Passamos um sábado de sol na cidade e, como sempre, é uma delícia. Ninguém sabe bem porque é um delícia já que não há muito o que se fazer a não ser andar pelas ruas, entrar nas lojas, comer chocalate e comer. Ah! e comer também.
Sendo assim, entre uma andada e outra pelas ruas do centro, antes do almoço, eu e meu irmão ficamos curiosos com um local lotado, pequeno, intitulado "Pastelão do Maluf". Os paulistas da trupe me disseram que era famoso. Aí mesmo que eu quis provar. Arranjei um sócio e fui lá ver qual é. Ainda bem. Pois o pastel é imenso! Vale por um almoço!!!
Isso que vc está vendo na foto é um pastel só, partido ao meio!

Pedimos o sabor tradicional: do Maluf, que significa carne com ovos.
E a referência do nome Maluf é o do próprio, o político, aquele que rouba mas faz, enfim, sr. Paulo Maluf. O cara está em todas as fotos, estampado com destaque na fachada da pastelaria. Mesinhas disputadas à tapa na calçada colaboram com o burburinho.
Funciona assim: vc vai no caixa e faz seu pedido. A moça te dá um papel com uma senha. Aí vc fica esperando sua vez. Pedido a pedido, saem bandejas e mais bandejas. Me senti até mal de estar ali esperando um só pastel porque o povo quando vai, pede logo de monte, pro almoço mesmo.
Foi uma experiência e tanto comer o tal pastel. A Massa é muito crocante, sequinha (sem gordura sobrando da fritura) e o recheio é sem miséria. Vai até as pontas do pastel, fique tranquilo.
Bom, com essas, o próximo ano já está resolvido na família: em vez de almoçar naqueles restaurantes caros de Campos, vamos de Pastelão do Maluf!!! É nóis!!!!
Cotação A BOca: colher de sopa pro pastelão do Maluf!!!
Nota: na fachada, além de mil fotos do Maluf, há o registro de vários famosos. Porém, alguns deles, nem o dono sabe o nome. E isso não é problema. Veja aí o menino da Malhação. Afinal, qual o nome dele mesmo??????




com um vinho branco, é colher de sopa, de sei lá mais o que, na certa! 


Para fazer as vezes do vinho, que libera o amido do arroz e faz com que o risoto fique aveludado, como não tinha vinho branco aberto, experimentei um pouco de tequila (ficou muito bom!). Joguei na panela e deixei evaporar.
Quando o arroz estava começando a cozinhar mas ainda bem cru por dentro, coloquei o molho de tomate para que cozinhasse tb o arroz.
Quando o arroz estava no ponto (aquele al dente, levemente durinho dentro), coloquei o queijo e misturei bem, até derreter. Não esperei derreter tudo, não. Deixei uns pedacinhos.
Desliguei o fogo e coloquei uma boa colher de manteiga.
Dica: o risoto é bom de comer na hora. Mas desde o momento em que vc tampa a panela, deixe uns 5 minutinhos descansando, antes de servir.
PRONTO! A consistência dele ficou maravilhosa. Note que eu não coloquei parmesão para dar a liga. O gorgonzola já é um queijo bem cremoso e vai dar uma textura boa no seu risoto, sem precisar misturar o gosto desses dois queijos tão fortes. Também não coloquei sal, não precisa.





Cotação do A Boca para o Donana: colher de sopa, concha de feijão e o que mais vier












E a bichinha que depois me contou que ficou nervosa de cozinhar pra mim! Me poupe! Mineira total.

