sábado, 27 de dezembro de 2008

ENTÃO É NATAL!!!

Ufa! Natal é uma maratona! Pelo menos na minha família... Minha mãe que o diga! É ela quem pilota o fogão da minha família nessa data que eu adoro tanto desde criança. Quando chega perto do Natal, o que mais quero é ficar com a minha família e essa é e sempre foi uma data alegre pra nós. E como já disse aqui, todas as comemorações da minha família são feitas onde? Em volta da mesa! E o Natal, lógico, não é diferente.

Funciona assim: na noite de Natal a gente faz a ceia, com direito a peru, tender, e outras coisitas mais que vou descrever aos poucos. No dia 25, não é o que sobra da ceia, não.... rola um mega almoço, com costela, lombo e virado paulista. Esse cardápio de almoço é tradição desde os tempo sdo meu avô Carlin. Quando eu era criança, não gostava muito, não... Mas hoje... HUMMMM. O Lombo da minha mãe é uma coisa de delícia. Derrete na boca!

Bom, voltemos à noite de Natal. Dentre os muitos quitutes (acredite: não são poucos), alguns eu não resisto. Esse salpicão aí de cima e o bacalhau aqui de baixo. O salpição é de frango defumado, com cenoura, batata cozida e é muito leve. Já o bacalhau, tem um nome safado: punhetinha de bacalhau. Minha mãe jura que o nome da receita que ela pegou sbe Deus onde é esse mesmo! É um bacalhau em lascas com páprica e grão de bico e muito azeite. BOM demais!

Depois da ceia, uma mesa gigante vira um tapete de doce. Uma pessoa traz um doce, outra traz outro e assim vai.... O fio de ovos não pode faltar e esse minha mãe compra na cidade mesmo (o Natal é sempre no interior de SP, Tiete, cidade onde meus pais nasceram e minha família inteira mora). O restante, é feito em casa. Menos a lichia... Adoro lichia e em Tietê não falta! Comemos da penca mesmo, não é aquela de caixinha, nao...

A rabanada é feita pela minha prima Haidê. Sempre ela que faz e a gente sempre come algumas na hora, quentinhas. DE-LÍ-CIA! Depois no dia seguinte, no café da manhã tb... tem seu lugar!

E por último mas não menos requisitado vem o sagu! Com um creminho branco que minha mãe faz, fica perfeito. Sagu não pode faltar!

Enfim, o Natal é uma grande festa cristã na minha casa e uma baita comemoração gastronônica. Papai Noel vai de Kombi entregar os presentes para as crianças, a entrega de presente entre os adultos é cada vez mais gostosa e a comilança o grand finale pra tudo isso! Com tudo isso, eu só poderia amar o Natal mesmo. Pena que esqueci de tirar fotos do lombo e do virado do almoço... Estavam divinos esse ano. Que venha o Natal de 2009 agora. Ainda bem que é um por ano. A dieta agradece.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

ROBERTA SUDBRACK - jantar para muitos talheres


Desde que comecei esse blog tinha vontade de escrever sobre o restaurante da Roberta Sudbrack, no Jardim Botânico. Mas não queria escrever de memória, sobre a única e inesquecível vez que fui lá. Queria escrever sobre uma nova experiência... Ou seria um pretexto pra voltar?

E voltei, no final de semana passado. O menu era outro e ao mesmo tempo que estava certa de que ali o jantar é muito mais que um jantar, não queria que nada atrapalhasse a lembrança que tinha dessa minha primeira vez tão marcante. Marcante por muitos motivos e um deles era de fato a comida feita por essa chef discreta e que usa os ingredientes mais comuns no preparo de seus pratos que são além de obras de arte, uma experiência única de mistura de texturas e sabores inigualável.



Bom, nem quero me estender muito aqui sobre cada prato por que são servidos vários. Vou mostrar as fotos e elas falarão por mim... Mas outras coisas valem destaque na Roberta Sudbrack que não só a comida:

- o ambiente é descontraído. Apesar de ser um restaurante caro, o ambiente não é esnobe, qualquer um se sente bem. Até porque o atendimento é impecável sem ser pedante, fresco.

- O menu é fechado mas há sempre a delicadeza de te perguntar se você tem alguma restrição a algum dos ingredientes. O que te deixa muito à vontade de dizer se gosta ou não do que é proposto. Mas uma dica: por mais que você não goste tanto de alguma coisa, se permita experimentar. Você com certeza irá se surpreender.

- a constante presença da chef no restaurante. Faz muita diferença saber que a própria Roberta está na cozinha e não raro ela vai de mesa em mesa cumprimentar cada um. Da minha primeira vez, fomos agraciados com a visita dela na mesa. Dessa segunda, ela apareceu no salão. Ou seja, lá não é só o nome da chef que conta.

Vamos à comida, então... para registrar, claro que saí de lá nas nuvens depois de quatro horas de puro deleite. O único senão dessa vez foi o ritmo do serviço. Entre um prato e outro, a demora quase dava sono....




Pontos altos desse menu:

- a Lichia com foie gras
- torrada com gema de ovo (inteira e mole) e parma em cima. Uma explosão! pra comer de uma vez!
- o cordeiro derretendo na boca, com batatas coradas com uma texura inexplicável
- o arroz de cordonizes
- a sobremesa de frutas vermelhas frescas
- as mini sobremesas que acompanham o chá ou o café

Enfim, quase tudo!!!


























Cotação A Boca : preciso inventar algo mais que colher de sopa. É pouco para a Roberta Sudbrack.

domingo, 21 de dezembro de 2008

PAVELKA - agora também no Leblon



















Eu não sei se eu que estava desatualizada, mas andando no Leblon semana passada, saindo do Bracarense, louca por um doce, qual minha surpresa quando me deparei com uma lojinha da Pavelka, numa travessa da Afranio! Essa delícia originalmente de Petrópolis, agora também aqui no Rio!!! Arrastei a turma da Bahia pra lá e fizemos a festa.
Eu pedi um quindim, que estava derretendo na boca. O creme molinho e cheiroso, o coco ralado bem fininho (mas não como aquele coco ralado pronto... Era coco mesmo, com fios compridos, mas bem finos). Uma De-LÍ-CIA!

Adriana pediu um torta mousse de chocolate, Nanda - depois de arrematar o quindim comigo - pediu uma torta alemã. Provei das duas e estavam MUITO boas. Se você quer doce bom, vai lá que não tem erro!

Olhando a prateleira, não resisti a duas coisinhas: o pão de leite e a goiabada cascão. Em casa, provei os dois e me certifiquei que a compra por impulso foi acertadíssima. O pão dura no máximo mais um dia na geladeira. Depois disso, já perde a graça. Já a goiabada... AH! comprei também o requeijão em barra da Pavelka e com a goiabada cascão, foi a parceria perfeita!!!

Cotação A Boca: colher de sopa!!! MUITO bom.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

BRACARENSE - nada como uma tarde no Leblon

Estou há algum tempo sem atualizar o blog e estava com o coração apertado. Muito trabalho, sem tempo à noite e a coisa foi ficando... eu morrendo de vontade de escrever sobre meu final de semana passado, dos lugares que fui, e cada dia que passava eu mais atrasada estava.

Chegou a hora! E vou começar pela tarde de sábado....

Com um grupo de baianos na cidade - efeito Madonna - na tarde de sábado queríamos algo bem carioca. Imediatamente vem um lugar à cabeça: Bracarense. Esse boteco do Leblon tem feitiço. Você nunca acha lugar pra sentar. Pra pedir algo é na base do grito... mas de qualquer jeito, nos sentimos em casa ali. E quando colocamos um salgadinho na boca... hummmm....

Numa outra vez que fomos, achamos uma forma de nos comunicar com Haroldo, atendente esperto e simpático do bar. Pronto, foi o canal. Uma mesa de pilastra que tem ali na entrada, colado no balcão e.. bingo! Achamos nosso lugar no mundo! Nesse último sábado foi exatamente esse o esquema. E ali nos deliciamos...

Mandamos vir de tudo: bolinho de camarão (DE-LI-CIA), empada de camarão, bolinho de carne seca, porção de carne seca com farofa.... Apesar de a "maravilha de camarão" estar em falta, mandamos ver nos outros quitutes e saímos de lá com o sorriso na orelha.

Fora o ambiente que é muito bacana. Não raro, começa um papo com um garçom aqui, um cliente ali, aquela bagunça de turma se reunindo pós praia e falando besteira.... eita lugar democrático! É garantia de alto astral na certa.

Eu recomendo. O Bracarense é daqueles lugares que todo bom carioca deve passar de vez em quando. E quem não é carioca, deve ir para sentir a malevolência, a ginga desse povo "experrrrrto".

Cotação A boca : colher de sopa!!!!















Fica de olho aí que ainda tem amanha post sobre a Pavelka (vc sabia que tem no Leblon tb?) e sobre a Roberta Sudbrack (um sonho).

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

OUTBACK - carnes de respeito e muitas outras coisitas mais

Ontem foi mais um daqueles dias... Saí do trabalho chutando lata! Mas que bom que sempre tem amiguinhos pra me salvar nessas horas. E ontem, foram Paula - saudades das insvetidas gastronômicas com ela - e Luiza - sempre mto divertido sentar numa mesa com ela. Ou seja, juntou a fome (nem tanto) com a vontade de comer!

Como somos mulheres de respeito, mesmo com o adiantado na hora, fomos numa opção nada light, nada frugal, como se podia imaginar de 3 mocinhas (eu nem tanto). Nosso negócio ontem era CARNE! E fomos rumo ao OUTBACK

Quando surgiu, o Outback virou uma febre. Era um privilégio pois só tinha no Rio e quem ia, saía de lá meio viciado. Hoje já extiste em outras cidades, já passou aquele auê (apesar das longas filas de carro no estacionamento do que fica na av das américas e da longa espera com aquele bipe animado na mão no do New Yourk City center), mas a qualidade não caiu. O Outback é garantia de comer uma ótima carne, com muitos cortes à disposição.

No Outback, existem alguns hits , na minha opinião. Vamos à lista:

- Onion rings - não tem jeito. Ela pode até te enjoar no final, mas começa que eu quero ver você parar. Fora que é linda!

- Jacked Potato - aquela batata assada, recheada de requeijão, queijo, bacon e salsinha... Delícia. Acompanhamento perfeito para as carnes


- pão australiano com manteiga da casa - sem palavras.


- Ceasar salad - É muito boa, das originais. O molho, porém, tem que ser pedido com moderação.


- Cheesecake - É tudo de bom pra fechar a comilança. Mas ateñção: nem sempre ela está gelada e com aquela textura cremosa. Se estiver quente e esfarelenta, pode pedir pra trocar!


Voltando a ontem, fizemos nossos pedidos. Paula não se fez de rogada e meteu bronca numa costelinha (era da junior, uma pessoa, mas correu pro abraço).

Luiza, preocupada com regime, conseguiu se alimentar! Pediu um corte de carne, cebola grelhada (parecia de bife acebolado mas picante) e salada.

Eu fui numa salada nova para experimentar: El rancho, com tiras de fraldinha. MUITO BOM.

Gostei muito da salada nova. Saborosa, tem umas tiras de nachos que dão um crocante, o bacon é na medida certa, não rouba o sabor de tudo... Muito bom. A carne como sempre, no ponto.

Há ainda um corte meio novo no Outback que fiquei muito fã e vale você experimentar: Ribeye. Derrete na boca!


cotação do A Boca: colher de sopa!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

ARRIBA!


Eu adoro comida mexicana!

E fazia um certo tempo que não comia. Aprendi a comer comida mexicana em São Paulo, quando eu e minhas amigas da faculdade (saudades!!!) íamos muito no Viva México, ali na Fradique Coutinho. Já demos boas risadas lá (né, Bia?) e o tempero da comida era picante na medida certa.

Aqui no Rio, conheci o El Pallomar e fiquei mais tranquila. Não que não existissem outros restaurantes mexicanos mas não sei porquê aqui no Rio mexicando era sinônimo de pegação. Bem sabe o que estou falando as pessoas que frequentaram o "segunda sem lei" do Cozumel, no Leblon, e quem tenta a sorte no Guapo Loco (se bem que tenho boas lembranças do Guapo de Búzios, quando fui com um amigo, cedo, pra jantar, e na hora que descemos pra ir embora o bicho tava pegando com uma música altíssima que embalou nossas margueritas a mais. Ficamos dançando, claro!).

Bom, ontem depois do trabalho, fui parar com a "diretoria", no El Pallomar. Existem dois: um no shopping Barra Point (Armando Lombardi, 350) e outro no Parque das Rosas. Se você quer só comer, qualquer um dos dois vale. Mas se quer juntar um ambiente gostoso, aberto, de frente pra uma lagoa bucólica, vá no do Barra Point. Eu acho mais agradável. E me pareceu ontem - quando fui no do Rosas - que a comida também anda lá um pouco mais caprichada no do shopping....

Depois das entradinhas clássicas, eu sempre vou de burrito. É meu pedido preferido. Ontem, não fiz diferente. E sempre vou na de machaca, uma espécie de carne de sol, mais leve, desfiada, ma-ra-vi-lho-sa! O Burrito estava uma delícia, crocante mas sem tirar a textura da massa de trigo, bem recheado, enfim, saboroso mesmo. A frozzen, já não posso dizer muita coisa... Estava enjoada, forte, ruim.
O "senão" de hoje vai pro atendimento, de novo. O garçom muito atencioso e cordial. Bacana de verdade. Mas fomos interrompidos várias vezes ao final do jantar pelas pessoas do local que vinham perguntar:

- querem algo mais da cozinha?

- querem algo mais do bar?

- querem algo mais do restaurante?

E olha, nem era tarde! O Nó de Corda ao lado pegando fogo, bombando, e o El Pallomar nos expulsando literalmente! Chaaaaaato....

ainda bem que a cia era boa.

cotação paara o EL Pallomar: colher de sobremesa.


bjs

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

SALADAS - eu gosto, mas com criatividade é melhor!

Hoje eu estou pouco modesta!
Também, olha essa foto. Você comeria essa salada perfeitamente num restaurante, vai...
Pois essa eu comi em casa, feita por mim!
Não sei se estou mais orgulhosa da salada ou da foto! hahahahah

Sem brincadeira, esse foi meu jantar hoje. Cheguei em casa morta de fome. Peguei umas coisas que tinha na geladeira e fui montando uma salada. Primeiro as folhas e o tomate fresco, que levam tempero de sal (pouco), azeite (muito) e balsâmico (na medida pra você ir raspando um pedaço de pão de grãos no prato e ficar molhadinho). Depois vieram os tomates secos, muçarela de búfala, figos e por fim uns pedaços de queijo masdam. Voilá! Delícia!



Alguns amigos me perguntam se eu tenho paciência de fazer comida só pra mim e dizem que pra fazer um sanduíche, eu nunca faço um misto quente qualquer. Tem sempre uma bossa. É verdade. Pra mim ou mais pessoas, capricho no visual (só gosto de prato bonito) e na montagem. Tento colocar umas pitadas diferentes para não ficar tudo com a mesma cara e mesmo gosto.

Isso faz com que uma salada seja mais que uma salada e um sanduíche não apenas um sanduíche. Vale a pena, eu garanto! Transforma um momento que poderia ser qualquer num momento especial pra você, de prazer. Porque comer é isso, precisa ser prazer! Você não precisa comer pra viver nem viver pra comer. Mas tem que comer com prazer! Eu sou daquelas que acredita que pessoas felizes são pessoas que gostam de comer! Não enfiam qualquer coisa goela abaixo. E é por isso que essa minha salada hoje, especialmente hoje, transformou meu dia ou ao menos fez com que o final dele fosse mais agradável.

E você, o que acha disso? Come com prazer? ou come por comer?

bjs
PS: eu gosto de fazer umas experiências com frutas em certas saladas. Mas tem uma regras: nao coloco mais de um tipo / Manga, figo, morando e pêra dão super certo / só tempero as folhas e o tomate, as frutas nunca / em geral, quando uso fruta numa salada, o melhor tempero é mesmo o balsâmico.