terça-feira, 28 de abril de 2009

LAFAYETTE - A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA

Tem certas exeriências que de tão maravilhosa é melhor você não repetir e manter a magnitude da primeira vezna memória. Gastronomicamente falando, então, nem se fala! Encontrar um bom restaurante é tão dífícil quanto encontrar um bom restaurante que mantenha a qualidade de forma constante, fazendo valer a sua opção de voltar ali e a não a de tentar uma nova possibildade. Eu so conhecida por ser fiel às coisas que gosto. E isso inclui cabeleireiro, loja de roupas e... restaurante, claro.

Pois bem, dado tal contexto, falemos de minha segunda ida ao Lafayette, fino local de Salvador, onde passei uma chuva (literalmente) semana passada.

A minha primeira ida ao Lafayette foi no meu anivesário, dia de iemanjá, que caiu justamente num dia de carnaval, ano passado. Odia estava lindo, céu azul, mar igualmente azul, e o restaurante é privilegiado por sua localização. FIca na Bahia Marina, sobre o mar daBahia de Tods os Santos. Amigos, roskas deliciosas, entradas fantásticas e os pratos, um melhor que o outro. Foi um troca-troca pois queríamos provar todos.

Eu comi um risoto de camarão VG ao limão (divino), meu irmão comeuum peixe com purê de banana da terra que era um escândalo, havia uma massa com camarão tb muito boa. A variedade do cardápio com pitadas inusitadas e criativas me fez ficar muito animda de voltar uma segunda vez. Fechamos com sobremesas que não se come em qualquer lugar. Eu escolhi um suflê de bananada com calda de catupiry que era de comer ajoelhado, com pedacinhos do doce no meio do suflê fofo. Foi um super aniversário, astral, regado a uma cozinha que em Salvador cada vez mais se apresenta.
Falemos pois da minha segunda vez no Lafayette, semana passada, num jantar de sexta feira, com minha amiga Gisa. Ao chegar, estava tão cheio que a espera pelas mesas na varanda (é o mais legal mesmo) quease nos fez desistir. Mas nos ofereceram o salão com ar condicionado e topamos. Só tinha a gente no salão, que era ok, dava para ver a vista mas há coisas que preciso registrar:
- o ar condicionado estava pingando formano pocinhas no piso de madeira, na passagem entre as mesas.
- havia pessoas pssando com vassoura pelo sãlão
- E o garçom... Bom, realmente não foi o mis atencioso baiano que eu encontre. Gisa até comentou: "acho que ele está bravo com o restaurante ou com a vida".
Sentadas, pedimos uma taça de vinho branco e os bolinhos de aipim com camarão. OBA! Tudo continuava igual, pensei. Delicioso, macio, saboroso e com a pimentinha então....













Bom, fomos aos pratos. Já olhando o cardápio o achei mais básico, menos impressionante do que da primeira vez. Peixe com legumes???Á procura de algo mais diferente, fui no risoto de lagosta com manteiga de trufa. Gis escolheu o camarão empanado com risoto de legumes. Meu prato estava muito gostoso. Talvez o risoto pudesse estar um pouco menos cozido mas estava brilhante, aveludado e a lagosta muito boa.





Apesar de toda a demora e lentidão no serviço (esse achei realmente péssimo), estava ainda feliz como uma criança e pedi meu suflê de bananada! Depois de horas, veio! Sem graça. Lotado de canela em cima. Sem banana. O gosto erade açúcar, apenas. E canela. E a calda, era um leitinho, de tão ralo e sem gosto. Pedi uma porção de catupiry a parte, para ver se melhorava. Nada. Me trouxeram mais da mesma calda insossa. Deixei tudo de lado. Não comi mais, disse que não tinha gostado e mesmo assim, me cobraram quando chegou a conta, salgada.

Fui embora do Lafayette tendo degustado uma boa comida mas não comemorei e nem de longe repeti aquela fabulosa experiência anterior. Uma pena.

Cotação do Lafaette que já foi colher de sopa... Agora, eu poria uma colher de sobremesa, pois o custo benefício nao valeu.
bjs

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