sábado, 27 de dezembro de 2008
ENTÃO É NATAL!!!
Funciona assim: na noite de Natal a gente faz a ceia, com direito a peru, tender, e outras coisitas mais que vou descrever aos poucos. No dia 25, não é o que sobra da ceia, não.... rola um mega almoço, com costela, lombo e virado paulista. Esse cardápio de almoço é tradição desde os tempo sdo meu avô Carlin. Quando eu era criança, não gostava muito, não... Mas hoje... HUMMMM. O Lombo da minha mãe é uma coisa de delícia. Derrete na boca!
Bom, voltemos à noite de Natal. Dentre os muitos quitutes (acredite: não são poucos), alguns eu não resisto. Esse salpicão aí de cima e o bacalhau aqui de baixo. O salpição é de frango defumado, com cenoura, batata cozida e é muito leve. Já o bacalhau, tem um nome safado: punhetinha de bacalhau. Minha mãe jura que o nome da receita que ela pegou sbe Deus onde é esse mesmo! É um bacalhau em lascas com páprica e grão de bico e muito azeite. BOM demais!
Depois da ceia, uma mesa gigante vira um tapete de doce. Uma pessoa traz um doce, outra traz outro e assim vai.... O fio de ovos não pode faltar e esse minha mãe compra na cidade mesmo (o Natal é sempre no interior de SP, Tiete, cidade onde meus pais nasceram e minha família inteira mora). O restante, é feito em casa. Menos a lichia... Adoro lichia e em Tietê não falta! Comemos da penca mesmo, não é aquela de caixinha, nao...
A rabanada é feita pela minha prima Haidê. Sempre ela que faz e a gente sempre come algumas na hora, quentinhas. DE-LÍ-CIA! Depois no dia seguinte, no café da manhã tb... tem seu lugar!
E por último mas não menos requisitado vem o sagu! Com um creminho branco que minha mãe faz, fica perfeito. Sagu não pode faltar!
Enfim, o Natal é uma grande festa cristã na minha casa e uma baita comemoração gastronônica. Papai Noel vai de Kombi entregar os presentes para as crianças, a entrega de presente entre os adultos é cada vez mais gostosa e a comilança o grand finale pra tudo isso! Com tudo isso, eu só poderia amar o Natal mesmo. Pena que esqueci de tirar fotos do lombo e do virado do almoço... Estavam divinos esse ano. Que venha o Natal de 2009 agora. Ainda bem que é um por ano. A dieta agradece.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
ROBERTA SUDBRACK - jantar para muitos talheres
Desde que comecei esse blog tinha vontade de escrever sobre o restaurante da Roberta Sudbrack, no Jardim Botânico. Mas não queria escrever de memória, sobre a única e inesquecível vez que fui lá. Queria escrever sobre uma nova experiência... Ou seria um pretexto pra voltar?
E voltei, no final de semana passado. O menu era outro e ao mesmo tempo que estava certa de que ali o jantar é muito mais que um jantar, não queria que nada atrapalhasse a lembrança que tinha dessa minha primeira vez tão marcante. Marcante por muitos motivos e um deles era de fato a comida feita por essa chef discreta e que usa os ingredientes mais comuns no preparo de seus pratos que são além de obras de arte, uma experiência única de mistura de texturas e sabores inigualável.
Bom, nem quero me estender muito aqui sobre cada prato por que são servidos vários. Vou mostrar as fotos e elas falarão por mim... Mas outras coisas valem destaque na Roberta Sudbrack que não só a comida:
- o ambiente é descontraído. Apesar de ser um restaurante caro, o ambiente não é esnobe, qualquer um se sente bem. Até porque o atendimento é impecável sem ser pedante, fresco.
- O menu é fechado mas há sempre a delicadeza de te perguntar se você tem alguma restrição a algum dos ingredientes. O que te deixa muito à vontade de dizer se gosta ou não do que é proposto. Mas uma dica: por mais que você não goste tanto de alguma coisa, se permita experimentar. Você com certeza irá se surpreender.
- a constante presença da chef no restaurante. Faz muita diferença saber que a própria Roberta está na cozinha e não raro ela vai de mesa em mesa cumprimentar cada um. Da minha primeira vez, fomos agraciados com a visita dela na mesa. Dessa segunda, ela apareceu no salão. Ou seja, lá não é só o nome da chef que conta.
Vamos à comida, então... para registrar, claro que saí de lá nas nuvens depois de quatro horas de puro deleite. O único senão dessa vez foi o ritmo do serviço. Entre um prato e outro, a demora quase dava sono....
Pontos altos desse menu:
- a Lichia com foie gras
- torrada com gema de ovo (inteira e mole) e parma em cima. Uma explosão! pra comer de uma vez!
- o cordeiro derretendo na boca, com batatas coradas com uma texura inexplicável
- o arroz de cordonizes
- a sobremesa de frutas vermelhas frescas
- as mini sobremesas que acompanham o chá ou o café
Enfim, quase tudo!!!
Cotação A Boca : preciso inventar algo mais que colher de sopa. É pouco para a Roberta Sudbrack.
domingo, 21 de dezembro de 2008
PAVELKA - agora também no Leblon
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
BRACARENSE - nada como uma tarde no Leblon
Chegou a hora! E vou começar pela tarde de sábado....
Com um grupo de baianos na cidade - efeito Madonna - na tarde de sábado queríamos algo bem carioca. Imediatamente vem um lugar à cabeça: Bracarense. Esse boteco do Leblon tem feitiço. Você nunca acha lugar pra sentar. Pra pedir algo é na base do grito... mas de qualquer jeito, nos sentimos em casa ali. E quando colocamos um salgadinho na boca... hummmm....
Numa outra vez que fomos, achamos uma forma de nos comunicar com Haroldo, atendente esperto e simpático do bar. Pronto, foi o canal. Uma mesa de pilastra que tem ali na entrada, colado no balcão e.. bingo! Achamos nosso lugar no mundo! Nesse último sábado foi exatamente esse o esquema. E ali nos deliciamos...
Mandamos vir de tudo: bolinho de camarão (DE-LI-CIA), empada de camarão, bolinho de carne seca, porção de carne seca com farofa.... Apesar de a "maravilha de camarão" estar em falta, mandamos ver nos outros quitutes e saímos de lá com o sorriso na orelha.
Fora o ambiente que é muito bacana. Não raro, começa um papo com um garçom aqui, um cliente ali, aquela bagunça de turma se reunindo pós praia e falando besteira.... eita lugar democrático! É garantia de alto astral na certa.
Eu recomendo. O Bracarense é daqueles lugares que todo bom carioca deve passar de vez em quando. E quem não é carioca, deve ir para sentir a malevolência, a ginga desse povo "experrrrrto".
Cotação A boca : colher de sopa!!!!
Fica de olho aí que ainda tem amanha post sobre a Pavelka (vc sabia que tem no Leblon tb?) e sobre a Roberta Sudbrack (um sonho).
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
OUTBACK - carnes de respeito e muitas outras coisitas mais
Como somos mulheres de respeito, mesmo com o adiantado na hora, fomos numa opção nada light, nada frugal, como se podia imaginar de 3 mocinhas (eu nem tanto). Nosso negócio ontem era CARNE! E fomos rumo ao OUTBACK
Quando surgiu, o Outback virou uma febre. Era um privilégio pois só tinha no Rio e quem ia, saía de lá meio viciado. Hoje já extiste em outras cidades, já passou aquele auê (apesar das longas filas de carro no estacionamento do que fica na av das américas e da longa espera com aquele bipe animado na mão no do New Yourk City center), mas a qualidade não caiu. O Outback é garantia de comer uma ótima carne, com muitos cortes à disposição.
No Outback, existem alguns hits , na minha opinião. Vamos à lista:
- Onion rings - não tem jeito. Ela pode até te enjoar no final, mas começa que eu quero ver você parar. Fora que é linda!
- Jacked Potato - aquela batata assada, recheada de requeijão, queijo, bacon e salsinha... Delícia. Acompanhamento perfeito para as carnes
- pão australiano com manteiga da casa - sem palavras.
- Ceasar salad - É muito boa, das originais. O molho, porém, tem que ser pedido com moderação.
- Cheesecake - É tudo de bom pra fechar a comilança. Mas ateñção: nem sempre ela está gelada e com aquela textura cremosa. Se estiver quente e esfarelenta, pode pedir pra trocar!
Voltando a ontem, fizemos nossos pedidos. Paula não se fez de rogada e meteu bronca numa costelinha (era da junior, uma pessoa, mas correu pro abraço).
Luiza, preocupada com regime, conseguiu se alimentar! Pediu um corte de carne, cebola grelhada (parecia de bife acebolado mas picante) e salada.
Eu fui numa salada nova para experimentar: El rancho, com tiras de fraldinha. MUITO BOM.
Gostei muito da salada nova. Saborosa, tem umas tiras de nachos que dão um crocante, o bacon é na medida certa, não rouba o sabor de tudo... Muito bom. A carne como sempre, no ponto.Há ainda um corte meio novo no Outback que fiquei muito fã e vale você experimentar: Ribeye. Derrete na boca!
cotação do A Boca: colher de sopa!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
ARRIBA!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
SALADAS - eu gosto, mas com criatividade é melhor!
Também, olha essa foto. Você comeria essa salada perfeitamente num restaurante, vai...
Pois essa eu comi em casa, feita por mim!
Não sei se estou mais orgulhosa da salada ou da foto! hahahahah
Sem brincadeira, esse foi meu jantar hoje. Cheguei em casa morta de fome. Peguei umas coisas que tinha na geladeira e fui montando uma salada. Primeiro as folhas e o tomate fresco, que levam tempero de sal (pouco), azeite (muito) e balsâmico (na medida pra você ir raspando um pedaço de pão de grãos no prato e ficar molhadinho). Depois vieram os tomates secos, muçarela de búfala, figos e por fim uns pedaços de queijo masdam. Voilá! Delícia!
Alguns amigos me perguntam se eu tenho paciência de fazer comida só pra mim e dizem que pra fazer um sanduíche, eu nunca faço um misto quente qualquer. Tem sempre uma bossa. É verdade. Pra mim ou mais pessoas, capricho no visual (só gosto de prato bonito) e na montagem. Tento colocar umas pitadas diferentes para não ficar tudo com a mesma cara e mesmo gosto.
Isso faz com que uma salada seja mais que uma salada e um sanduíche não apenas um sanduíche. Vale a pena, eu garanto! Transforma um momento que poderia ser qualquer num momento especial pra você, de prazer. Porque comer é isso, precisa ser prazer! Você não precisa comer pra viver nem viver pra comer. Mas tem que comer com prazer! Eu sou daquelas que acredita que pessoas felizes são pessoas que gostam de comer! Não enfiam qualquer coisa goela abaixo. E é por isso que essa minha salada hoje, especialmente hoje, transformou meu dia ou ao menos fez com que o final dele fosse mais agradável.
E você, o que acha disso? Come com prazer? ou come por comer?
bjs
PS: eu gosto de fazer umas experiências com frutas em certas saladas. Mas tem uma regras: nao coloco mais de um tipo / Manga, figo, morando e pêra dão super certo / só tempero as folhas e o tomate, as frutas nunca / em geral, quando uso fruta numa salada, o melhor tempero é mesmo o balsâmico.
domingo, 30 de novembro de 2008
BALADA MIX - é tudo bacana, menos o atendimento
Pois bem, hoje tanto eu quanto ele já tínhamos comido mas como na minha casa a festinha da churrasqueira não nos deixou ficar no apartamento de modo que pudéssemos conversar, tamanho era o volume do som, sugeri a ele um lugar que gosto muito com comidinhas leves, sucos naturais, o Balada Mix.
O Balada Mix era aqui na Barra, um localzinho pós praia pequenininho. O sucesso o levou há pouco tempo pra uma casa maior, na Érico Veríssimo. Tá lindo. Com um ar de restaurante de beira de praia, mas praia assim como Cancun (nunca fui, mas imagino isso), algum lugar descolado da Bahia, enfim...
Adoro ir lá com amigos, tem muuuuuuuita gente bonita. O cardápio é natureba ma sos sanduíches e omeletes são ótimos. Os sucos idem, mas cuidado ao escolher o sabor. Naturais, da própria fruta, hoje eu tomei um de tangerina que estava um escândalo de bom e outro de maçã que parecia um purê. Pra quem não entendeu: estava ruim.
Mas não sei se já virou coisa do destino, por estar com o Léo, apesar de tudo isso, dessa aura de praia, de gente sarada e que se cuida e etc, o atendimento... ah, o atendimento. Uma lástima.
Pedimos sucos e Leo um hambúrguer. O sanduíche veio antes dos sucos!!!
Leo pediu catchup e só chegou depois de eu pedir de novo e lá pelo último bocado. Pedi depois um omelete e quando veio , pedi uma cesta de pães. Veio também lá pelo final e ruim.
A nossa sorte foi que nesse momento veio um gerente atencioso. Perguntou se podia retirar o prato do omelete, que eu havia acabado, e eu disse que sim, incluisve poderia tirar tudo, inclusive o suco de maçã e os pães, que estavam péssimos e eu não ia comer. Falei meio descrente, mas naõ é que o moço me ofereceu outro suco e pediu desculpas?! E me trouxe o de tangerina que era o certo a pedir! E desde esse momento, tudo passou a fluir melhor.
Enfim, quando disse ao Leo que iria escrever no blog sobre o atendimento - que nem ia tirar foto da comida pq meu foco era outro - ele me alertou: mas o gerente trocou seu suco sem vc pedir! É verdade. Por esse gesto de recuperação do Balada Mix, fica aqui registrado que ainda volto lá!
Por que sou brasileira e não desisto nunca!
bjs
HAJA ESTÔMAGO!
sábado, 29 de novembro de 2008
O CARURU DA FAMILIA ALMEIDA SANTOS
Estou tão feliz!
Há séculos, desde a estréia desse blog, peço aos meus amigos - meus leitores - que mandem colaborações para A Boca: críticas de lugares que foram, histórias de culinária da família, enfim, tudo o que está acerca desse espaço dedicado aos prazeres da gastronomia.
Enfim, recebi a primeira colaboração, de um amigo querido, Alexandre!
Ganhei uma bronquinha no comentário do último post e aí fui checar meu email. Não estava na caixa de entrada, por isso demorei a ver o email que ele mandou, tão carinhoso e bem escrito, como era de se esperar dele. O cara faz tudo no capricho , até fotos me mandou.
Ele escreve sobre uma história que já havia me contado, num almoço de trabalho, que eu adorei saber e com a qual me identifiquei muito. Aqueles pratos de família que reúnem todos em torno da preparação. É uma festa! Na minha família também fazemos muito isso: é o festival do milho no início do ano, a pizzada, o molho da feijoada de aniversário do meu pai (eu contei como é isso na minha casa e daí sugiu a história que eu publico abaixo - qq dia, dou a receita desse molho da minha mãe), as comidas do Natal, etc.
Vale MUITO a pena ler. É sobre o caruru da família Almeida Santos. Eu como boa baiana enrustida, amei!
Divirta-se! E comente depois! Com vcs, Alexandre:
Lá em casa, a tradição do caruru começou com minha falecida avó sergipana, muito antes de eu nascer, e tem sido continuada pela minha mãe. De tão trabalhoso, o prato é preparado apenas uma vez no ano, para o almoço do Sábado de Aleluia. É feito a muitas mãos, quantas estiverem disponíveis, levando até três dias para ficar pronto. É um verdadeiro mutirão familiar, que reforça nossos laços e resulta em momentos de inigualável êxtase para o paladar e o olfato.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
OSVALDO - O rei da batida
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
SALADA MONTADA - parte III, as receitas
Como faz parte do nosso dia-a-dia a tal salada montada, dedico esse espaço para algumas "receitas", algumas opções de saladas pra neguinho não ter que pensar na hora de pedir. Estou atendendo a pedidos!
Hoje eu montei uma salada bem diferente e fiquei super satisfeita. Como pedi pra entregar na sala, não fotografei, mas ficou boa, acreditem.
Vamos lá, então (coloquei até nomes especiais nas saladas):
SALPICÃO DE FRANGO ESPECIAL
- brócolis
- champignon
- milho (eu nem gosto, mas ficou bom!)
- frango
- batata palha
- massa parafuso
- soja
- cenoura ralada
- molho rosê
GRÃOS E KANI
- soja
- cevadinha
- trigo
- tomate
- palmito
- kani
- azeitona
- rúcula
- se tiver, manga
- molho Victoria
PRESUNTO E OVO
- brócolis
- rúcula
- presunto
- ovo cozido
- abacaxi
- palmito
- quejo minas
- salsinha
- soja
- molho Molho golf
VERDE E CARNE
- alface americana
- rúcula
- brócolis
- beringela em conserva
- tomate seco
- carne desfiada
- palmito
- melão
- queijo ralado
- nozes
- molho mostarda
Bom, por enquanto é isso.
Experimentem e me falem se deu certo
bjs
sábado, 22 de novembro de 2008
SOS MIOJO
Podem dizer o que quiser, mas Miojo tem seu lugar. Lógico que não precisa colocar aquele pózinho que vem dentro pois é ó. Aí, é desespero mesmo. Hoje tive forças pra abrir um molho de tomate pronto (outra sorte quando vi que tinha) e picar umas boas lascas de um bom parmesão que estava na geladeira. Uma regada de azeite extra virgem e o Miojo me desceu quase que como um abraço. Na falta de comida de mãe - que a minha tá longe - foi uma saída e tanto.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
SALADA MONTADA II - A REVANCHE
se não lembram, cliquem aqui para ver.
Pois bem, ainda não me livrei dela e pelo contrário, ela tem feito muito parte do meu dia-a-dia....
Hoje, resolvi até clicar pra mostrar... Foi minha "escolha" de hoje...
No começo, parece apetitosa. Casada com uma quiche então, é o supra-sumo da liberdade, da combinação. Mas prova. Prova que vc vai ver que no fim é tudo igual.
Mas bem, andam me pedindo alguns macetes pra quem não tem como fugir dessa opção, um kit de sobrevivência... Vamos lá:
- tente se desapegar dos ingredientes que mais gosta. Isso faz de fato que a salada fique sempre muito igual.
- quanto mais ingredientes você escolhe, menos sabor tem. Essas saladas têm 15, 20, 30 opções de ingredientes, mas no fundo se vc escolhe o máximo das opções, nada vem em quantidade suficiente pra que você sinta o gosto.
- quando escolher alface, não opte pela rúcula. A menos que você queira uma salada rica em folhas de fato. Se você optar por duas folhas, parace que as pessoas que montam entendem que você quer é isso mesmo: muita folha e uma pitada do resto.
- Descobri que brócolis (apesar de eu não gostar desse brócolis pequeno que hj em dia se usa muito) é um ingrediente que se vc não misturar muitas folhas nas opções, dá uma encorpada boa na salada.
- Se nas opções tiver soja, trigo, cevadinha - como tem lá onde almoço - varie cada dia uma coisa dessas. É bom, dá um "croc" diferente na salada.
- se você escolher um molho mais "ralo", opte por misturar ovo cozido na salada. o Ovo dá uma cremosidade maior na textura da mistura.
bom, crianças, é isso. Espero ter ajudado aos desesperados. Também estou em busca, descobrindo os caminhos para viver nesse mundo maravilhoso das opções.
bjs
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
ARROZ ARBORIO - não tem jeito, tem que ser italiano
- risoto de carne seca
- risoto de camarão
E mais do que comer, adoro fazer risotos. É uma terapia. Você pode inventar várias versões, o preparo é cuidadoso, é uma receita que todo mundo adora, super eclético (a depender da sua invenção, claro). Mas um bom risoto tem seus segredos. E eu só aprendi mesmo na prática.
Vamos a alguns segredos:
- uma colherada generosa de manteiga no final de tudo garante a textura aveludada do arroz
- refogar a cebola no começo com manteiga em vez de azeite também ajuda. Se bem que nesse caso, é bom pingar um pouco de azeite pra não deixar a manteiga escurecer
- o vinho branco como primeiro líquido de cozimento do arroz, em temperatura ambiente, faz toda diferença no cheiro e no gosto do risoto
- Antes de colocar o primeiro líquido de cozimento, deixe o arroz "fritar" um pouco na cebola e na manteiga
Além dessas dicas, com certeza há várias outras. Mas uma é ESSENCIAL: o arroz! Precisa ser arborio ou carnarole (eu particularmente prefiro o arborio) e precisa ser italiano! Já testei outras versões, tipo Tio João e não rola! Dentre as marcas italianas, tem também as minhas preferências. Esse da foto, De Cecco, é muito bom. Tem um, San Frediano, não é uma Brastemp, não. Quebra um galho, mas De Cecco é melhor. E pode ser um pouco mais caro, mas não arrasa todo o trabalho no final. Pensa nisso.
Não tem jeito, no risoto não dá pra economizar no arroz e no parmesão. Nada de comprar aqueles de saquinhos. Uiiii. Credo.
bjs
domingo, 16 de novembro de 2008
RISOTO DE CAMARÃO COM LIMÃO
Juntei umas coisinhas que tinha aqui e o resultado foi um risoto de camarão nada mal. Olha a delícia aí ao lado.
sábado, 15 de novembro de 2008
EXPAND - mais que uma loja de vinhos
Conheci o Expand da Barra ontem, na cia da Paula - com quem, como eu já disse, já já terei de dividir a autoria desse blog. Já tinha visto o cardápio da loja do Shopping Leblon e me pareceu muito extenso, com muitas opções, mas tudo tinha "cara" de apetitoso. Eis que veio o convite dessa jovem gourmet e lá fomos nós. Sexta à noite, depois de uma semana louca de trabalho, merecia um vinho de primeira e uma comida boa.
No restaurante da Expand Barra, o cardápio é mais enxuto. Cerca de 10 opções de prato principal, se nem isso. Entradas tem várias: frias, quentes, tábuas e etc. Escolhemos começar com uma tábua de queijos pequena. Enquanto ela não chegava, descemos na loja escolher nosso vinho! Essa é parte playground do jantar. É uma delícia você poder entre tantas garrafas, conversar com o rapaz da loja até chegar naquele que regaria as delícias por nós escolhidas.
Decidimos que queríamos um branco ou rosê. Eis que ele começou a nos apresentar a vários mas quando chegou em um francês (Se não me engano, é Chateau du Michelle) que segundo ele, tinha cheiro de lichia... hummm... pegou a mulherada pelo laço. Escolhemos ele.
De volta ao salão - pequeno e com uma acústica que não é das melhores - saboreamos nossa tábua com 5 tipos diferentes de queijos - bem gostosos - enquanto nosso vinho gelava. Não demorou muito e ele veio, bem geladinho, numa temperatura maravilhosa. Papo vai e papo vem, demos cabo de tudo da tábua, até mesmo das nozes e passas brancas salpicadas por ali.
Cardápio em mãos, escolhemos nossos pratos: Paula foi no habitual camarão com arroz de maçã e eu me joguei num Haddock com alcaparras e batata cozida. HUmm... Que saudade de comer Haddock. E esse, quando chegou, me deu a garantia que fiz o melhor pedido. Fiquei na dúvida entre o Haddock, o Cherne ou o Carré de javali, mas ao saborear o Haddock, todo questionamento se foi. Aquele sabor forte do peixe, em harmonia total com a batata cozida ( que parece um acompanhamento insosso mas é o ideal), estava puro deleite.
Enquanto jantávamos, o garçom nos trazia algumas provas de outros vinhos e foi bem atencioso. Gostei.
No final, o único senão da noite (além da acústica), ficou por conta da carta de sobremesas que achei pobre. Eram apenas 3 opções: creme brullè, petit gateau ou Cheesecake. Eu gosto das 3 coisas (menos do petit gateau) mas a irreverência do gosto daquele Haddock não merecia terminar a noite com tamanha previsibilidade. Não escolhemos nada. Pedi ao garçom que me trouxesse apenas umas trufinhas que acompanham o café e foi o que bastou: estavam sensacionais.
Por fim, um último comentário: não é um lugar muito em conta. O prato sai em torno de 40 a 50 reais. Juntando mais todo o resto, a conta não fica lá muito trivial. Mas vale a pena. Saí satisfeita.
Ah! Outra observação: o site da EXpand é fraaaaco.... é legal pra quem procura a loja, mas não há nada dos restaurantes...
Cotação do Expand Barra: colher de sopa!!!
E VOCÊ, não quer me contar uma empreitada sua em algum restaurante do Brasil ou do MUndo??? MANDA PRA MIM!!! VEJA COMO CLICANDO AQUI.
bjs
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
DA GRAÇA - o boteco é uma graça e os petiscos também
Acabei de chegar de um restaurante aqui na Barra, lugar novo que conheci a convite da Paula - a quem daqui a pouco terei de dividir uma co-autoria nesse blog.
Mas peço licença para falar desse local depois, amanhã, pois hoje quero homenagear, atrasado, uma grande amiga, querida, que eu adoro muito, a Nat.
Foi aniversário dela na última quarta, dia 12. E fomos nós, a convite dela, comemorar no Da Graça, no Horto. Nunca havia ido, mas senti que a maioria das pessoas que trabalham comigo, ao que Nat sugeriu o local como ponto de encontro, ficaram animados, eram locais por ali.
Cheguei com fome pois nesse dia quase não almocei. Em plena Pacheco Leão, a mesa reservada era na rua, mas de onde se ouvia o som ao vivo tocado no bar. Um som que a meu ver, não combina muito com o local. Quase desanimado. Mas que o som era de qualidade, isso era. Também, pudera! Sete Reais de couvert artístico!. Sim, vá preparado.
Voltando ao que interessa, os comes do Da Graça. Cheguei com Paula e Roichman (esse da foto ao lado, com a vedete do lugar, a pizza de tapioca) dispostos a experimentar. Fomos de petiscos e fizemos um rodízio. Para completar nossa fome, Luiza se juntou ao grupo pra que não fizéssemos feio. "Quero ver isso no blog", pedia a aniversariante.
Começamos com a pizza de tapioca recheada de carne seca. É o que mais sai. Mas achamos todos a massa muito dura. É preciso comer na mão por que faca ali não vai. Fomos pro bolinho ana maria, de aipim recheado de ovas de salmão. Pra mim, foi o top de tudo o que comi. É interessante a mistura, os gostos se fundem e as bolinhas das ovas explodem na sua boca.
Depois, pedimos a trouxinha de shimeji mas estávamos crente que eram trouxinhas mesmo. Não, era uma única trouxa, de alumínio, com shimeji dentro, como nos japoneses da vida. Gostoso, mas a gente estava preparado pro novo, que não veio.
Fomos então de samoosa, um pastel assado recheado de couve e gorgonzola. Me pareceu apetitoso. E era, bem saboroso. E olha como veio lindo, com folhas de couve cortadas em forma de trevo de 4 folhas. Uma Graça mesmo!
Fiquei na vontade de partir para o rolinho very well, mas as pessoas da mesa quiseram dividir um prato principal que era o arroz de jasmin, com camarão, manga e ervas. Um único prato com 4 garfos. Foi uma festa. E foi bom. Bem picante, a manga um pouco verde ficou num contraste bom, mas o camarão era pequeno demais, parecia meio congelado. Achamos até saboroso, mas caro pro que veio.
Terminamos por ali mesmo, adoçando a vida com um pedaço de bolo da Parmê, que a Nat trouxe. Nat, foi ótimo poder estar com você no seu aniversário, fazendo parte dessa mesa de amigos que você juntou. Obrigada pelo privilégio.
Conclusão do Da Graça: bom, bonito e não tão barato assim. Por conta do camarão pequeno e do couvert artístico, cobrado no susto, sem estar especificado no cardápio e pelo valor alto (convenhamos, sete reais???!!!), colher de chá para ele!
Para o niver da Nat, colher de sopa das grandes!!!!
bjs