... O cara ainda tem um Q de folgado. Será o amor? Será que ele escondia o jogo esse tempo todo? De um jeito ou de outro, fiquei muito feliz em publicar aqui no blog a receita dele e da Camila. E muito engraçado o jeito dele escrevendo a receita, a namorada corrigindo... tem até a opinião de quem comeu: Renatinho!!!! Por isso, mantenho aqui a autoria de todos eles. Vamos lá:



RIGATONI RECHEADO (por Rodrigo)

(serviu muito bem 4 pessoas, sendo uma delas o Renato!):

* 3/4 de pacote Rigatoni
* Tomate italiano em pedaços (duas latas)
* Molho de tomate pronto Casino (coisa fina, bem!)
* 300g gorgonzola (pedaço)
* 200g mozarela fatias
* Parmesão ralado a gosto
* calabresa defumada

- Bata um pouco o tomate no liquidificador (caso ñ queira pedaços grandes, como eu)
- Molho no fuego
- Cozinhe o macarrão por 10 min.

- Frite a calabresa e use como aperitivo
- Deixe esfriar um pouco e recheie os rogatoni um por um (de um lado gorgonzola, do outro mozarela)
- coloque o molho numa travessa baixa e vai colocando, em camadas, o macarrão recheado, o queijo fatiado e por fim cubra com o parmesão ralado.
- coloque no forno pra gratinar.

Acho que 5 minutos tá bom.

Pronto!
Vinho pra acompanhar.

Cotação: colher de sopa, claroooooooooooooooooooooooo!

CORREÇOES POR CAMILA:

Tio, não foi molho de tomate pronto não...é aquela "passata de tomate".

Tradução para "molho no fuego":
- Refogar alguns dentes de alho (cortados ao meio) no azeite;
- acrescentar o tomate (batido para o chatinho) e um pouco de "passata"
- acrescentar sal e açúcar

OPINIÃO DO BOM DE BOCA, RENATINHO:

Gente,
Sou obrigado a dar meu depoimento a respeito do evento:
- realmente ficou muito bom !!!
Os dois levam jeito pra cozinha !!

Mas vcs sabem , né? Eu já falei aqui antes... O Renato come até pedra, então....

Brincadeira, soube que a receita estava muito boa mesmo. Tenta e me conta depois.
AH! e não esquece: vc também pode me enviar sua receita ou crítica de algum restaurante que foi. É só enviar pro email que está aí do lado direito!

bjs!

E valeu, Ro!!!!!! ADOREI.

SEXTA FEIRA SANTA.... MAS NADA DE BACALHAU!

Gente, quem me conhece sabe como eu amo bacalhau.
E hoje, dia internacional do bacalhau, estou longe de casa, trabalhando como uma escrava e aí... nada de bacalhau! A minha sexta feira santa, no quesito gastronômico, foi bem mais ou menos. No quesito reunião familiar, muito importante na data de hoje, também fiquei carente que só.
Ou seja, vou esperar a do ano que vem!!!!

bjs

domingo, 29 de março de 2009

AL DENTE, POR FAVOR

Acabei de ler O Globo e na revista do jornal, que sai aos domingos, tem sempre uma página de colunista convidado. Vira e mexe tem alguém interessante. Hoje era Hugo Moss. Pelo nome, desculpem a ignorância, não me chamou a atenção afinal não sabia quem era. Googlei ele e entendi que era um estrangeiro que mora no Brasil desde os anos 80 e que é envolvido com a indústria do cinema. Mas o que virou meus olhos para a leitura em si da coluna dele hoje foi o título: "al dente".

Muito interessante, ele fala do "equívoco sobre como uma massa é servida hoje nos restaurantes italianos de bom nível (e os que cobram como se fosse)". Eu concordei tanto com ele, mas tanto, que procurei no site do O Globo a página para deixar aqui o link mas confesso que não achei. Olha só o que o cara fala e veja se concorda:

"al dente... simplesmente descreve o ponto satisfatório de cozimento da massa (ou arroz ou até legumes), que, ao ser servida, deve resistir ligeiramente à pressão dos dentes. Esse ponto acontece logo depois de a farinha cozinhar até o meio de cada pedaço ou fio de massa. Al dente não é nada mais complexo ou misterioso que isso: a massa deve ser cozida até este ponto, não mais nem menos."

"Agora, por algum motivo, al dente vem adquirindo outro significado, ou talvez a palavra certa seria status, o equivalente ao mal passado da carne... Mas se você interromper o cozimento da massa antes de ela ficar al dente, a farinha do meio não cozinha, a massa fica um pouco dura e no paladar sentimos nitidamente a farinha".

Eu acrescento uma coisa aqui agora ao que ele diz: ao sentir a farinha crua, a massa dá uma azia danada!! fala com vc o resto do dia!! Voltemos:

Ele diz ainda que é justamente assim que por aqui as massas são servidas: duras demais. Mas oq ue mais me chamou a atenção é que ele diz que provavelmente, a cupla não é dos chefs, garçons e etc. Mas sim dos clientes, que se sentindo verdadeiros gourmets, fazem questão de acrescentar (com um olhar como se estivesse compartilhando um segredo mafioso): " a massa bem al dente, por favor".

"Ai meu deus.... BEM al dente? Tadinha, o pobre e inocente al dente tem se tornado refém de um infernal esnobismo gastronônico"

A coluna termina com um exemplo vivido por ele, típico daqueles lugares que se acham. Ao pedir uma massa, o garçom perguntou: qual o ponto da massa? Ele já viu que teria problemas. respondeu apenas que o chef fizesse o que achava melhor. Conclusão, a massa veio dura e ao que ele reclamou, o garçom encheu o peito e soltou: " mas senhor, aqui servimos al dente". Hahahahaha
Muito bom, né?

Me identifiquei TOTAL!!! E VC?

bjs

domingo, 22 de março de 2009

FAMIGLIA MANCINI - eita massa boa, sô!

Semana passada fiquei em São Paulo para um Fórum sobre internet, web 2. e etc. O dia todo ouvindo coisas bacanas e outras nem tanto sobre o assunto, no final do dia saímos famintos do local em busca de uma comida boa. Afinal, São Paulo é o lugar, não? Digo saímos por que além do André, que trabalha comigo, uma dupla de Thiagos - um Thiago e um Tiago - nos acompanhava.

Estava hospedada na Frei Caneca e Thiago queria comer num bom italiano. Lembrei do Famiglia Mancini. Fomos. Eles adoraram o local. Todo típico italiano, com coisas penduradas no teto, fotos e mais fotos de clientes famosos na parede ( e um sentado ao nosso lado, Netinho, negritude jr! hahah). Mas isso é um charme. O bom mesmo é a comida. "Manja que te fa bene", já dizia minha avó.

Sempre que vou ao Mancini, como uma massa qualquer com molho "benedetto di luca", que mistura molho de tomate com gorgonzola. DE-LI-CIA. Como dividimos o prato (que dá pra dois e sobra), pude experimentar outras invenções. Escolhemos o tradicional fetucine com polpetas. Molho deliciosamente correto de tomate, massa no ponto, e polpetas nem muito grande nem muito pequenas. Um sonho. Pra acompanhar, pedimos um Lambrusco. Nem sei se é o vinho certo, mas desceu redondo com o calor que fazia na cidade.

O cuidado no Mancini só é o antepasto, cobrado por quilo. Apesar de maravilhoso, o precinho é salgado à beça. Se for nele, vá com calma. OU se estiver com a carteira cheia, caia de boca!

Cotação A Boca: colher de sopa!

OBS: ah, eu sei que vc deve estar falando: como assim, a mulher escreve sobre um restaurante italiano, fala das polpetas e a foto é esse boneco aí??? é minha gente, é só pra ilustrar mesmo, não deu tempo de fazera foto de tão bom que estava!

A MELHOR TORTA DE MAÇÃ DO MUNDO!

Eu adoro quando tenho a sensação de que encontrei a melhor comida do mundo. Por exemplo, o melhor risoto do mundo, o melhor brigadeiro do mundo, etc. Claro que nunca é. Afinal, você já comeu todos os risotos do mundo? Todos os brigadeiros do mundo?

Bom, mas essa sensação eu tenho com a torta de maçã do Ráscal, um restaurante que adoro, que só tinha em São Paulo e que agora, Graças, abriu aqui no Rio. Como gosto muito da comida de lá ( mais da mesa de saladas até), quase nunca sobra espaço na minha barriguinha para a hora da sobremesa. Então, ela sempre fica lá , nom eu desejo.

Mas final de semana passado, que eu passei em família no sítio dos meus pais, no interior paulista, a namorada do meu irmão Rodrigo nos brindou com um agrado: uma torta INTEIRA de maçã do Ráscal.



Ela parece assim aquelas tortas americanas, da vovó, sabe? Quando você corta, pedaços e pedaços de maçã, deliciosamente cozidas no ponto certo dentro caem, tendo em volta uma massa folhada bem crocante e fina. É uma coisa assim, sem palavras.


Aconselho fortemente que você corra pra um Ráscal mais perto e se delicie! me conta depois!!
Cotação: colher de sopa, sopíssima, para a torta de maçã do Ráscal

EU E MEUS RITUAIS.. E DESEJOS...

Desde que saí de um aniversário de criança sem esperar a hora de cortar o bolo, estava com um desejo incontrolável de comer bolo de festa. E não adiantava comer um bolo de doceria, ou um de sobremesa. Eu tentei. Não adiantou. Só engordei. Tinha que ser um bolo de festa.

Aproveitei o ensejo do aniversário da minha mãe, dia 16 que passou, e "lavei a égua", como diz no interior lá da terra dos meus pais. A delícia foi feita pela minha prima, Cibele, boleira de mão cheia!!! Faz um bolo como ninguém. Pra cometir com ela, só a mãe dela, minha tia, Salete. O do aniversário de minha mãe foi de nozes. Tava muito bom!!!


Não sei se vcs têm isso. Mas quando cismo com uma comida, o ritual da comida faz diferença. Como esse do bolo de aniversário. O pedaço é cortado de um jeito diferente do que quando vc compra numa loja de doces, nao é? Parece que tem um gosto diferente. É como churrasco. Você pode comer numa churrascaria, mas quando come uma carninha num churrasco (digo o evento churrasco), é outra coisa. É como vinho. Se você beber num copo americano tem outro gosto...


Enfim, eu e meus rituais. Qual o seu?

OBS: MInha mãe fez 65 anos. A gracinha da vela ao contrário foi do meu querido irmãozinho....

HI-FI - é das antigas?


Tenho uma grande amiga baiana que quando quer sair para beber alguma coisa, fala assim: "vamos tomar um drink?". Tomar um drink é engraçado... Eu quando quero sair pra tomar alguma coisa, falo: "vamos tomar um negócio?". Também é péssimo, uma outra baiana me sacaneia até. Mas isso por que eu não tomo cerveja, chopp, nada disso. E aí, vc nunca ouve alguém dizer: "vamos sair pra tomar uma caipirinha?". Não é mesmo?

Bom, quando eu saio e quero tomar de fato um drink, vou sempre pras capirinhas, roskas ou quando quero algo diferente, mojito. Adoro mojito. Numa dessas, também já tomei bons drinks com absolut pepper. O Zazá Bistrô, quando eu fui, me impressionou mais pelos drinks do que pela comida em si (salvo as entradas, que são ótimas).

Essa sexta, a fim que eu estava de tomar um mojito, enchi a boca na hora de pedir. Mas pra minha decepção, não tinha, apesar de estar na carta. Um outro drinks refrescante? Hi-Fi.

Não sei, não. esse nome não me é estranho. Não seria esse o drink que eu tomava quando era aborrecente nos bailinhos que fazíamos lá pela Ilha do Governador? Bom, tenho uma sensação que é das antigas, mas aceitei a sugestão do Barman e gostei!! Esse da foto é do Joe & Leo's.

Sei que ir no Joe & Leo's e não falar do Hamburguer, é ridículo. Mas eu volto com esse post mais pra frente, inclusive pra falar de um prato que adorei de lá: super mini burgues (um mix de 3 tipos de mini hamburguer, que vale pelo prato principal, apesar de na carta estar em entradas).

mas voltando aos drinks, e vc, qual é o seu drink?

bjs

sábado, 7 de março de 2009

WASABI - nova opção de japa na Barra - OBA!

Finalmente, mais uma opção de restaurante na Barra da Tijuca!!!

E japonês. Aqui, só tinha o Manekineko e o Konomi Ai. Agora, descobri o Wasabi. E quem me levou??? Paulete!

Bom, quando ela comentou que foi e gostou, fiquei um pouco com pé atrás. Fica no Barra Point, e lá só os restaurantes que ficam à beira da lagoa que me parecem agradáveis. O Wasabi fica no terceiro piso e me dá sempre a sensação de estar dentro do shopping. Mas esse realmente, não é assim. O Lugar é bonitinho, moderno e a comida bem honesta.

O esquema é rodízio, mas vc vai escolhendo o que quer e tudo vem chegando arrumadinho à mesa, aos poucos. O serviço, pelo menos ontem, não estava dos mais ágeis, mas o dono estava no local e isso dá um alento a qualquer cliente. Pelo menos quando eles estão e mais que isso: estão atentos.

Tem umas novidades como o Harunachos, que é bem curioso mesmo. É peixe cru e nabo ralado em cima de nachos mexicanos. Só é difícil de comer se vc jogar o o shoyo, mas o molho faz toda diferença. Gostei muito do Harumaki tradicional, do Gyosa e do Tatimaki. O sushimi vem muito pequenininho pro meu gosto, mas tava gostoso. O Hot Filadelfia, paula já tinha me dito, é feito de um jeito diferente e colou. Ele fica mais crocante do que os normais de japas por aí.

Enfim, o wasabi é uma boa surpresa e eu volto. Só precisam mesmo é acertar o ar condicionado pq numa noite quente como a de ontem no Rio de Janeiro, suei em bicas.

Bjs e valeu, Paulinha por mais essa incursão!

ah! cotação a boca: colher de sobremesa pro Wasabi!

CONCHIGLIONE RECHEADO DA PAULA - Hummmmm

Meu carnaval não foi nada gastronônico. Comi em alguns restaurantes que estou acostumada a ir mas nada de mais.

Só teve um dia que merece destaque.

Depois de passar o dia na praia com uma amiga baiana, Paula e seu novo namo (quando será que poderei falar o nome dele???), sugerimos (eu e o namo) que almoçássemos na casa dela, um quitute feito pela própria. OBA!!! Ela aceitou, meio que não aceitando, mas fomos lá!

Paula, além de me levar pra conhecer lugares muito gostosos pela Barra (estou descobrindo praticamente uma nova barra com ela), esconde o jogo legal. É mineirinha, come quieto. Por que eu nunca soube desses dotes culinários e vou te dizer: a menina bate um bolão. Pelo menos o que eu experimentei estava delicioso.

Foi um conchiglione recheado de nozes, tomate seco e roquefort, com molho branco e tomate, gratinado. EXplicando assim parece muita coisa junto, mas não é. É assim:

Ela faz o molho branco (muito bom! Paula , dá a receita??) e reserva. faz o molho de tomate e reserva. Cozinha os conchigliones e depois coloca dentro deles um pedacinho de nozes, um pedacinho de tomate seco e outro pedacinho de roquefort. Ela não mistura esses 3 ingredientes. Ela coloca separadamente e esse é o pulo do gato. Se vc misturar, vai ficar td com outro sabor. Aqui, vc vai comendo e sente ora um , ora outro sabor. Bom, aí depois de recheados, ela monta: numa travessa coloca uma cama de molho de tomate, arruma os conchigliones rechados um ao lado do outro e por fim, joga o molho branco e um pouco de queijo parmesao em cima pra gratinar. Leva ao forno. Voilá!

E a bichinha que depois me contou que ficou nervosa de cozinhar pra mim! Me poupe! Mineira total.

Ficou muito bom, Paulete!!! Eu poderia até mentir mas Nanda, minha amiga, não teria porquê. E ela adorou tb!
Parabéns! quando será a próxima???

bjs


COZINHA TRAVESSA

Depois de um tempo sem escrever - foi o carnaval, né gente?! - estou cá de volta e com saudades.
Meu carnaval foi tranquilo mas revigorante. Precioso. Equalizei as energias, renovei a bateria, foi tudo de bom.
Mas comida que é bom mesmo, não teve muito de novidade pra contar pra vcs.
Só a massa da Paula, que vou contar em post já já, com direito a fotinho e tudo.

Agora, só quero compartilhar com vcs um novo blog que adoro e que já coloquei na minha lista aí do lado: cozinha travessa, da Dani Oliveira. É uma delícia, despretencioso, apesar de ela ser chique, já gravou até pgm de TV. Eu mandei um email pra ela e ela respondeu muito fofa, achei muito bacana. Obrigada, Dani!

Visitem lá, visitem sempre

bjs

domingo, 15 de fevereiro de 2009

RISOTO DE GRANA PADANO E PINOLI COM CAMARÃO AO TABASCO - eu que fiz!

Sexta passada, recebi um casal de amigos para jantar - um casalzinho novinho em folha - em casa. Eles iriam conhecer meu lar e também provar um risoto meu. Dupla responsabilidade.

O encontro foi uma delícia. Regado a um frascati branco geladinho, ficamos papeando na cozinha enquanto eu cozinhava.

Resolvi fazê-los de cobaia e me aventurei a fazer uma receita da minha cabeça que nunca tinha feito. Como o camarão que eu tinha em casa não era dos grandes, me passou fazer um risoto de grana padano com pinoli com camarão ao molho de tomate picante, com tabasco. Para esse fim, o camarão menor é mais saboroso e ficou perfeito.

Durante o jantar, não pude ter muita certeza se estava ótimo. Eu comi e gostei. Os amigos também elogiaram bastante Não achei que fosse por educação, não... hahahahahah

Mas no dia seguinte, sobrou e comi de novo. Aí sim, estava uma delícia! Para o molho, na verdade usei a água do camarão e um tomate que achei no Zona Sul, em vidro, que diz ser "bruschetta pronta". Já é o tomate cozido e amassado. Não chega a ser um molho. Até servi um pouco antes, com torradas, como entrada. Excelente!

Enfim, mais uma receita que posso colocar no caderninho! A próxima invenção vai ser um risoto de abobrinha com camarão ao limão. Vamos ver.

bjs


ARGENTINO DE DAR ÁGUA NA BOCA

Desde que fui a uma reunião, em São Paulo, na qual não comi pq já tinha almoçado uma gororoba qualquer e fiquei, enquanto falava, vendo a carne SENSACIONAL que o pessoal saboreava, estava em cólicas por uma carne. Mas não carne assim tipo picadinho, tipo parmegiana. Carne mesmo, daquelas grandes, que vem da grelha, como a que eu tinha visto!!!

Pois no final de semana passado, quando estive em SP e fomos almoçar em família para comemorar meu aniversário, fui a um argentino que matou todas as minhas lumbrigas!

A indicação foi do meu irmão Renato. O cara come bem, sabe o que é bom pq é filho tb da Genésia, mas como já falei dele, o cara come de tudo. até pedra. Onde é? Do lado do aeroporto. Meu irmão trabalha lá. Hum... Fui preparada para aqueles restaurantes de azulejo branco, sem charme, meio mequetrefe. Mas vá lá. Fomos.

A surpresa foi das melhores. Era um argentino - Mr Tango - de prato cheio. O lugar é simples mas gostoso. A carne, pelo o que via nas parrilas, era espetacular.

Bom, comecei pedindo uma empanada. Dali já daria para ver como seria o restante. Ela veio, da tradidional. Por fora massa levemente adocicada e assada, por dentro a carne num molho picante e picada, não moída. Bom!

Pedimos 4 cortes do mr tango especial. O garçom muito simpático trouxe a carne crua pra gente ver como era, muito simpático. Quando chegou, que beleza! era a carne que eu queria!!! No ponto, levemente mal passada dentro, macia, nem alta demais nem fina demais. EXCELENTE!

Os acompanhamentos também estavam ótimos: batata frita, farofa, aquele molhinho argentino pra colocar na carne (nao sei escrever) e um saladão lindo! De bebes, sangria!

Por fim, saí do Mr Tango com a língua paga, a barriga feliz e meu desejo mortinho da silva! MUITO BOM. daqueles lugares escondidos (não fica no agito) que só se descobre num acaso feliz como esse. Valeu, renatinho!!!
Cotação a boca: colher de sopa!!!!
bjs