sábado, 27 de dezembro de 2008

ENTÃO É NATAL!!!

Ufa! Natal é uma maratona! Pelo menos na minha família... Minha mãe que o diga! É ela quem pilota o fogão da minha família nessa data que eu adoro tanto desde criança. Quando chega perto do Natal, o que mais quero é ficar com a minha família e essa é e sempre foi uma data alegre pra nós. E como já disse aqui, todas as comemorações da minha família são feitas onde? Em volta da mesa! E o Natal, lógico, não é diferente.

Funciona assim: na noite de Natal a gente faz a ceia, com direito a peru, tender, e outras coisitas mais que vou descrever aos poucos. No dia 25, não é o que sobra da ceia, não.... rola um mega almoço, com costela, lombo e virado paulista. Esse cardápio de almoço é tradição desde os tempo sdo meu avô Carlin. Quando eu era criança, não gostava muito, não... Mas hoje... HUMMMM. O Lombo da minha mãe é uma coisa de delícia. Derrete na boca!

Bom, voltemos à noite de Natal. Dentre os muitos quitutes (acredite: não são poucos), alguns eu não resisto. Esse salpicão aí de cima e o bacalhau aqui de baixo. O salpição é de frango defumado, com cenoura, batata cozida e é muito leve. Já o bacalhau, tem um nome safado: punhetinha de bacalhau. Minha mãe jura que o nome da receita que ela pegou sbe Deus onde é esse mesmo! É um bacalhau em lascas com páprica e grão de bico e muito azeite. BOM demais!

Depois da ceia, uma mesa gigante vira um tapete de doce. Uma pessoa traz um doce, outra traz outro e assim vai.... O fio de ovos não pode faltar e esse minha mãe compra na cidade mesmo (o Natal é sempre no interior de SP, Tiete, cidade onde meus pais nasceram e minha família inteira mora). O restante, é feito em casa. Menos a lichia... Adoro lichia e em Tietê não falta! Comemos da penca mesmo, não é aquela de caixinha, nao...

A rabanada é feita pela minha prima Haidê. Sempre ela que faz e a gente sempre come algumas na hora, quentinhas. DE-LÍ-CIA! Depois no dia seguinte, no café da manhã tb... tem seu lugar!

E por último mas não menos requisitado vem o sagu! Com um creminho branco que minha mãe faz, fica perfeito. Sagu não pode faltar!

Enfim, o Natal é uma grande festa cristã na minha casa e uma baita comemoração gastronônica. Papai Noel vai de Kombi entregar os presentes para as crianças, a entrega de presente entre os adultos é cada vez mais gostosa e a comilança o grand finale pra tudo isso! Com tudo isso, eu só poderia amar o Natal mesmo. Pena que esqueci de tirar fotos do lombo e do virado do almoço... Estavam divinos esse ano. Que venha o Natal de 2009 agora. Ainda bem que é um por ano. A dieta agradece.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

ROBERTA SUDBRACK - jantar para muitos talheres


Desde que comecei esse blog tinha vontade de escrever sobre o restaurante da Roberta Sudbrack, no Jardim Botânico. Mas não queria escrever de memória, sobre a única e inesquecível vez que fui lá. Queria escrever sobre uma nova experiência... Ou seria um pretexto pra voltar?

E voltei, no final de semana passado. O menu era outro e ao mesmo tempo que estava certa de que ali o jantar é muito mais que um jantar, não queria que nada atrapalhasse a lembrança que tinha dessa minha primeira vez tão marcante. Marcante por muitos motivos e um deles era de fato a comida feita por essa chef discreta e que usa os ingredientes mais comuns no preparo de seus pratos que são além de obras de arte, uma experiência única de mistura de texturas e sabores inigualável.



Bom, nem quero me estender muito aqui sobre cada prato por que são servidos vários. Vou mostrar as fotos e elas falarão por mim... Mas outras coisas valem destaque na Roberta Sudbrack que não só a comida:

- o ambiente é descontraído. Apesar de ser um restaurante caro, o ambiente não é esnobe, qualquer um se sente bem. Até porque o atendimento é impecável sem ser pedante, fresco.

- O menu é fechado mas há sempre a delicadeza de te perguntar se você tem alguma restrição a algum dos ingredientes. O que te deixa muito à vontade de dizer se gosta ou não do que é proposto. Mas uma dica: por mais que você não goste tanto de alguma coisa, se permita experimentar. Você com certeza irá se surpreender.

- a constante presença da chef no restaurante. Faz muita diferença saber que a própria Roberta está na cozinha e não raro ela vai de mesa em mesa cumprimentar cada um. Da minha primeira vez, fomos agraciados com a visita dela na mesa. Dessa segunda, ela apareceu no salão. Ou seja, lá não é só o nome da chef que conta.

Vamos à comida, então... para registrar, claro que saí de lá nas nuvens depois de quatro horas de puro deleite. O único senão dessa vez foi o ritmo do serviço. Entre um prato e outro, a demora quase dava sono....




Pontos altos desse menu:

- a Lichia com foie gras
- torrada com gema de ovo (inteira e mole) e parma em cima. Uma explosão! pra comer de uma vez!
- o cordeiro derretendo na boca, com batatas coradas com uma texura inexplicável
- o arroz de cordonizes
- a sobremesa de frutas vermelhas frescas
- as mini sobremesas que acompanham o chá ou o café

Enfim, quase tudo!!!


























Cotação A Boca : preciso inventar algo mais que colher de sopa. É pouco para a Roberta Sudbrack.

domingo, 21 de dezembro de 2008

PAVELKA - agora também no Leblon



















Eu não sei se eu que estava desatualizada, mas andando no Leblon semana passada, saindo do Bracarense, louca por um doce, qual minha surpresa quando me deparei com uma lojinha da Pavelka, numa travessa da Afranio! Essa delícia originalmente de Petrópolis, agora também aqui no Rio!!! Arrastei a turma da Bahia pra lá e fizemos a festa.
Eu pedi um quindim, que estava derretendo na boca. O creme molinho e cheiroso, o coco ralado bem fininho (mas não como aquele coco ralado pronto... Era coco mesmo, com fios compridos, mas bem finos). Uma De-LÍ-CIA!

Adriana pediu um torta mousse de chocolate, Nanda - depois de arrematar o quindim comigo - pediu uma torta alemã. Provei das duas e estavam MUITO boas. Se você quer doce bom, vai lá que não tem erro!

Olhando a prateleira, não resisti a duas coisinhas: o pão de leite e a goiabada cascão. Em casa, provei os dois e me certifiquei que a compra por impulso foi acertadíssima. O pão dura no máximo mais um dia na geladeira. Depois disso, já perde a graça. Já a goiabada... AH! comprei também o requeijão em barra da Pavelka e com a goiabada cascão, foi a parceria perfeita!!!

Cotação A Boca: colher de sopa!!! MUITO bom.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

BRACARENSE - nada como uma tarde no Leblon

Estou há algum tempo sem atualizar o blog e estava com o coração apertado. Muito trabalho, sem tempo à noite e a coisa foi ficando... eu morrendo de vontade de escrever sobre meu final de semana passado, dos lugares que fui, e cada dia que passava eu mais atrasada estava.

Chegou a hora! E vou começar pela tarde de sábado....

Com um grupo de baianos na cidade - efeito Madonna - na tarde de sábado queríamos algo bem carioca. Imediatamente vem um lugar à cabeça: Bracarense. Esse boteco do Leblon tem feitiço. Você nunca acha lugar pra sentar. Pra pedir algo é na base do grito... mas de qualquer jeito, nos sentimos em casa ali. E quando colocamos um salgadinho na boca... hummmm....

Numa outra vez que fomos, achamos uma forma de nos comunicar com Haroldo, atendente esperto e simpático do bar. Pronto, foi o canal. Uma mesa de pilastra que tem ali na entrada, colado no balcão e.. bingo! Achamos nosso lugar no mundo! Nesse último sábado foi exatamente esse o esquema. E ali nos deliciamos...

Mandamos vir de tudo: bolinho de camarão (DE-LI-CIA), empada de camarão, bolinho de carne seca, porção de carne seca com farofa.... Apesar de a "maravilha de camarão" estar em falta, mandamos ver nos outros quitutes e saímos de lá com o sorriso na orelha.

Fora o ambiente que é muito bacana. Não raro, começa um papo com um garçom aqui, um cliente ali, aquela bagunça de turma se reunindo pós praia e falando besteira.... eita lugar democrático! É garantia de alto astral na certa.

Eu recomendo. O Bracarense é daqueles lugares que todo bom carioca deve passar de vez em quando. E quem não é carioca, deve ir para sentir a malevolência, a ginga desse povo "experrrrrto".

Cotação A boca : colher de sopa!!!!















Fica de olho aí que ainda tem amanha post sobre a Pavelka (vc sabia que tem no Leblon tb?) e sobre a Roberta Sudbrack (um sonho).

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

OUTBACK - carnes de respeito e muitas outras coisitas mais

Ontem foi mais um daqueles dias... Saí do trabalho chutando lata! Mas que bom que sempre tem amiguinhos pra me salvar nessas horas. E ontem, foram Paula - saudades das insvetidas gastronômicas com ela - e Luiza - sempre mto divertido sentar numa mesa com ela. Ou seja, juntou a fome (nem tanto) com a vontade de comer!

Como somos mulheres de respeito, mesmo com o adiantado na hora, fomos numa opção nada light, nada frugal, como se podia imaginar de 3 mocinhas (eu nem tanto). Nosso negócio ontem era CARNE! E fomos rumo ao OUTBACK

Quando surgiu, o Outback virou uma febre. Era um privilégio pois só tinha no Rio e quem ia, saía de lá meio viciado. Hoje já extiste em outras cidades, já passou aquele auê (apesar das longas filas de carro no estacionamento do que fica na av das américas e da longa espera com aquele bipe animado na mão no do New Yourk City center), mas a qualidade não caiu. O Outback é garantia de comer uma ótima carne, com muitos cortes à disposição.

No Outback, existem alguns hits , na minha opinião. Vamos à lista:

- Onion rings - não tem jeito. Ela pode até te enjoar no final, mas começa que eu quero ver você parar. Fora que é linda!

- Jacked Potato - aquela batata assada, recheada de requeijão, queijo, bacon e salsinha... Delícia. Acompanhamento perfeito para as carnes


- pão australiano com manteiga da casa - sem palavras.


- Ceasar salad - É muito boa, das originais. O molho, porém, tem que ser pedido com moderação.


- Cheesecake - É tudo de bom pra fechar a comilança. Mas ateñção: nem sempre ela está gelada e com aquela textura cremosa. Se estiver quente e esfarelenta, pode pedir pra trocar!


Voltando a ontem, fizemos nossos pedidos. Paula não se fez de rogada e meteu bronca numa costelinha (era da junior, uma pessoa, mas correu pro abraço).

Luiza, preocupada com regime, conseguiu se alimentar! Pediu um corte de carne, cebola grelhada (parecia de bife acebolado mas picante) e salada.

Eu fui numa salada nova para experimentar: El rancho, com tiras de fraldinha. MUITO BOM.

Gostei muito da salada nova. Saborosa, tem umas tiras de nachos que dão um crocante, o bacon é na medida certa, não rouba o sabor de tudo... Muito bom. A carne como sempre, no ponto.

Há ainda um corte meio novo no Outback que fiquei muito fã e vale você experimentar: Ribeye. Derrete na boca!


cotação do A Boca: colher de sopa!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

ARRIBA!


Eu adoro comida mexicana!

E fazia um certo tempo que não comia. Aprendi a comer comida mexicana em São Paulo, quando eu e minhas amigas da faculdade (saudades!!!) íamos muito no Viva México, ali na Fradique Coutinho. Já demos boas risadas lá (né, Bia?) e o tempero da comida era picante na medida certa.

Aqui no Rio, conheci o El Pallomar e fiquei mais tranquila. Não que não existissem outros restaurantes mexicanos mas não sei porquê aqui no Rio mexicando era sinônimo de pegação. Bem sabe o que estou falando as pessoas que frequentaram o "segunda sem lei" do Cozumel, no Leblon, e quem tenta a sorte no Guapo Loco (se bem que tenho boas lembranças do Guapo de Búzios, quando fui com um amigo, cedo, pra jantar, e na hora que descemos pra ir embora o bicho tava pegando com uma música altíssima que embalou nossas margueritas a mais. Ficamos dançando, claro!).

Bom, ontem depois do trabalho, fui parar com a "diretoria", no El Pallomar. Existem dois: um no shopping Barra Point (Armando Lombardi, 350) e outro no Parque das Rosas. Se você quer só comer, qualquer um dos dois vale. Mas se quer juntar um ambiente gostoso, aberto, de frente pra uma lagoa bucólica, vá no do Barra Point. Eu acho mais agradável. E me pareceu ontem - quando fui no do Rosas - que a comida também anda lá um pouco mais caprichada no do shopping....

Depois das entradinhas clássicas, eu sempre vou de burrito. É meu pedido preferido. Ontem, não fiz diferente. E sempre vou na de machaca, uma espécie de carne de sol, mais leve, desfiada, ma-ra-vi-lho-sa! O Burrito estava uma delícia, crocante mas sem tirar a textura da massa de trigo, bem recheado, enfim, saboroso mesmo. A frozzen, já não posso dizer muita coisa... Estava enjoada, forte, ruim.
O "senão" de hoje vai pro atendimento, de novo. O garçom muito atencioso e cordial. Bacana de verdade. Mas fomos interrompidos várias vezes ao final do jantar pelas pessoas do local que vinham perguntar:

- querem algo mais da cozinha?

- querem algo mais do bar?

- querem algo mais do restaurante?

E olha, nem era tarde! O Nó de Corda ao lado pegando fogo, bombando, e o El Pallomar nos expulsando literalmente! Chaaaaaato....

ainda bem que a cia era boa.

cotação paara o EL Pallomar: colher de sobremesa.


bjs

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

SALADAS - eu gosto, mas com criatividade é melhor!

Hoje eu estou pouco modesta!
Também, olha essa foto. Você comeria essa salada perfeitamente num restaurante, vai...
Pois essa eu comi em casa, feita por mim!
Não sei se estou mais orgulhosa da salada ou da foto! hahahahah

Sem brincadeira, esse foi meu jantar hoje. Cheguei em casa morta de fome. Peguei umas coisas que tinha na geladeira e fui montando uma salada. Primeiro as folhas e o tomate fresco, que levam tempero de sal (pouco), azeite (muito) e balsâmico (na medida pra você ir raspando um pedaço de pão de grãos no prato e ficar molhadinho). Depois vieram os tomates secos, muçarela de búfala, figos e por fim uns pedaços de queijo masdam. Voilá! Delícia!



Alguns amigos me perguntam se eu tenho paciência de fazer comida só pra mim e dizem que pra fazer um sanduíche, eu nunca faço um misto quente qualquer. Tem sempre uma bossa. É verdade. Pra mim ou mais pessoas, capricho no visual (só gosto de prato bonito) e na montagem. Tento colocar umas pitadas diferentes para não ficar tudo com a mesma cara e mesmo gosto.

Isso faz com que uma salada seja mais que uma salada e um sanduíche não apenas um sanduíche. Vale a pena, eu garanto! Transforma um momento que poderia ser qualquer num momento especial pra você, de prazer. Porque comer é isso, precisa ser prazer! Você não precisa comer pra viver nem viver pra comer. Mas tem que comer com prazer! Eu sou daquelas que acredita que pessoas felizes são pessoas que gostam de comer! Não enfiam qualquer coisa goela abaixo. E é por isso que essa minha salada hoje, especialmente hoje, transformou meu dia ou ao menos fez com que o final dele fosse mais agradável.

E você, o que acha disso? Come com prazer? ou come por comer?

bjs
PS: eu gosto de fazer umas experiências com frutas em certas saladas. Mas tem uma regras: nao coloco mais de um tipo / Manga, figo, morando e pêra dão super certo / só tempero as folhas e o tomate, as frutas nunca / em geral, quando uso fruta numa salada, o melhor tempero é mesmo o balsâmico.

domingo, 30 de novembro de 2008

BALADA MIX - é tudo bacana, menos o atendimento

Hoje, encontrei um amigo, aquele que deu início a esse blog, o Léo. Lembram? Cheguei de um restaurante que eu tinha ido com ele e como o serviço não foi bom, estava querendo externar toda minha opinião, já que o gerente resolveu nos ignorar. Ali começou oA Boca Nervosa.

Pois bem, hoje tanto eu quanto ele já tínhamos comido mas como na minha casa a festinha da churrasqueira não nos deixou ficar no apartamento de modo que pudéssemos conversar, tamanho era o volume do som, sugeri a ele um lugar que gosto muito com comidinhas leves, sucos naturais, o Balada Mix.

O Balada Mix era aqui na Barra, um localzinho pós praia pequenininho. O sucesso o levou há pouco tempo pra uma casa maior, na Érico Veríssimo. Tá lindo. Com um ar de restaurante de beira de praia, mas praia assim como Cancun (nunca fui, mas imagino isso), algum lugar descolado da Bahia, enfim...


Adoro ir lá com amigos, tem muuuuuuuita gente bonita. O cardápio é natureba ma sos sanduíches e omeletes são ótimos. Os sucos idem, mas cuidado ao escolher o sabor. Naturais, da própria fruta, hoje eu tomei um de tangerina que estava um escândalo de bom e outro de maçã que parecia um purê. Pra quem não entendeu: estava ruim.


Mas não sei se já virou coisa do destino, por estar com o Léo, apesar de tudo isso, dessa aura de praia, de gente sarada e que se cuida e etc, o atendimento... ah, o atendimento. Uma lástima.

Pedimos sucos e Leo um hambúrguer. O sanduíche veio antes dos sucos!!!

Leo pediu catchup e só chegou depois de eu pedir de novo e lá pelo último bocado. Pedi depois um omelete e quando veio , pedi uma cesta de pães. Veio também lá pelo final e ruim.


A nossa sorte foi que nesse momento veio um gerente atencioso. Perguntou se podia retirar o prato do omelete, que eu havia acabado, e eu disse que sim, incluisve poderia tirar tudo, inclusive o suco de maçã e os pães, que estavam péssimos e eu não ia comer. Falei meio descrente, mas naõ é que o moço me ofereceu outro suco e pediu desculpas?! E me trouxe o de tangerina que era o certo a pedir! E desde esse momento, tudo passou a fluir melhor.

Enfim, quando disse ao Leo que iria escrever no blog sobre o atendimento - que nem ia tirar foto da comida pq meu foco era outro - ele me alertou: mas o gerente trocou seu suco sem vc pedir! É verdade. Por esse gesto de recuperação do Balada Mix, fica aqui registrado que ainda volto lá!

Por que sou brasileira e não desisto nunca!

bjs

HAJA ESTÔMAGO!


Queria fazer aqui uma homenagem ao meu irmão mais velho, Renato.
Foi aniversário dele na sexta, dia 28, e eu não pude estar com ele.
Quando foi niver do meu irmão mais novo, Rodrigo, escrevi aqui lembrando um pouco do seu gosto gastronômico que pra resumir não passa de parmegiana e pizza.
Já do Renato, é fácil: ele come de tudo! Mas quando digo de tudo, é de tudo mesmo!
Claro que o paladar dele é treinado. Desde pequeno teve como referência a comida da minha mãe que não é brincadeira, não. Até hj, do alto de seus trinta e lá vai, ele não pode começar a comer uma comida da minha mãe sem dizer rapidamente: "Mãe, tá uma delícia!". Não é à toa que ele é o queridinho dela.
Mas quando digo que ele come de tudo, é tudo ao mesmo tempo agora.
Sempre brincamos com ele que Renato é o tipode cara que começa com um enroladinho de queijo e presunto, vai pro biscoito recheado, almoça e depois rebate tudo com uma bananinha. Não que ele seja guloso. Não é isso, mesmo. É que ele não tem problemas com as misturas, com a ordem da coisa, como eu tenho. Muito diferente de mim.
Quando eu vou a um restaurante por quilo, olho tudo o que tem e depois venho fazendo meu prato, de forma que eu já mentalizei o que vou colocar, com coisas que combinam entre si. Não pego um pouquinho de cada coisa. Não como na mesma refeição carne e peixe.
E Você, como é? Comente.
Ah! RE!!! Parabéns!!!!!!!!!!!!!!
bjs

sábado, 29 de novembro de 2008

O CARURU DA FAMILIA ALMEIDA SANTOS

Gente!
Estou tão feliz!
Há séculos, desde a estréia desse blog, peço aos meus amigos - meus leitores - que mandem colaborações para A Boca: críticas de lugares que foram, histórias de culinária da família, enfim, tudo o que está acerca desse espaço dedicado aos prazeres da gastronomia.
Enfim, recebi a primeira colaboração, de um amigo querido, Alexandre!

Ganhei uma bronquinha no comentário do último post e aí fui checar meu email. Não estava na caixa de entrada, por isso demorei a ver o email que ele mandou, tão carinhoso e bem escrito, como era de se esperar dele. O cara faz tudo no capricho , até fotos me mandou.

Ele escreve sobre uma história que já havia me contado, num almoço de trabalho, que eu adorei saber e com a qual me identifiquei muito. Aqueles pratos de família que reúnem todos em torno da preparação. É uma festa! Na minha família também fazemos muito isso: é o festival do milho no início do ano, a pizzada, o molho da feijoada de aniversário do meu pai (eu contei como é isso na minha casa e daí sugiu a história que eu publico abaixo - qq dia, dou a receita desse molho da minha mãe), as comidas do Natal, etc.

Vale MUITO a pena ler. É sobre o caruru da família Almeida Santos. Eu como boa baiana enrustida, amei!
Divirta-se! E comente depois! Com vcs, Alexandre:


"Toda família tem seus hits gastronômicos – aquele suflê que só a mamãe faz tão bem, o bolo de chocolate da titia, o cozido da vovó, o peixe assado que o papai só faz no Natal. São referências saborosas e aromáticas que nos acompanham por boa parte da vida, capazes de resgatar recordações gostosas e de nos proporcionar alegria, sensação de acolhimento e de pertencimento a um grupo, emoções que não conseguimos traduzir em palavras. Isso já é muita coisa, mas há pratos que vão bem além disso. Eu me refiro àquela receita que não é apenas uma tradição familiar, mas uma instituição sólida, cujo preparo mobiliza toda a família, com o poder de unir, de atrair parentes que moram longe, de aniquilar qualquer desavença doméstica. Nem toda família tem essa comida-evento. A minha, felizmente, tem. E ela se chama caruru.


Lá em casa, a tradição do caruru começou com minha falecida avó sergipana, muito antes de eu nascer, e tem sido continuada pela minha mãe. De tão trabalhoso, o prato é preparado apenas uma vez no ano, para o almoço do Sábado de Aleluia. É feito a muitas mãos, quantas estiverem disponíveis, levando até três dias para ficar pronto. É um verdadeiro mutirão familiar, que reforça nossos laços e resulta em momentos de inigualável êxtase para o paladar e o olfato.
Caruru nem precisa dar tanto trabalho.
Acontece que o caruru da minha família não é um caruru qualquer.

Para início de conversa, a receita pede seis quilos de quiabo, para dar conta de deliciar tantos parentes e familiares atraídos pelo feitiço do prato. Todo esse quiabo tem que ser picadinho, bem pequenininho. Mas tem que picar manualmente, com a faca. Triturar no processador não dá certo, porque o quiabo vira uma gosma e a receita vai por água abaixo. Picar seis quilos de quiabo leva um dia inteiro. É o início do ritual: quatro ou cinco pessoas que se amam põem-se a conversar longamente em torno de uma mesa, enquanto fazem cortes verticais e horizontais em centenas de quiabos, até encher um grande caldeirão.


Depois vêm os seis quilos (ou mais) de camarão, que precisam ser limpos e descascados. Não é pouca coisa.

Mas o mais difícil talvez seja a confecção do leite de coco. Isso mesmo: não usamos aquele leite de coco vendido em garrafinhas. Preferimos extrair o leite de forma artesanal. Por quê? Porque não é a mesma coisa. O sabor é outro. Vários cocos secos são comprados, quebrados, retirados da casca e ralados bem fininhos. Feito isso, o coco ralado é banhado em água fervente sobre uma grande peneira e espremido com as mãos, para que o caldo branco, espesso e gorduroso escorra.
O processo é repetido algumas vezes, até o coco ralado virar bagaço e obtermos um panelão de leite.
O tempero é uma alquimia exótica que só minha mãe sabe fazer da maneira "certa". Inclui castanha de caju, amendoim salgado, gengibre, coentro, pimenta do reino, a casca triturada do camarão e azeite de dendê. Cada item é levado ao caldeirão no momento certo. O cozimento demora horas.
E o aroma? Meu Deus! O aroma é construído aos poucos. Começa com um reles cheiro de quiabo cru e vai se transformando. Passa pelo odor marítimo de camarão, se mistura com o aroma doce de castanha e coco, arde com as especiarias e termina em uma apoteose olfativa torturante e prazerosa regada a dendê.

O acompanhamento perfeito é arroz branco. E mais nada. Porque nada pode ofuscar o sabor dessa preciosidade. Apesar de que o almoço do Sábado de Aleluia, lá em casa, também é feito de bacalhau ensopado e feijão de leite de coco. Por isso que a Semana Santa é para mim tão importante quanto o Natal."
Alexandre

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

OSVALDO - O rei da batida

Paula é uma amiga chique. Já mencionei a moça outras vezes nesse blog pois é uma ótima cia de restaurantes e aventuras gastronômicas. Me apresentou o Bogati e o Expand, ambos na Barra.

Ontem, ela fez aniversário (paulinha, parabéns!!!). E convidou os amigos pra tomar uma batidinha no Osvaldo. Paula é uma moça, além de chique, surpreendente. Se você filmar o tipo, jamais diria que seu aniversário seria comemorado lá - local que eu não conhecia apesar de ser muito curiosa de tanto ouvir falar da sua especialidade: as batidas.

Fomos nós. Chegando, quase que passo batido - ops - reto. Paula e a minha primeira vista daquela esquina não combinavam: boteco sem glamour (nem aquele glamour de boteco pé sujo, de azulejos.. nem isso), simples, mesas com aquelas toalhas plásticas já meio engorduradas, cardápio "impegável", salgadinho servido naquela travessinha de alumínio riscado do tempo, batida servida no copinho americano (esse sim, um charme).

Aí que conheci o lado "chinelinho rasteira" de Paula... Mesmo com um jeans da moda e uma blusa esvoaçante, ela fez o lugar. Tá certo que já meio "altinha" de 6 copinhos de batida, ela ia e vinha, colocando um som na juke box do "Osvaldo". Gente animada, coxinhas, bolinhos de queijo e linguiça aterrissando na mesa. Em suma, o Osvaldo me pareceu ser aquele lugar que é o que você quiser: bom pra comemorar aniversário descontraído, bom pra bater papo, bom pra desopilar do trabalho, bom pra uma paradinha rápida, enfim. Só não sei se é bom pra paquerar, mas a Luíza jura que já iniciou um flerte lá. Bom, mas é a Luiza...

Falando da batida, realmente ela tem seu lugar: não é daquelas batidas grossas, que enjoam. Alcóolica na medida certa (pra Paula a medida passou um pouquinho). Quem conhecia bem jurava que é igual sempre. Que nunca mudou. Não sei foi aquela lei famosa, mas lá pelas tantas uma batida veio com um cheiro meio de cachaça. Reclamação feita, tudo voltou ao normal. Na hora de escolher o sabor, todos foram unânimes: coco! Ok. Mas na segunda quis variar. Tive que insistir, mas me indicaram maracujá. Pedi. Quando veio, chamei o garçom e pedi pra trocar pela de..... coco! Realmente, não tem igual. Fiquei nela o resto da noite.

Sobre os petiscos, esse não é o forte de lá. Quem está de regime, só caldinho de feijão, segundo a Luiza. No mais, é salgadinho mesmo, fritura. A coxinha é boa. A bolinha de queijo, nem tanto. A Linguiça chama a atenção, vem acebolada. AH! A empada é ótima. Derrete na boca! Pronto, empada é a melhor pedida de lá.

Fim de noite, fomos todos felizes pra casa. Pela Paula e pelos momentos agradáveis. O Osvaldo é o coadjuvante sem egos para qualquer ocasião onde o que interessa é curtir os amigos.




cotação do A Boca: colher de chá




segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SALADA MONTADA - parte III, as receitas

Ok, ok.

Como faz parte do nosso dia-a-dia a tal salada montada, dedico esse espaço para algumas "receitas", algumas opções de saladas pra neguinho não ter que pensar na hora de pedir. Estou atendendo a pedidos!

Hoje eu montei uma salada bem diferente e fiquei super satisfeita. Como pedi pra entregar na sala, não fotografei, mas ficou boa, acreditem.

Vamos lá, então (coloquei até nomes especiais nas saladas):

SALPICÃO DE FRANGO ESPECIAL
- brócolis
- champignon
- milho (eu nem gosto, mas ficou bom!)
- frango
- batata palha
- massa parafuso
- soja
- cenoura ralada
- molho rosê

GRÃOS E KANI
- soja
- cevadinha
- trigo
- tomate
- palmito
- kani
- azeitona
- rúcula
- se tiver, manga
- molho Victoria

PRESUNTO E OVO
- brócolis
- rúcula
- presunto
- ovo cozido
- abacaxi
- palmito
- quejo minas
- salsinha
- soja
- molho Molho golf

VERDE E CARNE
- alface americana
- rúcula
- brócolis
- beringela em conserva
- tomate seco
- carne desfiada
- palmito
- melão
- queijo ralado
- nozes
- molho mostarda

Bom, por enquanto é isso.
Experimentem e me falem se deu certo

bjs

sábado, 22 de novembro de 2008

SOS MIOJO

Eu hoje não estou 100% não....
Não sei o que é. Um pouco desanimada, com dor de cabeça e, pra ajudar, vi um filme - "Ponte para Terabitia" - que me fez chorar RIOS e RIOS. LITROS e mais LITROS de lágrimas nesse sábado nublado e meio chuvoso que faz no Rio de Janeiro. Alguém aí já viu esse filme??? É lindo demais. Eu adorei. Mas é de chorar de fazer barulho, de precisar de uma caixa de Kliness do seu lado. E eu não tinha a tal caixinha.... Foi no lençol mesmo, minha gente. Estaria eu muito sensível?

Juntando tudo, eu estava meio blue, como o Rio de Janeiro hoje.... Nesses dias, a vontade de comer é pouca, a inspiração para fazer algo digno de um sábado idem e aí, quando a fome bate (pq não tem jeito, pra mim ela sempre bate) me sinto confortada quando abro o armário e tenho um Miojo lá, dizendo pra mim: "pode vir que eu te dou carinho e conforto".

Podem dizer o que quiser, mas Miojo tem seu lugar. Lógico que não precisa colocar aquele pózinho que vem dentro pois é ó. Aí, é desespero mesmo. Hoje tive forças pra abrir um molho de tomate pronto (outra sorte quando vi que tinha) e picar umas boas lascas de um bom parmesão que estava na geladeira. Uma regada de azeite extra virgem e o Miojo me desceu quase que como um abraço. Na falta de comida de mãe - que a minha tá longe - foi uma saída e tanto.

O que? Vocês ainda estão falando do molho de tomate pronto??? Quem nunca abriu uma latinha dessas, ora! E existem uns bons hoje no mercado. Gosto da linha Pomarola Mais, da Knnor, e indico. Tem de azeite e manjericão, de azeite e salsinha e hoje experimentei um de ricota (que de ricota mesmo não tem nada mas é gostosinho). Uma latinha dessas - da boa - no armário é sempre uma solução quando não se está com inspiração pra fazer o molho na hora e quando a receita não corre risco. Com Miojo,por exemplo, é ótimo.

E Você, tem alguma receita boa de Miojo? Manda pra mim, que eu publico.



bjs

PS: To achando vcs todos muito preguiçosos. Já pedi a colaboração de todos por email e nunca recebi nada. Ou minha moral tá baixa - olha lá como fala comigo hoje, hein - ou vcs estão mesmo preguiçosos.







quarta-feira, 19 de novembro de 2008

SALADA MONTADA II - A REVANCHE

Gente, não sei se vocês estão lembrados de um post que fiz falando sobre a liberdade das saladas montadas....
se não lembram, cliquem aqui para ver.

Pois bem, ainda não me livrei dela e pelo contrário, ela tem feito muito parte do meu dia-a-dia....
Hoje, resolvi até clicar pra mostrar... Foi minha "escolha" de hoje...

No começo, parece apetitosa. Casada com uma quiche então, é o supra-sumo da liberdade, da combinação. Mas prova. Prova que vc vai ver que no fim é tudo igual.

Mas bem, andam me pedindo alguns macetes pra quem não tem como fugir dessa opção, um kit de sobrevivência... Vamos lá:

- tente se desapegar dos ingredientes que mais gosta. Isso faz de fato que a salada fique sempre muito igual.
- quanto mais ingredientes você escolhe, menos sabor tem. Essas saladas têm 15, 20, 30 opções de ingredientes, mas no fundo se vc escolhe o máximo das opções, nada vem em quantidade suficiente pra que você sinta o gosto.
- quando escolher alface, não opte pela rúcula. A menos que você queira uma salada rica em folhas de fato. Se você optar por duas folhas, parace que as pessoas que montam entendem que você quer é isso mesmo: muita folha e uma pitada do resto.
- Descobri que brócolis (apesar de eu não gostar desse brócolis pequeno que hj em dia se usa muito) é um ingrediente que se vc não misturar muitas folhas nas opções, dá uma encorpada boa na salada.
- Se nas opções tiver soja, trigo, cevadinha - como tem lá onde almoço - varie cada dia uma coisa dessas. É bom, dá um "croc" diferente na salada.
- se você escolher um molho mais "ralo", opte por misturar ovo cozido na salada. o Ovo dá uma cremosidade maior na textura da mistura.

bom, crianças, é isso. Espero ter ajudado aos desesperados. Também estou em busca, descobrindo os caminhos para viver nesse mundo maravilhoso das opções.

bjs

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ARROZ ARBORIO - não tem jeito, tem que ser italiano

Risoto é uma delícia. Em pouco tempo de blog, já postei dois posts sobre risotos que fiz, um inclusive foi ontem. Se quiserem conferir, cliquem aqui:
- risoto de carne seca
- risoto de camarão

E mais do que comer, adoro fazer risotos. É uma terapia. Você pode inventar várias versões, o preparo é cuidadoso, é uma receita que todo mundo adora, super eclético (a depender da sua invenção, claro). Mas um bom risoto tem seus segredos. E eu só aprendi mesmo na prática.

Vamos a alguns segredos:

- uma colherada generosa de manteiga no final de tudo garante a textura aveludada do arroz
- refogar a cebola no começo com manteiga em vez de azeite também ajuda. Se bem que nesse caso, é bom pingar um pouco de azeite pra não deixar a manteiga escurecer
- o vinho branco como primeiro líquido de cozimento do arroz, em temperatura ambiente, faz toda diferença no cheiro e no gosto do risoto
- Antes de colocar o primeiro líquido de cozimento, deixe o arroz "fritar" um pouco na cebola e na manteiga

Além dessas dicas, com certeza há várias outras. Mas uma é ESSENCIAL: o arroz! Precisa ser arborio ou carnarole (eu particularmente prefiro o arborio) e precisa ser italiano! Já testei outras versões, tipo Tio João e não rola! Dentre as marcas italianas, tem também as minhas preferências. Esse da foto, De Cecco, é muito bom. Tem um, San Frediano, não é uma Brastemp, não. Quebra um galho, mas De Cecco é melhor. E pode ser um pouco mais caro, mas não arrasa todo o trabalho no final. Pensa nisso.

Não tem jeito, no risoto não dá pra economizar no arroz e no parmesão. Nada de comprar aqueles de saquinhos. Uiiii. Credo.

bjs

domingo, 16 de novembro de 2008

RISOTO DE CAMARÃO COM LIMÃO

Finalmente estou com um celular que tem uma cãmera poderosa!!! E hoje, como não fui a nenhum restaurante pra testar a nova belezura, mesmo estando sozinha pra comer, fui pra cozinha!

Juntei umas coisinhas que tinha aqui e o resultado foi um risoto de camarão nada mal. Olha a delícia aí ao lado.

Bom, nenhum grande segredo. Hummm... na verdade, teve sim. Vamos a eles:

- substitui o vinho como primeiro líquido do cozimento do arroz por saquê. Era o que tinha aqui em casa e ficou bom a beça. Depois, pra acompanhar na hora de comer, misturei saquê geladinho com suco de uva. Ficou bom, acreditem.

- como queria fazer um risoto com base forte de parmesão - que ralei na hora - deixei o camarão já cozido curtindo num pouco de limão, azeite e pimento do reino. Quando o risoto ficou pronto, depois da colher de manteiga final, misturei o camarão. Deu aquele azedinho do limão sem tirar a predominância do queijo.

Tudo pronto, fiz o prato e registrei com meu celular novo. Aprovaram?

sábado, 15 de novembro de 2008

EXPAND - mais que uma loja de vinhos

Uma pena que eu não estava com uma câmera fotógrafica e por pior que seja meu celular (isso é coisa do passado pois hoje consegui um ma-ra-vi-lho-so) ele estava sem bateria. A minha estréia no restaurante da Expand - loja de vinhos das melhores do Rio - merecia ser registrada.

Conheci o Expand da Barra ontem, na cia da Paula - com quem, como eu já disse, já já terei de dividir a autoria desse blog. Já tinha visto o cardápio da loja do Shopping Leblon e me pareceu muito extenso, com muitas opções, mas tudo tinha "cara" de apetitoso. Eis que veio o convite dessa jovem gourmet e lá fomos nós. Sexta à noite, depois de uma semana louca de trabalho, merecia um vinho de primeira e uma comida boa.

No restaurante da Expand Barra, o cardápio é mais enxuto. Cerca de 10 opções de prato principal, se nem isso. Entradas tem várias: frias, quentes, tábuas e etc. Escolhemos começar com uma tábua de queijos pequena. Enquanto ela não chegava, descemos na loja escolher nosso vinho! Essa é parte playground do jantar. É uma delícia você poder entre tantas garrafas, conversar com o rapaz da loja até chegar naquele que regaria as delícias por nós escolhidas.

Decidimos que queríamos um branco ou rosê. Eis que ele começou a nos apresentar a vários mas quando chegou em um francês (Se não me engano, é Chateau du Michelle) que segundo ele, tinha cheiro de lichia... hummm... pegou a mulherada pelo laço. Escolhemos ele.

De volta ao salão - pequeno e com uma acústica que não é das melhores - saboreamos nossa tábua com 5 tipos diferentes de queijos - bem gostosos - enquanto nosso vinho gelava. Não demorou muito e ele veio, bem geladinho, numa temperatura maravilhosa. Papo vai e papo vem, demos cabo de tudo da tábua, até mesmo das nozes e passas brancas salpicadas por ali.

Cardápio em mãos, escolhemos nossos pratos: Paula foi no habitual camarão com arroz de maçã e eu me joguei num Haddock com alcaparras e batata cozida. HUmm... Que saudade de comer Haddock. E esse, quando chegou, me deu a garantia que fiz o melhor pedido. Fiquei na dúvida entre o Haddock, o Cherne ou o Carré de javali, mas ao saborear o Haddock, todo questionamento se foi. Aquele sabor forte do peixe, em harmonia total com a batata cozida ( que parece um acompanhamento insosso mas é o ideal), estava puro deleite.

Enquanto jantávamos, o garçom nos trazia algumas provas de outros vinhos e foi bem atencioso. Gostei.

No final, o único senão da noite (além da acústica), ficou por conta da carta de sobremesas que achei pobre. Eram apenas 3 opções: creme brullè, petit gateau ou Cheesecake. Eu gosto das 3 coisas (menos do petit gateau) mas a irreverência do gosto daquele Haddock não merecia terminar a noite com tamanha previsibilidade. Não escolhemos nada. Pedi ao garçom que me trouxesse apenas umas trufinhas que acompanham o café e foi o que bastou: estavam sensacionais.

Por fim, um último comentário: não é um lugar muito em conta. O prato sai em torno de 40 a 50 reais. Juntando mais todo o resto, a conta não fica lá muito trivial. Mas vale a pena. Saí satisfeita.

Ah! Outra observação: o site da EXpand é fraaaaco.... é legal pra quem procura a loja, mas não há nada dos restaurantes...

Cotação do Expand Barra: colher de sopa!!!

E VOCÊ, não quer me contar uma empreitada sua em algum restaurante do Brasil ou do MUndo??? MANDA PRA MIM!!! VEJA COMO CLICANDO AQUI.

bjs

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

DA GRAÇA - o boteco é uma graça e os petiscos também



Acabei de chegar de um restaurante aqui na Barra, lugar novo que conheci a convite da Paula - a quem daqui a pouco terei de dividir uma co-autoria nesse blog.


Mas peço licença para falar desse local depois, amanhã, pois hoje quero homenagear, atrasado, uma grande amiga, querida, que eu adoro muito, a Nat.


Foi aniversário dela na última quarta, dia 12. E fomos nós, a convite dela, comemorar no Da Graça, no Horto. Nunca havia ido, mas senti que a maioria das pessoas que trabalham comigo, ao que Nat sugeriu o local como ponto de encontro, ficaram animados, eram locais por ali.


Cheguei com fome pois nesse dia quase não almocei. Em plena Pacheco Leão, a mesa reservada era na rua, mas de onde se ouvia o som ao vivo tocado no bar. Um som que a meu ver, não combina muito com o local. Quase desanimado. Mas que o som era de qualidade, isso era. Também, pudera! Sete Reais de couvert artístico!. Sim, vá preparado.


Voltando ao que interessa, os comes do Da Graça. Cheguei com Paula e Roichman (esse da foto ao lado, com a vedete do lugar, a pizza de tapioca) dispostos a experimentar. Fomos de petiscos e fizemos um rodízio. Para completar nossa fome, Luiza se juntou ao grupo pra que não fizéssemos feio. "Quero ver isso no blog", pedia a aniversariante.


Começamos com a pizza de tapioca recheada de carne seca. É o que mais sai. Mas achamos todos a massa muito dura. É preciso comer na mão por que faca ali não vai. Fomos pro bolinho ana maria, de aipim recheado de ovas de salmão. Pra mim, foi o top de tudo o que comi. É interessante a mistura, os gostos se fundem e as bolinhas das ovas explodem na sua boca.




Depois, pedimos a trouxinha de shimeji mas estávamos crente que eram trouxinhas mesmo. Não, era uma única trouxa, de alumínio, com shimeji dentro, como nos japoneses da vida. Gostoso, mas a gente estava preparado pro novo, que não veio.


Fomos então de samoosa, um pastel assado recheado de couve e gorgonzola. Me pareceu apetitoso. E era, bem saboroso. E olha como veio lindo, com folhas de couve cortadas em forma de trevo de 4 folhas. Uma Graça mesmo!


Fiquei na vontade de partir para o rolinho very well, mas as pessoas da mesa quiseram dividir um prato principal que era o arroz de jasmin, com camarão, manga e ervas. Um único prato com 4 garfos. Foi uma festa. E foi bom. Bem picante, a manga um pouco verde ficou num contraste bom, mas o camarão era pequeno demais, parecia meio congelado. Achamos até saboroso, mas caro pro que veio.


Terminamos por ali mesmo, adoçando a vida com um pedaço de bolo da Parmê, que a Nat trouxe. Nat, foi ótimo poder estar com você no seu aniversário, fazendo parte dessa mesa de amigos que você juntou. Obrigada pelo privilégio.



Conclusão do Da Graça: bom, bonito e não tão barato assim. Por conta do camarão pequeno e do couvert artístico, cobrado no susto, sem estar especificado no cardápio e pelo valor alto (convenhamos, sete reais???!!!), colher de chá para ele!


Para o niver da Nat, colher de sopa das grandes!!!!


bjs